Basta
A verdade da palavra sempre é transmitida com sentimento.
Basta um simples olhar, para que a simplicidade da entidade "EU", demonstre o seu íntimo
Das piores prisões, a ignorância tem seu lugar de destaque. Ser livre não basta o seu ir e vir, mas ter plena liberdade para pensar e agir fora dos currais dogmáticos das influencias psicossociais ao qual o ser está inserido.
Se sou filósofo, não é necessário colocar minhas ideias na tua cabeça. Basta incutir a dúvida. Assim posso garantir que pensará mais semelhante a mim do que eu mesmo.
Natal no mundo
Não basta escrever sobre aquele menino nascido numa manjedoura há cerca de 2 mil anos, natal era o princípio da luz divina encarnada na efémera passagem do homem na terra, o princípio da esperança nos homens. O princípio do deslocamento terreno e divino, o Natal era o momento de acontecer.
E acontecia!
Acontecia natal, na luz e nas sombras dos homens, na esperança e na desesperança, na partilha e na solidão.
E nasciam palavras e poemas, nascia amor!
E algures, o vazio do mundo continuava a existir.
Mulheres continuavam a dar à luz em terrenos de guerra, a fome a espreitar os olhares moribundos, os mendigos a arrastarem-se por entre as paredes grossas das catedrais. O sangue a jorrar nas paredes vazias, em terras inóspitas
Os barcos continuavam a despejar homens, mulheres, crianças nos mares da Europa. Nessas madrugadas de Natal, não havia lareira, nem mesas fartas, o medo alastrava-se nas frágeis embarcações, alagavam-se os dias de sentimento exaurido e triste. A fome, o frio, entranhava-se na dureza dos corações amargurados e desistentes.
E acontecia!
E de novo acontecia, a dor e a esperança, a anunciação, a fuga para uma terra prometida.
A coragem revestida duma amálgama de pranto e desconsolo!
O deslumbramento e o desassossego dos homens, numa terra minada pelo desespero.
E acontecia!
Uma criança que chora, outra que que desfaz embrulhos sem olhar para algum, a fartura a confundir o sentimento de injustiça.
Mesas fartas, mesas luxuosas, o cheiro a açúcar e canela, e o vazio opaco, invisível em cada uma delas!
Mesas de pedra, vazias, geladas! O aconchego frio das pedras das catedrais, crentes que passam, homens de boa vontade estendendo um pedaço de pão, um cobertor para enganar o frio, uma sopa quente. Uma fotografia esquecida, memórias onde a família ainda era um conceito de paz e estabilidade.
E homens e mulheres percorrendo as ruas vazias e frias de uma cidade qualquer, e homens e mulheres cansados dos dias, ouvindo os sinos de uma aldeia adormecida.
E o fluxo dos homens desesperados procurando a salvação!
E Natal acontecia!
São Gonçalves.
Só tua Graça me basta, que todos os dias da minha vida sejam assim, e que eu não enxergue outra necessidade na minha felicidade, mesmo quando a neblina densa dos dias escuros vierem como uma onda forte me afogando e apagando meus passos.
Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse, ouvir o que tenho pra falar, no simples olhar, seria o bastante pra dizer que o a amo❤
Você se acha muito especial mas não é,
pois todos tem a sua especial personalidade. Basta descobri-la, e satisfazer-se humildemente...
Ano de chuva!
A chuva é essencial
no brotar do verde novo
não precisa um temporal
basta o sustento do povo
mas que venha pro Natal
e fique pro no Ano Novo.
Para alguns, basta o vento soprar a favor para seguir adiante; para outros, é necessária uma ventania.
Meu chão!
É com a enxada que puxo
a semente pra esse chão
não trabalho pra ter luxo
basta o dinheiro do pão
tenho a terra que repuxo
boto a comida no bucho
e agradeço ao meu sertão.