Frases de Balzac

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O homem morre a primeira vez quando perde o entusiasmo.

O mundo, que não é causador de nenhum bem, é cúmplice de muitas infelicidades; depois, quando vê eclodir o mal que ele maternalmente chocou, renega-o e vinga-se.

O amor é um poema essencialmente pessoal.

Considero a família e não o indivíduo como o verdadeiro elemento social (arriscando-me a ser julgado como espírito retrógrado).

A glória é o sol dos mortos.

Um marido, como um governo, nunca deve confessar os seus erros.

Apenas um homem de gênio ou um intriguista se atrevem a dizer: «Fiz mal». O interesse e o talento são os únicos conselheiros conscienciosos e lúcidos.

As pessoas importantes fazem sempre mal em se divertir à custa dos inferiores. A troça é um jogo, e o jogo pressupõe a igualdade.

A verdade literária nunca poderá ser a verdade da natureza.

Frequentemente tive a ocasião de observar que quando a beneficência não prejudica o benfeitor, mata o beneficiado.

Para não corar diante da sua vítima, o homem, que começou por feri-la, mata-a.

Para os doentes, o mundo começa na cabeceira e acaba no pé da sua cama.

Nunca comeces o casamento por uma violação.

Não haverá, entre um espírito que abarrota de invenções alheias e outro que inventa por si próprio, a mesma diferença que vai de um recipiente que se enche de água à fonte que a fornece?

As dívidas são bonitas nos moços de vinte e cinco anos; mais tarde, ninguém lhas perdoa.

A longo prazo uma profissão é como o matrimônio; apenas se sentem os inconvenientes.

Os ricos pretendem não se admirar com nada, e reconhecem, à primeira vista, numa obra bela o defeito que os dispensará da admiração, um sentimento vulgar.

Os pintores só devem pintar com os pincéis na mão.

Os escolares preocupam-se em segredo com o mesmo que preocupa as raparigas nos internatos; faça-se o que se fizer, elas falarão sempre do amor, aqueles das mulheres.

Censuram-se severamente defeitos à virtude, ao passo que se não poupa indulgência para as qualidades do vício.