Bandeira
A ordem e progresso do Brasil que se estampa no slogan da bandeira, está que a cada 3 minutos 5 mulheres são agredida."
Quem não sabe que ao pé de cada bandeira grande, pública, ostensiva, há muitas vezes várias bandeiras modestamente particulares, que se hasteiam e flutuam à sombra daquela, e não poucas vezes lhe sobrevivem?
Pela honra do falecido guerreiro Daniel Fraga,
Pela honra da bandeira do ancapistão,
Eu represento todo mundo que faz agorismo e sonega imposto,
Eu ordeno a GUERRAAAAAA!
Levanto a bandeira! - abaixo a futilidade e viva a essência dos valores nobres da moral e do bem em sociedade. Cada um colocaria um quesito na lista de futilidades, não vem ao caso, mas tenho minha lista e nela me Pauto.
De modo similar ao poeta Manoel Bandeira que, da majestade de sua prosa e da realeza de seus versos, afirmava ser uma alma provinciana, e eu, de minha parte, nas limitações de minha simplória pena e parvo tinteiro, me ufano de ser caipira.
Quanta honra ouvir Manuel Bandeira
Ensina pela nostalgia
Propõe-se com singeleza
Os jovens não escutam Manuel Bandeira
Não sei se já sabia
Ele escreve como ser na vida
E inspirou-nos a revermos o dia
Assim foi Manuel Bandeira.
Na primeira semana, achei que não ia da certo, na bandeira "Ordem e Progresso", na nossa ''Amor e Sexo"..
Como identificar alguém que se permitiu manipular? Basta atentar para o lema da bandeira levantada. Observando-a, é visível e consistente a sensação proporcionada de dejavú em cada novo integrante em ponto tal que as mesmas frases se repetem uniformes, sem a esperada variação de pessoas que pensam por si. Ouvida a última, vem a convicção de que há um padrão impresso em seus cérebros, desde a primeira.
Toda Brincadeira
No fim toda brincadeira
Vira coisa séria
Assim como todo país
A sua bandeira simboliza a miséria,
No fim toda brincadeira
Sempre pede bis
Mas um dia ela vira coisa séria
E já não é mais aquela
Que a gente sempre quis,
No fim toda brincadeira
Esconde algum mistério
Como cadeira
Que se empilha no escuro
E pra cair já está por um triz,
No fim toda brincadeira
Sempre vira uma escola
Cada gesto é uma cordilheira
É como tirá um coelho da cartola,
Fazendo dessa brincadeira
O nosso canto e a viola
Pra sempre um eterno aprendiz,
É o saber que se leva
Pra qualquer lugar
Dentro da sacola.
Sorrir é a bandeira da paz e um convite ao bem-estar. Não use a arma do mau humor para ferir quem lhe quer bem.
Não sou Mário Quintana
Piorou ser Manuel Bandeira
Agora não sei quem vai escrever
O poema de minha vida inteira
Influência
De Manoel Bandeira
Para minha pessoa,
um monte de baboseira,
uma poesia que escoa
Tanta dor e amargura,
que me vi forçado
a mudar minha compostura
e dizer, obrigado
Por achar mais um
que venha a sentir
o mesmo que eu num
dia em que parecia decidir
O que era propenso
à minha perspectiva
algo tão diferente e intenso
que se tornou afirmativa
Um sentimento irônico
que chegou a evitar
que um instrumento sinfônico
deixasse de amar
Do meu eu-lírico
para Manoel Bandeira
usando um tom satírico
eu agradeço à barulheira
Uma pergunta
Vc que coloca foto no perfil de luto com a bandeira do Brasil faz alguma ajuda ao próximo? É voluntário? Tem caráter? Faz algo?
Trégua
Chega o momento em que
o que se quer é uma trégua
Hastear bandeira branca,
Cessar fogo, acordo de paz
Sobra o lamento de que
o que se impõe é uma régua
Exigências de quem banca
Dita o jogo, faz e desfaz
O melhor procedimento é que
se ande a segunda légua
Mesmo com a justiça manca
O pedagogo sabe o que faz
Pode até parecer covardia
Um desprezível pedido de arrego
Então, diga por que outra via
Se poderia garantir o sossego?
E se eu te disser que vitória
se conquista é na rendição?
Se eu te disser que a história
Não passa de uma versão?
A de quem venceu no grito
Que impôs suas verdades
O dito pelo não dito
Ditadura de vaidades
Quem ergueu bandeira branca
Não se rendeu por render
Sua esperança não se estanca
Jorra sob o manto do poder
Se infiltra nas engrenagens
Percorre caminhos sutis
Flui quieta pelas margens
Incólume entre os hostis
Mais forte que tanques de guerra
É o sonho teimoso de um povo
Que o ciclo de ódio encerra
Gestando em si um mundo novo
Aeeee! Vamos balançar nossa bandeira, bater as panelas e arrastar a multidão!! Porque trememos diante das injustiças do mundo, como nosso companheiro Che Guevara!
Bandeira
Belo, belo, belo
Surge no horizonte da estrela da manhã
E se perde na estrela da tarde
Em busca de uma alma única
Uma luta pela vida inteira.
Chega o poeta do lirismo
Da vida cotidiana
Do sentimento universal
Aquele que engoliu os sapos
Num garboso manifesto da poesia.
Ao bater da cinza das horas
Uma mágoa, uma melancolia
Um ressentimento de perseguição
A morbidez: Pneumotórax
A vida um poema-piada.
Foge de um satânico carnaval
Indo embora pra Pasárgada
Em um ritmo dissoluto
Vivendo na libertinagem das palavras
Na labuta da lira dos cinquent’anos
Um legado de brincadeiras com formas e inspiração.
PAÍS SEM FRONTEIRAS
Tiveste semanas inteiraspra gostar de mim.
Rasgaste a minha bandeirae me deixaste assim
Num país sem fronteiras
Inventando maneiras pra eu ser feliz
Como um naufrago perdido
Numa ilha do atlântico sul
Com o pensamento sem vela
Num barco sem mar
Sobre um céu azul
Descobrindo espaço
Dentro daquilo que faço
Pra ser o que eu sempre quis
Como se entrasses em parafuso
Tendo uma rosca sem fim
Foste arrancando em giros confusos
O que restou dentro de mim
Agora percebo que viver me importa
Lendo Garcia Lorca eu descobri
Que o seu corpo é este país sem fronteiras
Onde eu fiz mil besteiras
Mas que só em sonhos vivi.
"Pedros, existem muitos por aê.
Não se sabe se são "Bandeira", se são Silva Souza ou se são Albuquerque.
O sobrenome na realidade não importa.
Mas mesmo assim, houvesse consciência que em um lugar onde o sol brilha mais cedo, terra que faz parte do berço da civilização e o presente se faz futuro tem um "Pedro" qualquer.
que abriu mão da sua própria mão; abriu mão da sua própria vontade;
abriu mão do seu próprio controle.
E fez da música o seu ponto de partida; o ponto de encontro para tudo que ele abriu mão.
E com a música, sua mão fez o uso próprio do toque aos instrumentos e da poesia.
Sua vontade percorre toda linha escrita e toda nota tocada.
Seu controle o faz mudar, de um "Pedro" qualquer, a um "Pedro Barros".
E agora Pedro?
E agora Barros?
E agora José?
Nada importa, Sendo ele quem ele é agora, não o torna nenhum outro qualquer."