Frases de Banho
Sem brigas.
Vamos combinar não mais brigar, prometeremos nos comportar, para que não haja discussões, que tal de xampu falar? Entramos no banho com os ingredientes básicos da paz a efetuar.
Água para começar, frasco a agarrar, agentes a base de silício. Ai que suplício...
Óleos de dimeticona e ciclometicone amacia teu cabelo.
Que perigo já, já, sai um ipsilone.
Surge o pantenol ou ácido cítrico que dará ao teu cabelo um brilho mítico. Será meu Thor, por Deus tenha dó, tem coisa melhor? Lembrei-me do espessante, todo xampu tem, deixa que eu lave, vamos com calma. Para o couro cabeludo não coçar, cloreto de amônio costumam colocar, ou o sódio, que ódio, nada mais é que o sal de cozinha, no cabelo a temperar. Uma boa lavada precisa ser dupla, lava-se uma vez para a sujeira retirar, e mais outra para limpinho ficar! Prestando atenção? Até aqui não brigamos... Foi só explicação.
Agora entra uma coisa chamada “modificador”, olha o que faz ele meu amor, dá densidade, cremosidade, também as cores e texturas, surgindo então o brilho perolado, seja caro ou barato é o que se vê no mercado.
Termino com o diestearato de glicol, tenha um pouco de semancol, a banheira já transborda água fora, escorregamos tal e qual caracol.
Faltam os impulsionadores de espuma, que sem eles em suma não há cabelo bonito, é a lauramida DEA e a cocamida DEA, derivados de ácidos graxos, fórmula tenebrosa que não acaba, está ficando chato.
Quer um aspecto de nuvem na cabeça, use trietilenoglicol, fica bem legal e a isso vamos pondo um ponto final!
Então estamos combinados, que permaneça assim, eu lavo seu cabelo e você a mim, não se briga por mais nada, sem papos complicados, só coisas lavadas. Agora que nossos cabelos estão limpos e macios, eu te balbucio no ouvido.
Vamos pra cama brincar de mucama, meu senhorio.
Lelê... lelê...
Estava peregrinando na Galícia, em direção à Santiago de Compostela, numa floresta de eucaliptos, subindo um monte, sob uma chuva fria e “fina”. Senti-me cansada e me sentei sobre um “tronco”. Estava com fome e sede. Comi um pedaço de pão e bebi um pouco da água que ainda restava. Mais que de repente, algo inacreditável aconteceu: “Entrei em estado de encantamento e tinha, apenas, uns 3 anos de idade. Estava em Vila Pereira, uma cidadezinha mineira onde vivi nessa idade, e vi aquela casa de telha vã onde morávamos, com uma bica colocada no telhado, por meu saudoso pai, para “aparar” água mas que usávamos para um banho delicioso e lúdico. Foi um dos únicos momentos da minha vida que conheci o que deve ser “felicidade plena” (milagre do Caminho de Santiago?).
Eu, eu não quero ficar sem ti,
quero viver agarrado, grudado,
feito carne e unha,
quero ser o seu batom
e a lingerie que te enfeita,
a água do seu banho,
mas o que eu quero mesmo,
é tirar a sua roupa,
sentir o gosto que o seu sabor tem.
hoje demorei mais do que o esperado pois enquanto a aguá caia bem devagar suas lembranças me aqueciam naquele banho terno, só então me dei conta a falta de quem mais queria comigo naquele momento.
Você disse que, quando chove, sempre procura o arco-íris. Mas, às vezes, não tem arco-íris. Daí o que você faz? Toma um banho de chuva e grita.
Escrito ou não escrito?
A palavra escolhida
Como uma flor
Colhida
Brota no nosso ser
Toma um banho de luz
Começa a florescer
Ao dia aparecer
Um orvalho a escorrer
Cai no chão
Do poeta?
Do mundo?
Do profundo?
Da solidão?
Da pura fiel emoção
De um poema que nasce
Floresce
Permanece
Dentro do seu
Do meu
Do nosso
Coração
Acordo, levanto sem ânimo, olho para as coisas ao meu redor, nada tem cor ou brilho, nada mais me surpreende, ando pelas ruas, com destinos já traçados, sem ânimo, sigo até meu ponto final, entro em casa, busco meu banho quente e durmo, e o ciclo volta a se repetir...
Só quero o fim dessa merda toda.
Esperar que uma única intervenção espiritual, energética ou terapeutica resolva nossa vida para sempre e de forma definitiva, é o mesmo que esperar que um único banho mantenha o corpo físico limpo para o resto da existência. Equilíbrio, estabilidade e bem estar exigem cuidados permanentes e constantes.
O sorrir
Privilégio de poucos.
Na infância, adolescência, maturidade...
Ontem ouvi meu anjo querido,
Me alertando.
Vovó quando estava no banho,
Brincando você brigou comigo.
Você se assustou e ficou séria.
Vovó, olhei para você.
Você sorriu, vovó!
Sorri creio que a primeira vez
Que precisei ralhar com você.
Enfim sorrir sempre fez parte do meu viver, logo alegria, alegria.
Banhar-me-ei nas águas sagradas do amor, para que eu possa chegar límpida até você. De pés descalços te estenderei as mãos cheias de flores.
SONETO NA CHUVA
Quantas vezes, pés descalços, enxurrada
A minha infância, na inocência eu brinquei
Águas em versos, chuva molhada, sopeei:
Quantas vezes eu naveguei na sua toada?
Na narração me perdi, no tempo maloquei
As lembranças ali no passado deixada
De memórias fartas, meninice, criançada
Aqui no peito guardada, e nelas estarei...
Céu cinza do cerrado, nuvem carregada
Deixa chover, pois só assim eu alegrarei
Da varia recordação da pluvial derivada
Pingo a pingo, trovoada, no outrora voltei
Água na cara, cachoando na alma calada
De saudades, neste soneto na chuva, falei!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
Belas pétalas banhadas
pela chuva
numa noite amena
que trazem um ar de brandura
que o desalento afugenta.
Queda que faz erguer, a beleza e a vida de uma cachoeira, águas incansáveis, cristalinas, capazes de fortalecer o corpo, acalmar a mente sem o conflito imponente de qualquer transtorno por alguns bons instantes, brevidade que vale ouro, banho entusiasmante, compensando cada segundo.
Sinto-me renovado ao ser banhado pelas águas do mar, mesmo quando está agitado, tendo em vista que esta agitação faz o meu ânimo despertar com o alívio da gratidão,
certamente, uma das formas
de Deus me abençoar
por conseguir acalmar meu coração.
Bênção poder contemplar uma beleza abundante de traços atraentes, arte majestosa, uma natureza veemente, curvas e formas, expressivas, sedutoras, essência vívida em uma sintonia evidente com a imponência do mar e o vaivém de suas águas beijando as margens da praia, um banho de vividade, composição singular, reciprocidade rara e emocionante que conjuga o verbo amar.
A tua sensualidade é bastante espontânea, intrigante, tamanha intensidade, a audácia aparenta estar no teu sangue, uma felina nata, atrevida, mulher interessante, que se abriga facilmente na minha mente, causando devaneios como um momento surpreendente, excitante diante de ti, tomando um banho refrescante, vendo a tua pele molhada pela água que escorre pelo teu lindo corpo, passando por cada parte, nos caminhos das tuas curvas, o relevo sublime da tua arte, uma natureza provocante, transbordando de uma emoção ardente, cabelos soltos, sedução reluzente, acontecimento desejo, um impacto frequente fortemente caloroso.
Hoje estou precisando de uma massagem no ego;
uma maquiagem na autoestima;
uma escova progressiva
no cérebro;
e um banho de loja virtual.