Bandido
Eu acreditava nesse nosso amor bandido, feito história de velho oeste. Bang,bang! Ah! Como dói esse meu coração que por você batia e ao meu amor não correspondia. Bang,bang! Morrerei de fato, amando-te.
Não é um super herói, as vezes ta mais pra bandido, não é nenhum príncipe, muito menos rei; Brigamos mais do que cão e gato, as vezes as palavras até machucam, mas depois um simples gesto 'apaga' tudo, não é um pai daqueles da poesia mas é meu pai apesar, a pesar e há pesar eu o amo muito.
Onde você está?
Anônimo? Bandido? Escrito no altar?
Uma peça, uma história, um livro de Bazar
Um xadrez. Uma pipoca. Um chinês no Pará.
Faz pensar. Fez cantar. Tudo o que já falei.
Sem sentido. Sem motivo. Só para lembrar.
Que a dor. Falta amor. Não me faz chorar.
Hoje estou me sentindo pior que o filhote da mosca que pousou no cocô do cavalo do bandido que não apareceu no filme.
Dos poetas eu tenho o amor bandido. O meu amor não correspondido. Sentimento aturdido, doído, numa inflamação sem fim. Teu desprezo me é a dor do parto sem gestação com sangue sofrido e frio, em vão no calor de toda a agonia sem fim. Me resta o grito de aflição de uma alma presa neste corpo calado. Grito esse que só as almas sofridas entendem.
Desde que o amor foi chamado de bandido, cego e louco, ele nunca mais foi visto nas ruas, todos tem medo dele. Então as pessoas o trancafiaram em seus corações, alegando que se ele sair pode se machucar, ou machucar alguém. Pobre amor, tão bondoso, caridoso e compassivo.
Liberte o amor que está preso dentro de você, ele é inocente, só faz o bem.
À COR DA MINHA PELE...!
A cor da minha pele é negra seu moço
Mas nem por isso sou bandido
Nem tão pouco suspeito do que ei de me acusar
A cor da minha pele é negra seu moço
O meu cabelo é naturalmente crespo
E não ruim como foi acusado no conceito do preconceito
A cor da minha pele é negra seu moço
Mas em uma escola um dia fui estudar
Onde lá aprendi a ler, a escrever, e a minha cidadania exercitar
A cor da minha pele é negra seu moço
A minha religião por crença e fé é o candomblé
Nem por isso Deus deixou de ser criador e Jesus o meu salvador
A cor da minha pele é negra seu moço
Misturada com a cor do meu sangue
Sangue vermelho da mesma cor que a cor do sangue do senhor
A cor da minha pele é negra seu moço
Mas quando o dia da morte pra nós dois chegar
A minha cor e a do senhor pra terra de nada vai importar.
Manollo Ferreira
PAI
Ah, Meu Pai!
Sempre foi o meu herói, meu bandido e, acima de tudo, meu grande amigo!
Durma teu sono permanente em paz e seja, por mim, um amado e feliz eterno!
Roubei
Não por que sou bandido
E sim um viciado em ler
se fosse bandido estava perdido
Por que só tenho vontade de aprender
Roubar um livro não faz mal
Antes os Roubos fossem esses
Pois roubariam livros para aprender
E no assalto perdessem o interesse
Sei que é um erro meu
E nenhum motivo vai justificar
Os livros vou devolver
E vão vim outros viciados para querer roubar
A fortuna é quase sempre filha de circunstâncias acidentais. De um herói a um bandido, há, muitas vezes, só a distinção da fortuna.
Se eu pudesse adivinhar que amar seria me entregar a este amor bandido, que fez do meu coraçao a prisão certeira da minha vida inteira, eu jamais teria experimentado um beijo seu, me eterno amado.