Bandeira
Quando vir um novo dia
Encontre-o, mãos estendidas
Acalente-o nos braços
Abertos,
Infinito espaço.
Adorne-o de esperanças
Receba e reflita sua luz
Seja encanto
Perdure
Infinito canto.
Prepare-se ao inesperado
Corra, procure, ache!
Leve contigo sua bússola
que pulsa, vibra, sente, grita:
Siga!
E se,
em algum momento de tristeza eu te encontrar
Que você me sinta
como se eu fosse
uma palavra amiga
que fizesse seu espírito escutar a vida
E então, sentir a alegria
de simplesmente ser,
estar,
viver...
O sentimento puro vem quando se pode sentí-lo;
Mas a Felicidade, que é fruto verdadeiro do Amor, só virá, se puderes vivê-lo.
O tempo, uma grande fonte de conhecimentos, sabendo usufruir corretamente daquilo que o tempo nos trás, aprendemos o necessário para vivermos bem.
@rosivaldo.bandeira.9
"Se quiseres conhecer uma mulher de valor não a meça pelas roupas de grife que usa, mas pelas palavras que saem de sua boca "
Poema de Finados
Amanhã que é dia dos mortos
Vai ao cemitério. Vai
E procura entre as sepulturas
A sepultura de meu pai.
Leva três rosas bem bonitas.
Ajoelha e reza uma oração.
Não pelo pai, mas pelo filho:
O filho tem mais precisão.
O que resta de mim na vida
É a amargura do que sofri.
Pois nada quero, nada espero.
E em verdade estou morto ali.
Para cada casa edificada sobre areia que tiveram suas quedas, existirá sempre uma Rocha para reconstrução.
O vento as vezes
leva...
O tempo afasta...
O mal entendido enfraquece
o amor...
E tudo o que resta é dor,
solidão...
E uma história que se perdeu...
Aquele amor tão lindo de outrora
se deixou sufocar por circunstâncias
alheias à sua vontade...
Mas se não resistiu aos desertos é
porque não tinha força,
não era real.
Não morra amor...
Você prometeu....
Viva, se não por mim
Viva por outro amor...
Mas por favor,
Não morra!
Porque escrevo
Escrevo sem ter
porquê...
Ou, porque tem tudo
a ver...
Escrevo...
Porque as vezes
minh'alma chora e porque
outras tantas vezes se
enamora de você...
Escrevo porque te
amo...
E o traço que declamo
traz vestígios de
você!
...andei por aqueles
caminhos teus...
O sol do oriente fez
arder minha pele...
O vento que vez ou outra
fazia levitar a areia, parecia
gritar teu nome...
Eu colhi algumas tâmaras,
depositei no colo esperando
você...
Mas o sol que descia me avisou
que você havia partido e não disse
se voltaria...
Então caminhei sem destino...
Perdi-me naquele deserto.
Importa-me que passe
o tempo e que eu viva...
Importa-me olhar meus cabelos
grisalhos após esse tempo
e não mais chorar por aquilo que
não quis em mim permanecer...
Importa-me o que sinto no âmago
de minh'alma, essa intensidade com que
amo, na forma mais terna que se possa
imaginar...
Importa-me ser o que sou, se alguém não
conseguiu enxergar, não mereceu esse amor...
Importa-me sair do vale e nos montes deixar meu
louvor à Deus...
Importa-me viver!