Barba
Sem nunca pedir permissão
Cresce a barba de qualquer menino
Uns anseiam, outros não
Tantas coisas mais acompanharão o menino
Autonomia, respeito, liberdade e também pressão
Coisas que um dia tanto quis o menino
A hombridade lhe será cobrada sem perdão
Aqueles que não aguentam, desejam voltar a ser menino
Sem poder realizar de forma alguma tal regressão
O mundo está cheio de homens com mente de menino.
A cada dia que passa, os indícios de velhice aumentam
A barba aumenta e enrijece; os olhos fecham e a visão enfraquece
Os aspectos físicos deterioram, mas os espirituais melhoram:
Mais experiente, mais confiante; menos curioso, mais racional e mais sábio.
A vida ganha sentido diferente,
Nos importamos menos com as coisas e mais com as pessoas.
Percebe-se que a egocentricidade é um traço de infantilidade,
A empatia é um traço de maturidade.
Perde-se e ganha-se,
O que importa é o que se ganha da perda e do ganho: experiência.
Essa experiência faz-nos transcender para a
Idade da Razão
Imitar Jesus não é usar túnica, sandálias, deixar a barba crescer (isso é imitar a moda do século I). Imitar Jesus é aplicar os seus valores e princípios à minha vida, que é única, assim como a sua.
O tempo é um pintor disleriado
Esculpidor de munganga
Deixou meu rosto enrugado
E a barba toda branca
Tempo, jumento empacado
Não enconomiza açoite
Dia e noite dando coice
Sem permitir ser montado
Nas cangalhas que tú traz
Pregadas nas tuas costas
Levaste minhas memórias
Do meu tempo de rapaz .
Vai jumento , vai…
PR JARDEL CAVALCANTE.
Ficar experiente vai além dos fios brancos na cabeça e barba, é ter a coragem de enfrentar a vida como ela é.
Eu me machuco tanto,Pareço uma criança de barba,A diferença que os meus machucados saravam,Com gaze.Os atuais,”Bem” o tempo dirá,Coração batia com alegria,Hoje com desconfiança do amanhã,Meu rosto liso se tornou,Áspero com o tempo,Mesmo com o paradoxo do tempo,A mesma criança ainda vive aqui dentro,Apenas mudou de costumes,Mas ainda tem fé,Que a maldade do mundo acabará,Mesmo a inocência e ingenuidade habitando um cara de barba,Fé que tudo mudará.
Ele:
Têm no olhar,uma poesia
Nos cabelos,as ondas do mar
Na barba,o mais lindo versar
E no corpo,um universo de estrelas
Nos abraços, meu sossego
Nos beijos, meu sonho
Nos olhos, meus desejos
Felicidade, é ser teus planos
Me embriago nesse amor
Meu coração sofredor
Se transforma em bela flor
É plantando que se colhe
É regando que surpreende
Meu amor te amo sempre
Autora: #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 21/11/2019 às 00:05 horas
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Sinto falta...
Dos abraços apertados que enroscam nosso cabelo na barba do amigo ou no brinco da amiga... de sentir os corações quentinhos, dos beijos fraternos...Das risadas altas, do olhar que sorri e do sorriso que substitui tantas palavras. Da família reunida em volta da mesa, do vizinho que vem conversar na porta, dos cultos na igreja e dos grupinhos que se formam depois, apenas pra bater papo. Nunca pensei que diria isso! Sinto falta... Daqueles que fazem parte da nossa rotina e que agora estão conosco somente pelo telefone. Daqueles que até conseguimos encontrar, mas que por enquanto não podemos tocar. Daqueles que sequer podemos visitar...
Simplesmente, sinto falta...♥️
Ainda agora enquanto fazia a barba me lembrava da figura do araque. Quem era o araque? Araque era tipo, a grosso modo, policiais genéricos. Deixa explicar melhor, certos indivíduos que possuíres de armas em casa que na intenção de guardar a residência, se defender de possíveis e potenciais bandidos de todos os lados, possuíam arma de fogo, com a mesma naturalidade como quem possuía um guarda-chuvas, o passado havia um certo abrandamento nesse sentido, pelo que vejo, não havia a exigência do porte de armas, qualquer um possuía em casa. Meu pai, inclusive, possuía uma, um três oitão, como se diz, popularmente, na gíria corriqueira, que diariamente polia, alisava com carinho, e punha óleo de maquinas Singer, para ta sempre calibrado, lubrificado na hora de atirar, hoje tenho a maior ojeriza a armas. Uma vez o vi atirando na rua, embaixo da calçada do vizinho, eram uma dez, onze horas das noite, pouco depois de fechar a venda, e o vizinho e o povo nem ai, era uma coisa banal de ver e ouvir, corriqueira, nada demais, perguntei: - Pai que é isso? Ele respondeu: - Bala fria! Depois eu soube que eram balas imprestáveis que podiam falhar na hora que precisasse. Mas, se não prestava era só jogar no lixo, mas, na cabeça dele tava jogando fora e aproveitando e treinando a pontaria, pratico! Mas, voltando a historia dos araques de policia, eram civis, possuidores de armas de fogo que pra não perder o dinheiro pela comprar do armamento de nenhum uso, ou uma vez na vida, graças a Deus, e por assistirem muito filme de ban-bang, certamente, sei lá, se ofereciam para ajudar os policiais de verdade. O comissário de onde eu morava, esse cargo deve ter sido extinto da policia, pois não ouvi mais falar, tinha uns cinco a seu dispor, que por questão de ética vou omitir os nomes, ou apelidos, iam buscar os malfeitores na unha, fosse onde fosse, bastava serem requisitados, o comissário e seus e esses bravos voluntários. E o mais interessante, soube que não ganhavam nada, serviço voluntario feito os dos hospitais, só que era atrás de bandido, algo mais dinâmico. Sei não hein? Duvido muito. Como é que o cidadão no conforto de sua casa e segurança, vai procurar sarna pra se coçar, sair trocando tiros por ai , se arriscando a morrer ou ficar aleijado, como se estivesse jogando vídeo-game. Só que tudo é muito real, ele lá. Pô do distintivo, na boa, fazia uma vaquinha, dava algum pros caras no final do mês, que davam a maior força, ali feito super homem, homem aranha, da TV, eram meus heróis de carne e osso, eletrizante, muito corajosos. Mas, sempre pergunto a policiais da reserva, insistindo em saber, sempre que tenho oportunidade e sempre me dizem, que, realmente, não ganhavam nada realmente, que os caras eram doidos mesmo, só pelo prazer da aventura, status, do que achava que é certo. Hoje vejo falar de milicas, policias de farda, agindo como se não fosse. Saudade desse Brasil mais puro e inocente de outrora.
Fecho meus olhos e lembro de nós dois juntos.
Lembro do seu beijo, do seu cheiro, da sua barba malfeita, do teu abraço confortável e quentinho, do seu cafuné na minha nuca, de quando eu bagunço seu cabelo, dos beijos no pescoço e na bochecha e de cada toque e momento.
Se alguém soubesse o quanto eu sou feliz e grata por ter você ao meu lado. O tanto que eu quero o seu bem e a sua paz. O quanto as vezes quero você do meu lado quando eu estou chorando ou triste. E o medo que eu tenho de não ter você mais aqui ou perto de mim.
Não quero perder a nossa amizade, a nossa irmandade, o nosso relacionamento, as nossas loucuras, as nossas conversas. Eu não quero perder o nosso a gente.
Prometi para mim mesma que não ia chorar e que eu ia me desapegar de você, mas eu não consegui. Você me faz tão bem, estava ali todas as vezes que eu precisei, me fez ter coragem de fazer coisas que eu achei que nunca mais ia fazer, soube me ouvi quando todo mundo nem me deu atenção, me emprestou seu ombro todas as vezes que eu precisava descansar e nunca reclamou do meu jeito de ser.
Você não tem noção do pânico que eu estou ou do medo de nunca mais te vê, do medo de suas promessas serem apenas palavras igual tantas pessoas já fizeram comigo, de não consegui olha para uma foto sua sem chora, de escuta sua voz nos vídeos que você manda e senti uma saudade insustentável e de fica sem chão de novo.
Independentemente de onde você vá, do que você tem de material ou do quanto de dinheiro você é capaz de ganha, vou sempre está com você. Vou sempre fazer tudo que sempre te prometi, te apoia em qualquer momento da sua vida, está lá para briga com você quando fizer merda, te aconselhar quando você precisa, ouvi cada áudio mesmo que eles sejam gigantes, sonha com você cada objetivo nosso, ser aberta á fala com você sobre qualquer coisa e nunca desistir de você e nem te julgar.
Não tenha medo de me contar as coisas, da minha reação quando acontece algo ou de desabafar comigo. Posso até ser brava e chata com algumas coisas, mas o seu bem-estar para mim vale muito mais que qualquer coisa.
Eu só quero que você saiba que independente do caminho que seguirmos, vou sempre te ama muito e você sempre vai ser a pessoa mais especial e importante da minha vida.
Então é isso! Sou grata por ter conhecido você e por fazer tanto tempo que estamos juntos sem dá as costas um para o outro ou de não desistir quando as coisas pareciam impossíveis.
Por último quero te dizer obrigado por tudo que você fez ou ainda faz por mim.
Homem terno
De terno
Que fique eterno
Fetiche eterno
Cheirar sua barba
Tirar sua gravata
Primeiro enlaco
Ficar bem juntinho
Tipo queijo com goiabada
As abotoaduras
Que charme
Tiro com a boca
Vidrada
Nos seus olhos
A camisa branca como algodão
Feita do mais puro algodão
Botão por botão
Que visão
Sua cinta com fivela de prata
Segundo enlaco
Seu sapato outro fetiche
Seu eu não gostar
Nem olho
Suas meias na mão
Jogo no chão
Descalço está com os pés no chão
Outra visão
Sua calça está no chão
Pasmem a sensação
Bom......
Continuem a imaginação
O teu sorriso doce.
A tua cicatriz que ainda observo.
Mesmo tentando esconder
com a sua barba.
Ainda assim, consigo ver.
A tua boca desenhada.
O teu olhar, que encanta.
Vontade de tocar no teu rosto.
E beijar suavemente os seus lábios.
Cabelos do rosto
Eu estou numa luta com a barba há anos. Ela cresce, eu corto. Ela se emaranha, eu penteio. Ela fede, eu lavo. Ela me considera um apêndice e eu acho que tem razão: me recobre a cara, controla o que entra e o que sai e ainda me coloca no meu lugar, aqui, atrás dela.
GENTE!!!!
Meu shampoo acabou, o cabelo grisalhou
Minha barba branqueou, a dívida cresceu
A preguiça se instalou
A barriga aumentou
A Aposentaria desvalorizou
A despesa cresceu
A geladeira, antes farta, está quase vazia
No armário pouca lataria sobrou
Antes, frutas e verduras, carnes, laticínios
Agora, quando muito, arroz, feijão e ovo
E então, meu povo?
Será que iremos comemorar o Ano Novo
Em 2022?
Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Meu amor de ontem
Ele havia chegado.
Foram 25 cinco anos de sertão. Barba por fazer, desodorante faltando, mal-cheiro falando.
Português capenga, só ficava rachando lenha, trabalho braçal mesmo. Verbalizar algumas palavras somente depois de uns goles de pinga.
Até que morava bem, num “igarapé” fresquinho às margens do Rio das Mortes, uns 100 quilômetros da cidade, na seca. Na chuva nem tiro ideia. Ventilação só do vento nos buritis.
Lugar bonito por lá. Tem duas estações: a seca e as águas. Ouvi dizer que vendem perfumaria nos alagados.
Vizinhança próxima, toda sorte de animais silvestres e rastejantes.
Ele me explicou bem como era feliz. E fez esta viagem com proposta de sermos mais unidos.
Na verdade fiquei embasbacada e pensando se o banheiro
tinha lixa de pé e “bidê”.
Olhei sua camisa de um algodão rústico e desbotado, seus pelos agora também descoloridos saindo revoltos entre os botões.
O vento derrubou meu chapéu panamá e ele não se inclinou para pegá-lo.
Disse que tinha hóspedes e muita pressa.
Saí da conversa com um calor sufocante e uma pergunta im- pertinente.
“Será ele o mesmo que tanto amei ?”
Ele virou Anhanguera e não o reconheci.
Lembranças, às vezes, é um lugar confortável.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Indecisão. Eis o mal do homem moderno.
Não sei se A ou se B,
Se aparo ou não a barba.
Se corto o cabelo,
Ou se deixo crescer.
Não sei nem o que sou,
Quiça o que quero fazer.
Só sei de uma coisa. O que com certeza eu não quero ser.
Aprendi com meu pai.
A não fazer como ele,
A não ser como ele.
A escolher não continuar como um homem moderno.
Mas então o que sou?
Um homem no tempo, fora de seu tempo?
Um ponteiro que se volta contra o relógio, eis o que sou?
Eu não sei.