Bandeira
"A aventura da Alma Gótica – Parte V de um dueto com o Músico Petrificado":
Claro! Não sabias que Alma pode voar?
Através dos pássaros da imaginação
Colheu a flor da boca do penhasco
Mas não plantou com as margaridas...
Para flor tão especial, uma missão especial:
Homenagear o músico petrificado...
E para devolver-lhe a vida
Plantou a flor no violino.
Agora pétalas de notas musicais
E ecos de notas florais
Exalam do magnífico instrumento.
Não fiques triste pelo nobre sacrifício da flor!
Segredo: a música faz brotar jardins em almas.
E a nobre rosa vive num jardim musical...
Não quero mais chorar
não quero te fazer chorar
quero ler seu sorriso
ler sua respiração
pois quando leio você
posso sentir cada pausa
cada pulsar de coração...
Só eu que fico sem fôlego
e escrevo tudo sem vírgulas...
Terão coisas que dependerão só de você.
Mas primeiro saiba: este você,
não é você sozinha!
Tem alguém contigo:
Um doce anjo a lhe acompanhar pelo caminho.
A segurar sua mão perante o medo do vazio.
A lhe fazer voar por entre sonhos e verdades.
Só para lhe ofertar aquela tal estrela que há tanto queria.
Escute, ele sussurra aos seus ouvidos.
Fala apenas ao seu coração.
E lhe trará a certeza do amor,
a claridade da razão
e a determinação para seguir adiante.
É quando se experimenta o real sabor da felicidade que não se consegue contentar-se com nada menos que isto!
E quando menos se espera, a vida ainda é capaz de nos presentear com delicadas surpresas.
Mesmo que tudo, até agora, tenha sido sem sentido. Há sim, um sentido maior, além do que possamos entender.
Algumas mudanças chegam para nos sacudir. Retirar a poeira do comodismo. E até que enfim! Como é bom ressurgir!
"A aventura da Alma Gótica – Parte III de um dueto com o Músico Petrificado":
E após reconfortar-se nas águas geladas
Alma continua seu passeio pelo jardim sereno.
No antigo tronco oco, de uma árvore ressequida,
Oculta suas antigas angústias.
Ora bem sabes: muito tempo guardadas viram veneno.
Tão triste e solitário jardim sereno!
Mas por sorte ou por desejo forte
Vem intenso e impassível: o vento!
Sopra sem piedade e varre num lampejo
O pouco que lhe resta da melancolia.
Não murcham mais as margaridas de seu pensamento!
É sempre belo e pleno, suave jardim sereno.
Não, neste lugar a noite nunca dormia...
Sob o véu do luar a Alma protegida
Vislumbra brilhos de estrelas escondidas.
Tão claro e precioso jardim sereno!
A aventura da Alma Gótica – Parte III de um dueto com o Músico Petrificado
"A aventura da Alma Gótica – Parte IV de um dueto com o Músico Petrificado":
Em seu contínuo e incerto caminhar
Não encontra nem o fim, nem o início.
Quando se depara então, com um precipício.
Lança sobre tamanha imensidão seu olhar
Vasto lugar para a música voar!
Preencher cada espaço vazio e inerte
Fazer ressoar sobre si cada eco em notas
Iluminar com canções este caminhar
Imaginação liberta encontra diversas rotas.
Oh, doce Alma delicie-se em seu belo jardim sereno!
"A aventura da Alma Gótica – Parte IX de um dueto com o Músico Petrificado":
Passaram-se dias, semanas, meses
Nada que valesse mais contar as horas
Apenas esperar o nascer das estrelas,
Apenas sentir o ecoar da luz de cada dia
Sobre as densas camadas de névoas...
No tempo do regresso nada precisou anunciar:
O doce perfume das novas flores
Exalavam amor aos sentimentos de Alma,
Despertando-a de seus devaneios.
Levantou-se e correu em direção à luz da clareira
Sentindo o som se intensificar
Ao compasso de seu coração.
Alma, enfim, encontrou Músico!
Não mais petrificado,
E sim um coração a fluir encantado
Pela singular beleza de Alma.
Notas de saudade, vida, paixão...
Selaram com um beijo,
Fogo purificador de toda emoção.
Nem café, nem almoço
nada muito trabalhoso
Talvez um brunch
um piquenique ao ar livre
tudo muito simples...
Eu, você, os campos,
as crianças brincando
Uma sombra e um violão,
felicidade plena em canção!
Um pouco de preguiça
e mais ainda de energia
Apreciar vivendo a vida
nas horas soltas de contemplação,
oportunidade de cada dia...
Serenidade, amor: uma oração!
Páscoa, Pessach, Passagem...
Passagem da tristeza para a alegria
passagem da mentira para a verdade
passagem da injustiça para a justiça
passagem do egoísmo para a caridade
passagem do desespero para a esperança
passagem do medo para a coragem
passagem da violência para a benevolência
passagem do tormento para o alívio da dor
passagem dos vícios para as virtudes
passagem do ódio para o amor
passagem das trevas para a luz divina
passagem para a Vida que pulsa, encanta e brilha!
Passagem, deem-nos passagem!
E que seja Jesus, o nosso melhor caminho!
Tem tantos sofrimentos pela vida... Entendo que se a gente pode doar um tanto de amor, seja com um sorriso ou uma palavra, a quem encontrarmos pelo caminho, alguma coisa pode melhorar, seja na vida desta pessoa ou, pelo menos, dentro de nós.
Em sua profundidade: mistério escrito
em suma verdade: silêncios que gritam
surge o abismo entre o inefável e o sentido
por um lindo anjo em sua total dolência.
Janelas para uma alma que se guarda.
Caminhos viajam por um mundo íntimo
transcecendem a qualquer luz opaca
revelam segredos, até os mais ínfimos.
Meio de escape das emoções contídas.
Deslizam entre lentas gotas salgadas:
alegrias, tristezas, esperanças e partidas.
Profusão de cores, amores, sonhos e fadas
Sorrisos lhe chegam antes que nos lábios
Iluminam, brincam, distraem, embriagam!
A Virgem Maria
O oficial do registro civil, o coletor de impostos, o mordomo
da Santa Casa e o administrador do cemitério de S. João
Batista
Cavaram com enxada
Com pás
Com as unhas
Com os dentes
Cavaram uma cova mais funda que o meu suspiro de renúncia
Depois me botaram lá dentro
E puseram por cima
As Tábuas da Lei
Mas de lá de dentro do fundo da treva do chão da cova
Eu ouvia a vozinha da Virgem Maria
Dizer que fazia sol lá fora
Dizer i n s i s t e n t e m e n t e
Que fazia sol lá fora.
"A vida é uma eterna primavera, sempre depois do inverno frio à caminho de verões intensos, nunca eternos.
Enfim meu bem, existir, qualquer um sabe, mas viver, viver é pra poucos.
A vida é uma fase de transição e entre altos e baixos vence aquele que vive de verdade, nem sempre quem sabe viver, mas sempre quem que tem coragem suficiente pra se arriscar nessa estrada rumo ao desconhecido que chamamos de viver"
Olhe pra mim agora. E Agora me responda: Quantos homens você acha que são loucos por mim? Não que eu seja modesta kkkk Nenhum um pouco rsrsrsrsrs. Quantos você acha que ficam encantados com meu sorriso que só Eu tenho? Devem ter vários, né? Modéstia parte.... Você não sabe quem são, mas existem. E apesar disso, Eu encontrei você. Na verdade, Eu te escolhi. É, você! Que não é nenhum príncipe, cheio de falhas e imperfeições. E mesmo assim, Eu insisti em te chamar de príncipe, de perfeito. Eu fui Muito boba, né? Eu te amei assim, exatamente do jeito que você é, imperfeito. Agora,Eu te perguntO: Vc deu valor? Muitos invejaram você e estavam só de olho, esperando seu primeiro vacilo para atacar. E aí, meu Caro, vai esperar para me vê nos braços de outro? Sorrindo das piadas de outro? Fazendo um cafuné em outro? Bate até uma pequena raiva só de imaginar, né? Isso é se for verdade todo aquele sentimento que dizia sentir por mim.Agora vem cá, passa a mão no meu cabelo e diz que me ama. Liga só pra saber como eu estou. É eu sei que Vc não vai fazer isso ,Se não Deu valor enquanto teve, porque será que vai dar agora? Só espero que pelo menos lhe bata o arrependimento! Fui Viver e não ter a Vergonha de Ser Feliz....... Ass Iêda
Um passado distante
Mistura de alegria
Com tristeza
Sensação de saudade
De algo que não se viveu
Algo que não aconteceu...
Um futuro distante
Mistura de curiosidade
Com proposital ignorância
Sensação de ansiedade
Por algo que não sabemos se virá
Que não sabemos se acontecerá...
Presente:
Distante do meu controle...
De que adiantam as palavras vazias,
fantasiadas,
perdidas pelo vento,
vagando pelo ar,
enganando aos ouvidos indecisos
e aos corações aflitos
de quem só pede por amar?
Palavras que se escondem
entre outras
querendo insinuar além
do que o poeta escreve.
Querendo dizer além
do que já foi dito e sentido.
Sentimento irreal...
Se estas mesmas palavras,
em sua origem - o pensamento;
quando não são máscaras
são o início do fundamento
o principio da ideia
nem mais, nem menos
que o sentimento natural.