Banco Praça
Havia um casal sentado no banco da praça. Fiquei intrigado com aquela conversa... Ora riam, ora choravam... A curiosidade é algo forte em mim, pois já sou um velho que joga pão aos pombos, e os velhos são invariavelmente curiosos... Que surpresa eu tive ao descobrir que o jovem casal ria alto por puro prazer da companhia um do outro. Alegria tão forte que descrevo como ‘magia’. E que no momento seguinte, choravam por saberem que ficariam separados por um longo tempo... Desfecho triste? Não. Amor verdadeiro sempre vale à pena.
Mas só um pouco.
Estou sentada no banco da praça; tirei as botas, sentei com as pernas cruzadas.
Sentindo uma brisa gelada enquanto os raios de Sol passam entre os galhos e me esquentam um pouco... Mas só um pouco.
O dia está lindo. O que estraga é que me lembro que vou ter que voltar para o escritório e deixar essa natureza linda do lado de fora.
Borboletas, cheiro de mato, as folhas dançando com o vento, as sombras formando lindos desenhos no chão de terra.
Vejo algumas pessoas circulando; sendo o que devem ser, vivendo como querem viver. E eu estou aqui sem saber que direção tomar.
Mas estar aqui me alegra...
O Sol me dá um pouco de energia, sinto um pouco de paz...
Mas só um pouco.
Daqui a pouco a angústia volta.
O amor precisa da sorte, compreensão, uma praça, um banco. Precisa de chuva, sol, rua, casa, cama. O amor precisa de janela, porta e cômodos, precisa também de abraços, cafunés, carinhos e sorrisos. O amor precisa ser quente, e poucas, pouquissimas vezes, quase nunca, frio. O amor precisa de maquiagem, um almoço ou jantar à luz de velas. O amor precisa de você e dele, o amor apenas precisa de amor, e nada mais.
Sentei-me em um banco da praça já vazia. As pessoas em suas casas vivem as emoções de uma trama fictícia, sem cogitar as tramas reais.
Observo atentamente o movimento das nuvens no céu já escuro, a noite caiu e todos estavam ocupados demais para perceber. Só eu consigo ver?
O vento arrepia minha pele descoberta, chego à conclusão de que logo vai chover se não sentisse frio, talvez nem fosse perceber.
Os carros andam apressados de um lado para o outro, me pergunto se essas pessoas sabem para onde exatamente estão indo, ou aquele ato não passa de uma pequena circunstância da rotina e dessa vontade desenfreada de repetir a mesmíssima coisa do contexto social. Como deveria ser, corre tudo normal.
Afago o acento vazio ao meu lado, deveria haver alguém ali?
Aspiro o ar puro pela última vez, antes de cair nas previsões de que faria tudo outra vez. Levanto-me e retorno para a realidade, esperando que ao menos aquele segundo de lealdade, continue por alguns dias em meu coração.
Queria ter a coragem insana que faz os leigos acreditarem em uma felicidade nem tão feliz, porque sim, é preciso coragem para não sorrir.
"te espero no banco de praça.
tu veio, mais estava com outro olhar,
era você, mais com outro brilho
senti medo ao te tocar,
estava fria.
esperei você falar,
você disse, não dá mais!
queria motivos,pra entende tal atitude.
você choro e falou.
falando entendi sua razão
chorando, percebi o coração, abri mão
do que tanto amou.
penso, no injustiçado
a razão, que diz o certo ou errado,
ou o coração que sofre por atitudes da razão!
VARANDO A MADRUGADA
estanco
tal banco
da praça
sem graça
vazio
tão frio
no tempo
passa[tempo]...
08/01/2015
mel - ((*_*))
Estão em todos os lugares. Corações partidos.
Nas estações de trem, no banco da praça, nos Happy's Hour's, no casal ali de mãos dadas. Todo mundo " quebrando a cara " do seu jeito. Eu sei menina, agora dói. Sei também que parece não ter fim. Mas acredite ou não o eterno clichê " vai passar " é verdadeiro. Tudo passa. Tudo muda.
Essas dores aí, não serão as primeiras e tão pouco as últimas. Então, vai ser feliz um pouco.
Vai cantar, dançar, ver o mar.
Por hoje, respira. Toma um copo de leite, conte carneirinhos. Durma.
Amanhã é outro dia!
O pombo traquino
Ao sentar no banco da praça vejo pessoas ao passar e a hora do rush.
Estressados urbanos algemados ao tempo começam a delirar.
Urbanos fardados, engravatados e sufocados
Passam com sua tirania e nem dão bom dia.
Escravos urbanos triste filosofar.
Até que vejo o pombo traquino...
E pressinto que vai aprontar...
De cima da Igreja o pombo traquino escolhe sua presa.
O premiado é?
O urbano estressado...
Eu bem humorado prestigio o show do espetáculo...
Do pombo traquino...
No melecado Urbano que ficou ainda mais estressado...
BANCAR
Eu banco
No banco
Da praça
Do dinheiro
Eu banco
No banco
Sou bobo
Sou tolo
Eu banco
No banco
Jogo
Aposto
Eu banco
No banco
Amo-te
Quero-te
Eu banco
No banco
Recito
Choro
No banco
Do carro
Quero-te
Apenas
Psvcta
Agora
Sempre
Banco-te
Amo-te
André Zanarella 23-12-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4620019
Eu e meu pai sentávamos no banco da praça e olhávamos a lua e as estrelas. Ele me falava de sua infância sofrida, das coisas boas e ruins da vida.
Se você tem algo pra reclamar, sente no banco da praça central as 16 horas e veja quantas pessoas irão te pedir ajuda pra comprar um lanche, logo verás o significado de reclamar de barriga cheia.
-Crianças virtualizadas-
"Ali, parado no banco da praça,
Vejo crianças a brincar,
Cabisbaixa elas vão passando.
Não vejo a pipa no ar,
Nem bolinhas de gude a rolar no chão,
Pique esconde não há, será medo da escuridão?
Nem mesmo o ligeiro peão fazem rodar,
Será que ele perdeu a graça em bailar?
Há como isso é estranho e mau!
Amarelinha e corda não querem pular,
A bola, há essa deixaram pra lá,
Só querem brincar no mundo virtual."
~Então você está jogado em um banco de praça achando que o romantismo já não existe mas e de repente chega uma garota(o) estranho e te mostra o contrário...
Sentado em um banco de praça, um senhor de oitenta e tantos anos, faz o que fazia rotineiramente. Alimentando pássaros com migalhas de pão, ele recebe uma visita. Um homem de meia idade, usando um terno cinza, senta - se ao lado dele e diz: "Sr Antônio, como tem vivido sua vida?"
Estranhando o fato de aquele homem o chamar pelo nome, de certa forma ele sabia quem era. "Eu vivi plenamente pelas últimas 8 décadas. Levo no coração os amigos mais leais, o grande amor da minha vida, que já se foi, mas juntamente comigo, construiu uma grande família. Meus filhos estão todos bem, e meus netos igualmente."
O homem de terno o questiona: "O senhor não parece assustado em me ver."
E ele respondeu: "Estou a 10 anos longe da pessoa que mais amei na vida. Vivi a vida do meu jeito, e vou partir do meu jeito. Agora posso vê-la, novamente."
O homem espantado, sorri, estende sua mão e diz: "Assim espero e torço, senhor."
E se foi.
Sentados num banco de praça, surgiu uma pergunta intensa. "Por que as pessoas expressam o quanto estão felizes para as outras? Por que o mundo está radiante ao nosso redor, no momento em que vivemos em miséria? Quando o amor é sentido no ar, e a paixão pode ser vista em cada esquina e beco mas não nos alcança."
Uma pergunta tão bem fundamentada, precisaria de uma resposta à altura. Mas ele não tinha nenhuma para ela. Se sentia vivendo naquele enigma, que talvez nem a própria Esfinge seria capaz de responder.
"Não faça perguntas difíceis, garota. Quando o mundo cheirar a amor, sorria, quando cheirar a paixão, sorria mais ainda. Acho que se você consegue sentir esses sentimentos com tanta intensidade, talvez eles estejam mais próximos de você do que imagina."
Ela percebeu a indireta, segurou a mão dele, colocou o cabelo por trás da orelha e sorriu.
"Talvez tenha razão..." Disse a moça, percebeu que o mundo era cheio de surpresas.
Eu estou sozinho no banco da praça, olhando nos olhos de todos que passa,penso nos seus olhos que brilhavam na boite passada,enquanto eu te olhava o meu coração você roubava.
Preciso de alguém que me faça companhia no banco da praça ou no balcão gasto da cozinha para falarmos bobagens ensandecidas até o final do dia. Alguém que pouco se importe com meus deslizes e escute, engula e assimile todas as minhas verdades inventadas. Alguém que nem sequer tente solucionar o meu problema. Nunca pedi resolução de nada. Eu peço salvação, mas ninguém vem, ninguém ouve, ninguém acuda.
Não consigo mais esperar por você nesse banco de praça que me faz interrompido sem me avisar de compromissos inoportunos;
O tempo voou para conosco, mas não devemos desistir e deixar nos perder em um vão que encurta nossa viagem que esconde a coragem;
Se tem paixão, tem amor.
Não me diga que tudo se acabou.
Eu te espero no banco da praça.
Pra te falar coisas de amor.