Frases sobre Barco
Liderança
Quando o barco a vela perde o rumo
Muitos hão de revelar em cada ato
Que quem mais serve, mais acerta o prumo
E em verdade, o que se vê é o óbvio fato
Mas em verdade, também se vê que o insensato
Ansioso por Poder não gera insumo
E por não saber ter fino trato
Leva o barco ao ermo, ou mesmo ao fundo.
Esse pouco cresce, descompensado
Não aceita hierarquia, e se mostra inculto
Se reportando ao mediato
De saber parco, vê-se, assim, astuto
A liderança se estampa evidente
Naquele que respeita e assegura
Equilíbrio constante e convincente
Mantendo base e estrutura.
Rayme Soares
Quando o navio afunda, os ratos são os primeiros a abandonar o barco.
Vamos pensar um pouco. Há ditados bíblicos que fazem parte do cotidiano da população. Quando o barco está afundando, os ratos são os primeiros adeixar o navio. A voz do povo é a voz de DEUS. Essas são frases famosas que ouvimos em nosso dia a dia. São frases antigas, que devem ser levadas em consideração em nosso cotidiano. Haja visto que o ser humano já errou tanto, que aprendeu com seus erros.
Quem não lembra do 13 de janeiro de 2012, quando o capitão abandonou o transatlântico Costa Concordia. Uma tragédia que deixou muitos mortos. O capitão resolveu passar com o navio raspando a praia, mas este afundou. Está semana também vimos algo parecido, um barco afundou na travessia da África para a Europa,matando muitas pessoas. O capitão também abandonou a embarcação, sem prestar auxílio aos passageiros. O que chama atenção é a covardia de não assumirem seus feitos. O primeiro desviou a rota original. O segundo fazia uma travessia ilegal. E quando o navio começou a afundar, ambos correram como ratos.
Isto faz lembrar as propagandas político partidárias dos últimos dias. Com a possibilidade real do atual governo vir a sofrer um impeachment, os partidos hora apoiadores do governo estão mudando seus discursos. Ou seja, abandonando o barco. Sabem de muitas coisas erradas, são cumplices.
Devemos ter muito cuidado ao julgarmos nossos salvadores, podem ser apenas ratos travestidos de bombeiros.
Paulo Cesar
Você pra mim é o mar que navega meu barco por onde quer que eu vá o vento que sopra as velas é sua voz quando sussurra em meu ouvido palavras que me deixam a deriva sem direção a navegar mais quando olho pra você o caminho se faz por si só como obra do destino.
A vida é um barco que navega sobre um mar de mentiras.
E quando esse barco afunda você se afoga em toda realidade.
Á DERIVA
Estou à deriva tal barco neste mar que é a vida
Navegando por entre as ondas
Neste mar turbulento que ela tem sido
Dias de acalmia
Dias de tempestade
Dias de sol
Dias de chuva
Noites escuras
Noites estreladas
Procurando ao longe o farol
O farol que me guie para um porto seguro
Já o vislumbrei
Mas voltei a perdê-lo
Neste momento de tempestade
Procuro simplesmente sobreviver
Tentando não naufragar
Mesmo à deriva preciso navegar
Com esperança
De um dia porto seguro vou encontrar
Meu pequeno barco, acostumado a enfrentar os mares bravios e a superar distâncias pelo simples prazer da Aventura, um belo dia
sofreu uma avaria. Chocou-se com o Desânimo e eu o ancorei no Cais da Rotina.
E ele ficou lá, suportando a Inércia, e as águas rasas convidaram-no
a bailar no suave ondular da Apatia. Sem pressa e sem esperança. Depois de algum tempo, eu o emprestei para seres que se diziam portadores da Segurança e sabedores das grandes Verdades da Vida.
Prometeram levar o meu barquinho para novas águas onde, diziam eles, estava a Felicidade, de mãos dadas com a Realização. Mesmo temendo muito entregar o comando do meu barco, que apenas a mim pertencia, eu o fiz, mesmo assim.
E percebi que, em pouco tempo, estes provedores de Esperança nada mais eram que Aventureiros e, ao me devolver o barco, o casco dele sofrera os impactos da Desilusão.
As águas sempre mornas que acalentavam a Persistência foram se tornando turvas e antes que meu barco afundasse na Descrença, ou ficasse à deriva da Sorte, eu o amarrei com as grossas cordas do
Medo.
Estagnado e coberto pelo manto da Covardia, ele permaneceu assim, por muito tempo.
Já não importava se era noite ou se era dia. As horas se arrastavam
e eu pensei que o melhor seria carregá-lo até à margem, para que
nunca mais fosse machucado pelos Riscos.
Um belo dia uma gaivota, voando baixinho, viu o meu barco. Senti em seu olhar que o Fascínio lhe despertou um sorriso.
Nesta hora, um misto de vergonha tomou conta de mim. Afinal ele estava mal-cuidado e em toda sua extensão havia manchas escuras, causadas pela ausência total da Motivação.
Mas a Gaivota não olhou detalhes. Onde havia ausência de Beleza,
ela via Capacidade. Em meio aos escombros e às folhas secas que cobriam o fundo do barco, ela via Espaço para o Novo.
No sobrevôo dela, eu li as mensagens. Estavam claras e nítidas.
Um piado forte foi o que acendeu a Propulsão da Motivação, e eu percebi que dentro do Barco havia um par de remos. Esta constatação acordou a Ansiedade e eu soube que jamais seria a mesma pessoa, depois de saber que possuía a ferramenta necessária chamada Livre Arbítrio.
A Paz saiu de mim e uma fome gigante tomou conta do meu ser.
Entrei no meu Barco e fiz uma grande faxina.
Renovei as cores e, em instantes, ele parecia um grande Arco-Íris. Nesta hora as amarras se romperam e meu barco deslizou suavemente para dentro daquelas águas que, embora tão conhecidas, agora eram diferentes.
Muito rapidamente, com toda força da minha vontade, segurei os
remos. Eram pesados, e minhas mãos, há muito desacostumadas ao esforço, logo adquiriram calos. Senti dor.
Mas um piado bem forte me fez olhar para o alto, e lá estava o
Convite, nas asas da Gaivota, incentivando e estimulando. Sabia ela
que eu poderia fazer mais e melhor.
E fiz.
Superei o cansaço e venci as ondas, e, em pouco tempo, estava envolta
na Calmaria.
Meu barco, renovado pela grande Alegria de navegar, deu seu
máximo. Estava finalmente cumprindo seu destino.
Já não importava em qual porto chegaria.
Entre o mar e os céus
Lá longe! Entre o mar e os céus!
Na crista das ondas, um barco navega.
Da praia, aceno-lhe um adeus,
Sobre a branca areia, onde o mar se entrega.
Tão longe! No vasto horizonte,
Ainda se avista ao entardecer,
Por trás, a cor deslumbrante
Do vermelho e ouro, do sol a morrer.
Erecta, me atrai o fascínio
Da cena mais bela que hei imaginado!
E o sol, já no seu declínio,
Aureola o barco, qual fantasma alado.
A lua, em quarto crescente
Se eleva no céu, num traço oblíquo;
Emana tão fosforescente
Cor, azul celeste, que entro em delíquio.
Eflúvios da madre natura,
Envolvem meu ser, em mansas marés.
No sonho, um amor de lonjura,
Na renda de espuma, vem beijar-me os pés.
O barco se distanciou demais da margem, e ele para voltar vai levar o mesmo tempo que durou para se distanciar
TIMONEIRO...
No barco, SONHOS
No leme, FORÇA
No mar, CORAGEM
No horizonte, ESPERANÇA
No infinito, FÉ
No coração, AMOR!
Acima do ter, SER
Acima do falar, AGIR
Acima do julgar, COMPREENDER
Acima de tudo, AMAR!
Agora vai, timoneiro
Singra os mares,
Calmos ou revoltos mares existenciais
E... Sejas FELIZ!
Desistir da felicidade
Pulei do barco da vida
Naufraguei na solidão
E no fim de um grande abismo
Encontrei-me
Foi lá na solidão
Que descobri que nunca estive sozinha
Foi lá na solidão que encontrei companhia
Eu sabia que aquilo era necessário pra mim. Tão necessário como um barco perdido na escuridão de um mar furioso, precisa de um farol cintilante…