Banquete
Não há nenhum abrigo neste estranho caminho em que sigo em meio a tantas armadilhas e escuridão. Onde estão os meus amigos que só sabiam dizer não e que estavam sempre me deixando em perigo em meio a tanta confusão!? -E quando eles tentaram me empurrar foram eles que caíram na escuridão! Onde é que eles estão? Onde está você que não quis segurar as minhas mãos? Preste atenção! Ouça o que eu digo! Eu ainda vou preparar um banquete na presença dos meus inimigos! Sou eu e eu mesmo comigo! ... E assim tranquilamente eu sigo!
Não me convide para participar de reuniões ao lado de gente falsa e mentirosa; não participo de banquete de hipocrisias.
Decida-se imediatamente pelo abandono do vicio de reclamar de tudo, de se alimentar de más notícias, de sofrer pelo que você nao pode resolver.
O banquete está posto mas você se alimenta se quiser.
Sobre política, fiel aos nossos valores e princípios inegociáveis, devo dizer com todas as letras, com todo valor axiológico, na sua essência morfológica e semântica, por favor, não me convide para este banquete de hipócritas!
Se as palavras autorais não valem nada, aquelas alheias, copiadas e coladas, muito menos. Não passam de flores murchas, roupas usadas e descartadas, restos de um banquete, onde muitos saciaram a fome.
Quando a fome está a nos corroer as vísceras, qualquer migalha que nos oferecem ganha proporções de banquete.
“As migalhas são o suficiente para quem não tem nada e faça delas a oportunidade para ir atrás de uma vida só de banquetes.”