Frases sobre Barco
Navegando até o céu
Construí meu próprio barco
É um barquinho de papel…
Como ele é bonito!
Basta eu fechar os olhos
Que ele cruza o infinito
E navega até o céu.
Então te entrega o meu beijo
E me traz o teu abraço…
E rema por este rumo
Com tanta intensidade…
O meu barquinho tem nome,
Eu o chamo de SAUDADE.
De-me sua verdade e estaremos no mesmo barco caso contrário não bata na mesma tecla arranque-a do teclado ...
(Vinicius M Bastos)
Barco a vela
Dentro do meu barco, começo a remar
Numa direção reta
A ignorar a vela que estava presente no mesmo
Manusear um barco é mais difícil do que eu pensava
Perco o meu equilíbrio e o meu barco vira
Caio na água, que surpreendentemente não estava gelada
Puxo o meu barco e retorno a uma superfície
Subo nele de novo e volto a remar
Mas não tem progresso, a correnteza está puxando o meu remo
Luto contra ela, mas depois de tanto tempo, minhas mãos enfraquecem e soltam o meu remo
Entro em desespero, agora não tenho como controlar o meu barco
Então o vento vem e movimenta aquela vela do barco que antes não me tinha utilidade
Começa a ir em uma direção que eu desconhecia
Mas não deixa de ser linda
Ilhas que eu nunca vi
E provavelmente nunca veria
Se eu não tivesse largado
Aquilo que me prendia.
Não deixe a solidão
transformar sua vida,
Em um pesadelo levando seu barco ao naufrágio,
Mas deixa Deus tomar o rumo do seu barco e te entregar
A verdade felicidade.
Estava com ela dentro do barco
No meio do nada ou mais longe
O sol queimava a tez morena dela
E o sal em seu corpo brilhava como pequenos cristais
O vento balançava seus cabelos que tocavam meu rosto
Como pequenos dedos em um balé
E seu sorriso ...
Iluminava o mundo ao redor
Chegando a ofuscar o sol que brincava com o ventos
A correnteza os levou para longe
Onde não se ouvia mais nenhuma voz humana
Nem a nossa que agora falava com toques e presença
Era tão perfeito estar ali
Ao lado daquela que queria por toda a minha vida
Segurando a mão da única que amei
A imensidão do mar
A grandeza do sol
São insignificantes
Comparados ao universo de nosso amor
Enquanto vejo o barco passar
Morro afogado sem saber nadar
Mirando o destino que queria ir
No rastro do barco que me deixou aqui
Agora ele atraca em outro lugar
Âncora de esperança me fez afundar
E quando a Vida teima em não colaborar, mantém a roda do leme firme e deixa o barco manobrar.
Em algum porto seguro há de atracar.
Não existe insistência.
Na vaga sensação
De amar... Não se ama só.
Deixa que barco navegue
Até que encontre um porto seguro.
Não é hora de voltar atrás
A vida segue e cada segundo
Novas sensações
São momentos
A felicidade consiste
Em fagulhas que eternizado
Na lembrança
Viva o hoje sem lembrar do amanhã.
não, não tomei outro caminho, nem outro barco, nem outro rio...sigo a voz que talha o meu silêncio.
Dia de Ano
Barco branco no mar
no dia de ano sonhar
sorrir, fotografias na areia
brincar, nadar sereia.
Com conchas ouço o vento soprar
venta agora em algum lugar,
e lembranças na mala e no peito,
tudo junto com sonhos, desejos...
No PARALELEPÍPEDO
PARALELEPIPEDEI com os braços ABERTOS
para não cair, SONHEI que CHOVIA
GUARDA CHUVA aberto
e não tinha ninguém por PERTO
Sozinho CONTINUEI
do dia à noite passei,
Ano entra E sai
NINGUÉM VÊ MAIS...
a VIDA VOA
mas a vida ainda é MUITO BOA.
No PARALELEPÍPEDO
PARALELEPIPEDEI com os braços ABERTOS
para não cair, SONHEI que CHOVIA
GUARDA CHUVA aberto
e não tinha ninguém por PERTO
Sozinho CONTINUEI
do dia à noite passei,
Ano entra E sai
NINGUÉM VÊ MAIS...
a VIDA VOA
mas a vida ainda é MUITO BOA.
Hoje, quero um barco bem resistente, que suporte a travessia de um mar sem fim e,
quando lá chegar, as minhas lágrimas não
sejam responsáveis por adulterar as águas
do mar.
Não precisa prometer “mundos e fundos”, que serão felizes para sempre e depois abandonar o barco. Basta comparecer e ficar para todo e qualquer momento, por melhor ou pior que ele seja! Isso é raríssimo.
NAUFRÁGIO
Quem me leva para Galiza?
Meu barco ficou atolado
Quase afundado
Na Boca do Inferno
De Cascais da Costa da Guia
Inda quase a noite era já de dia
Com o leme despedaçado
Quando eu apontava no caderno
O norte onde eu queria
Alcançar a terra do meu fado.
Quem me leva para Galiza?
Às minhas amadas ilhas de Cies e Ons
Mágicas de vidas de outros sons
E tantas saudades das Sisargas
E a amada de San Simon
Onde repousa o coração
Do amigo das costas largas
Que a onda arrebatou em Medal
Na trágica noite do temporal...
Quem me leva para Galiza?
A terra verdadeira dos meus astros...
Se lá não voltar em vida
Certinho será na muerte
Consorte
Requerida
E então abraçarei meus avoengos
Velhinhos mas solarengos
Os meus saudosos Castros.
(Carlos De Castro, in Boca do Inferno de Cascais, 02-07-2022)
Cabe somente a nós dar um basta, nos apropriarmos do leme do barco da nossa vida e seguir a rota do nosso coração em busca de uma vida com mais sentido, ao invés de tentar controlar situações que não estão em nosso poder decidir e definir da maneira que desejamos.