Bajuladores
Eis o ponto fundamental: O corporativista puxa-saco não sabe o que é amizade. São umas sanguessugas. Relacionam-se, exclusivamente, por interesses mesquinhos. Eu, que não sou puxa-saco, que não agrado ou bajulo, sou um chato, porque sou sincero, e essa é a característica primária do anti puxa-saco: a insuportável sinceridade que possui.
O bajulador escorrega na própria baba que produz, levanta-se, anda e continua a bajular, pois é a única coisa que sabe fazer da vida.
Não tenha por amigo quem sempre aprova suas palavras e ações. Por trás de todo bajulador há uma imprevisível ameaça!
Na vida é importante...
Ser sincero, sem ser grosseiro.
Ser respeitoso, sem ser bajulador.
Ser divertido, sem ser ridículo.
Ser tolerante, sem ser tolo.
Ser exigente, sem ser tirano.
Ser tranquilo, sem ser inerte.
Ser exemplar, sem ser arrogante.
Ser espontâneo, sem ser inconveniente.
Ser racional, sem ser nocivo.
Ser metódico, sem ser obcecado.
Ser gente, com humanidade!
Meça a expressão de um sorriso sarcástico e bajulador ao lado de um sorriso leve e duradouro: um tem no rosto o peso de um coração hipócrita e o outro a satisfação de uma consciência limpa e feliz.
O bajulador sempre dá presentes a quem os convém para depois esperar a hora certa para puxar o tapete.
O bajulador é um ser desprovido da capacidade de crescimento. Ele é
digno dos que acolhem suas bajulações.
A gentileza é primordial para iluminar o caminho de todos, já o bajulador é algo preocupante que, muitas vezes, atrapalha a evolução.
Sem lisonja a vaidade não se estabelece.
Sem vaidade não há bajulador.
Uma coisa alimenta a outra
A generosidade carregada de vaidade alimenta os necessitados e preguiçosos.
Quando a generosidade se despe da vaidade , a fila dos necessitados e aproveitadores diminui.
Não é corajoso o guardado pelo bajulador, nem herói o vitimado vencedor da critica. É covarde o que deixa abater-se por ambos.