Batalha
"Quem não teme a guerra e gosta da batalha é louco.
Quem teme a guerra e precisa ir à batalha é corajoso."
A Batalha das Árvores
Publicado por Rowena em 12/1/2013 (2522 leituras)
Estas são as estrofes que foram cantadas na Batalha das Árvores, ou como outros a chamam, a Batalha de Achren, que foi por causa de uma corça branca e de um cachorro; e eles vieram do Inferno e Amaethon ap Don os trouxe.
E, portanto, Amaethon ap Don e Arawn, Rei de Annwn, lutaram. E havia um homem nessa batalha: a menos que seu nome fosse conhecido, ele não poderia ser vencido. E e havia uma mulher chamada Achren no outro lado e, a menos que seu nome fosse descoberto, seu exército não poderia ser vencido. E Gwydion adivinhou o nome do homem e cantou as duas estrofes seguintes:
De cascos firmes é meu corcel impelido pelas esporas;
Os altos galhos do amieiro estão em teu escudo;
Bran és chamado, dos ramos brilhantes.
E assim:
De cascos firmes é meu corcel no dia da batalha:
os altos ramos do amieiro estão em tua mão:
Bran, pelo ramo que carregas,
Amaethon, o bom, prevaleceu.
Numa multiplicidade de formas estive
Antes de assumir aspecto consistente.
Uma espada fui, estreita, matizada:
Acreditarei quando for manifesto.
Uma lágrima fui no ar,
Fui a mais sombria das estrelas.
Uma palavra fui entre letras,
Fui um livro na origem.
Dos faróis fui a luz
Um ano e meio.
Fui uma ponte que se prolonga
Sobre três vintenas de fozes.
Fui um percurso, uma águia fui.
Um barco fui nos mares.
Fui um complacente no banquete.
Uma gota fui num aguaceiro.
Fui uma espada no aperto da mão,
Um escudo fui em batalha.
Fui uma corda numa harpa,
Disfarçado por nove anos
Na água, na espuma.
Fui uma esponja no fogo,
Fui madeira na moita.
Não sou aquele que não cantará
Um combate, embora pequeno.
O conflito na batalha das árvores dos ramos.
Contra o Guledig de Prydein
Passaram ali cavalos principais,
Esquadras cheias de riquezas.
Ali passou um animal com grandes mandíbulas,
Nele havia uma centena de cabeças.
E uma batalha foi lutada
Sob a raiz de sua língua
E há uma outra batalha
No orifício de seu olho.
Um negro sapo desajeitado
Com uma centena de garras.
Uma cobra salpicada com crista.
Por causa do pecado, uma centena de almas
Atormentada será em sua carne.
Estive em Caer Fefenir,
De lá se apressaram pastos e árvores.
Menestréis cantavam,
Bandos de guerreiros perambulavam
Na exaltação dos britanos
Que Gwydyon realizara.
Havia um apelo ao Criador,
A Cristo por interesses,
Até o momento em que o Eterno
Libertasse aqueles a quem fizera.
O Senhor respondeu-lhes
Pela linguagem e elementos:
Tomai a forma das árvores principais,
Arranjai-vos em ordem de batalha
E refreai o público
Inexperiente na batalha mão a mão.
Quando as árvores foram encantadas,
Na expectativa de não serem árvores,
As árvores sussurraram suas vozes
De cordas de harmonia,
As disputas cessaram.
Interrompamos dias tristes,
Uma mulher refreou a grande desordem.
Ela chegou totalmente encantadora.
O cabeça da fileira, o cabeça era uma mulher.
A vantagem de uma vaca insone
Não nos faria ceder o caminho.
O sangue dos homens até nossas coxas,
Os maiores dos esforços mentais importunos
Realizados no mundo.
E acabou-se
Por refletir sobre o dilúvio
E sobre o Cristo crucificado
E sobre o dia do julgamento iminente
Os Amieiros, cabeça da fileira,
Formaram a vanguarda.
Os Salgueiros e Sorveiras
Chegaram tarde para o exército.
Ameixeiras, que são raras,
Indesejadas pelos homens,
As esmeradas Nespereiras,
Verdadeiros objetos de disputas.
Os espinhentos arbustos de Rosas
Contra uma multidão de gigantes.
A Framboesa refreou,
O que é melhor falhou
Para a segurança da vida.
A Alfena e a Madressilva
E a Hera na sua frente.
Como o Tojo, para o combate
A Cerejeira foi provocada.
A Bétula, apesar de sua mente elevada,
Atrasou-se antes que ele fosse enfileirado.
Não por causa de sua covardia,
Mas por causa de sua grandeza.
O Liburno tinha em mente
Que tua natureza selvagem era estranha.
Pinheiros no pórtico,
A sede da controvérsia,
Por mim grandemente exaltados
Na presença dos reis,
Os Olmos, com seu cortejo,
Não se afastavam um pé.
Ele lutaria com o centro
E com os flancos e a retaguarda.
Aveleiras, julgou-se
Que amplo era vosso empenho mental.
A Alfena, feliz a sua parte,
O touro da batalha, o senhor do mundo,
Morawg e Morydd
Tornaram-se prósperos em Pinheiros.
Azevinho, ele estava matizado de verde,
Ele era o herói.
O Espinheiro, cercado de ferrões,
Com a dor em sua mão.
O Álamo foi coberto,
Ele foi coberto na batalha.
A Samambaia, que foi saqueada,
A Giesta, na vanguarda do exército, nas trincheiras foi ela ferida.
O Tojo não se saiu bem,
Porém o deixou estendido.
A Urze foi vitoriosa, afastando em todos os lados.
O povo comum ficou encantado
Durante o tempo originando-se dos homens.
O Carvalho, movendo-se rapidamente,
Diante dele estremecem céu e terra.
Um valente porteiro contra um inimigo
Seu nome é considerado.
As Campânulas Azuis combinaram-se
E provocaram uma consternação.
Ao rejeitar, foram rejeitadas
Outras, que foram perfuradas.
As Pereiras, as melhores invasoras
Em tempo de conflito na planície.
Uma lenha muito colérica,
O Castanheiro é acanhado,
O opositor da felicidade.
O jato tornou-se negro,
A montanha tornou-se curvada,
As florestas tornaram-se um forno
Existente outrora nos grandes mares
Desde que foi ouvido o grito:
Os cimos da Bétula cobriram-nos com folhas
E transformaram-nos e mudaram nosso estado enfraquecido.
Os ramos do carvalho apanharam-nos numa armadilha
Do Gwarchan de Maelderw.
Rindo no lado do rochedo,
O senhor não é de uma natureza ardente.
Não de mãe, nem de pai,
Quando eu fui feito
Criou-me o meu Criador
De poderes nove vezes formados,
Do fruto dos frutos,
Do fruto do deus primordial,
De prímulas e florações da colina,
Das flores de árvores e arbustos.
Da terra, de uma trajetória terrena,
Quando eu fui formado
Da giesta e da urtiga,
Da água da nona onda.
Fui encantado por Math
Antes de me tornar imortal,
Fui encantado por Gwydion,
O grande purificador dos britanos,
De Eurwys, de Euron,
De Euron, de Modron,
De cinco vezes cinqüenta homens de ciência,
Mestres, filhos de Math.
Quando a remoção ocorreu,
Eu fui encantado pelo Guledig.
Quando ele estava meio queimado,
Fui encantado pelo sábio
Dos sábios, no mundo primitivo.
Quando tive um ser,
Quando a multidão do mundo estava em dignidade,
O bardo ficou acostumado aos benefícios.
À canção de louvor estou inclinado, que a língua recita.
Eu toquei no poente,
Dormi em púrpura.
Verdadeiramente estava no encantamento
Com Dylan, o filho da onda.
Na circunferência, no meio,
Entre os joelhos de reis,
Dispersando lanças não afiadas
Do firmamento quando vieram
À grande profundeza, dilúvios.
Na batalha haverá
Quatro vintenas de centenas
Que dividirão de acordo com sua vontade.
Eles não são mais velhos nem mais jovens
Do que eu mesmo em suas divisões.
Um milagre, Canhwr nasceu, cada um de novecentos.
Ele estava comigo também,
Com minha espada manchada de sangue.
Foi-me atribuída honra
Pelo Senhor e a proteção estava onde ele estava.
Se eu for aonde o javali foi morto,
Ele comporá, ele se decomporá,
Ele formará linguagens.
O radiante de mão forte, seu nome,
Com um raio ele governa seus números.
Eles se espalhariam numa chama
Quando eu tivesse de ascender.
Fui uma cobra malhada na colina,
Fui uma víbora no Llyn.
Fui um bico encurvado cortante,
Fui uma lança furiosa.
Com minha casula e tigela,
Profetizarei não erroneamente
Quatro vintenas de fumigações
Sobre cada um o que trarão.
Cinco batalhões de braços
Serão apanhados por minha faca.
Seis corcéis de matiz amarelado,
Uma centena de vezes melhor é
Meu corcel amarelo claro,
Rápido como a gaivota marinha,
A qual não passará
Entre o mar e a margem.
Não sou eu proeminente no campo do sangue?
Sobre ele está uma centena de capitães.
Carmim a pedra do meu cinto,
De ouro é a borda do meu escudo.
Não houve ninguém nascido na brecha
Que tenha estado a visitar-me,
Exceto Goronwy
Dos vales de Edrywy.
Compridos e brancos os meus dedos,
Faz muito tempo que fui um pastor.
Viajei na terra
Antes que eu fosse versado no conhecimento.
Viajei, fiz um circuito,
Dormi numa centena de ilhas,
Numa centena de fortalezas habitei.
Vós, inteligentes Druidas,
Declarai a Arthur
O que há mais antigo
Do que eu para eles cantarem.
E um veio
Da reflexão sobre o dilúvio
E do Cristo crucificado
E do dia do julgamento futuro.
Uma gema dourada numa jóia dourada.
Sou esplêndido
E ficarei livre
Da opressão dos ferreiros.
"As três velas que iluminam a escuridão:
Verdade, Natureza e Conhecimento." Tríade irlandesa.
"Estou na batalha da vida, travando as minhas lutas.... e isso é muito bom porque estou vivo... quando esta batalha acabar, então terei perdido a guerra... e nesse momento, a luta já não vai mais importar." (Erzenildo)
BATALHA DAS IDEIAS
.
Eu também quero me manifestar
Contra o que está a me incomodar
Neste País e também no Planeta
Uns marcham com gritos de guerra
Outros brigam como se fossem feras
E eu me manifesto com a caneta.
.
Criticamos os desvios do erário
Nas construções dos estádios
De futebol para a Copa
Mas só tem direito de criticar
Aquele que se põe a gritar
Estando do lado de fora.
.
Todo aquele que vai às arenas
É conivente com a triste cena
Do roubo do dinheiro do povo
Quem grita das arquibancadas
Não tem direito a mais nada
Além de considerar-se um bobo.
.
Eu quero um País sem corrupção
No qual a pacífica população
Possa ter acesso às riquezas
Traduzidas na saúde, educação
Segurança, transporte, recreação
E ao bom alimento na mesa.
.
Mas rechaço o oportunismo
De podres partidos políticos
Que promovem a baderna
Transformando as manifestações
Cheias de boas intenções
Em verdadeiros cenários de guerra.
.
Todo ato violento deve ser reprovado
Seja ele do povo ou do Estado
Para que a vitória se eternize
Porque as lutas inteligentes
Fazem surgir nas mentes
As mais profundas raízes.
.
Grite nas ruas e sussurre aos ouvidos
Ideias que criem conceitos definitivos
Mas que a nossa luta seja harmônica
E se lembre que a arma mais eficiente
Para mudar o que nos faz descontentes
É a poderosa urna eletrônica.
Quem trabalha é gente boa,
quem não batalha fica à toa,
passa a vida vadiando,
usurpando outra pessoa.
...A batalha do dia a dia está tão árdua que faz do cidadão comum um corajoso soldado que infelizmente luta sem proteção e desarmado numa luta covarde e suja onde ele se vê cercado por todos os lados.As leis dizem nas entrelinhas que o povo só tem mesmo é o direito de sofrer calado...
Há dias em que a tristeza
Se funde à depressão
Numa batalha insana e descomunal
Ambas, com a única intensão
De roubar-me a alma e destruir o que restou de meu coração.
Esquecem-se que não há nada mais
Com que eu possa me preocupar
O que havia em mim vc já levou
Coração pra quê?
Se só sobrou dor.
Alma pra quê?
Se vc era o sopro de paz
Que enchia meu espírito.
Que levem logo coração e alma sem cerimônia.
O vazio, o nada, ainda é melhor
Do que este sentimento de impotência
De nada poder fazer
Esta ausência, esta ânsia que não pode ser suprimida
Desejo... De sentir o ar que exalas me preencher
E sentir-me "vivo" de novamente...
Em uma batalha a tentação de se recolher e esperar curar as feridas e grande. Mas uma batalha só se vence batalhando.
Mesmo que um rei derrote seu inimigo em batalha, isso não adianta nada. Há outros exércitos, menos numerosos, de filósofos e cientistas, e seus atos determinam o verdadeiro triunfo ou derrota das nações.
Não desista em meio a uma batalha, respire, descanse e ore, pois o Senhor dos exércitos esta com você, estrategista de guerra nunca perdeu uma batalha a vitória virá creia.
Em tempos de guerra o melhor a fazer é orar, ferimentos são inevitáveis em meio a batalha, por isso a armadura de Deus é essencial, revista-se dela.
Existem dias em que você trava uma batalha sozinho e ninguém vê, mas que vão falar e até te criticar caso você possa comemorar.
Às vezes, a alma do combatente sangra não por causa da batalha em si, mas por estar sempre comparando-se com quem na visão dele já venceu a guerra inteira.
Sergio Junior
Quem merece ser honrado com o preconceito é o neutro, pois ele assiste nos bastidores a batalha de ignorantes.