Bairro
Bairro Cidade Nova
As margens do Rio Itajaí Mirim
Nas matas uma clareira foi aberta
Surgiu o bairro Cidade Nova
Uma exuberante descoberta
Famílias vieram de longe um lar aqui acharam
Neste ambiente paterno acolhedor
Laboriosa colmeia então formaram
E teceram um folclore multicolor
Igualdade de povo e de raças
Esperança do futuro nasceu
Respeitando credos e culturas
Foi assim que nosso bairro cresceu
Tuas escolas são templos
Abençoados por Deus
As professoras são exemplos
A segunda mãe dos filhos teus
Seu povo fiel dedicado
Sempre pronto com grande afeição
Acreditar nas nossas crianças
Que é o futuro da nossa nação
Se grandeza tens no passado
Cidade Nova é teu nome atual
Pelo grande valor dos teus filhos
Pelo brilho do teu ideal
Cidade Nova abre os braços e me abraça
É meu berço presente futuro
Teu passado é marcado na história
És meu lar o meu porto seguro
Salve bairro Cidade Nova
Teus filhos jamais esquecem de ti
É a luz que ilumina noite e dia
Este grande bairro de Itajaí
Nasci e cresci!
Nasci naquele bairro cheio de gentes humildes
Cresci vivendo a base dos vizinhos
Ganhando por todo lado a sua amizade
E nunca me senti sozinho
Lembro-me do sorriso da tia Mariana
Que ocultava a tristeza nuns lábios repletos de alegria
Que fazia da fuba o seu ganha-pão
Da esteira o seu colchão
O bairro que me viu a nascer!
A rua que me viu a crescer
Muitas vezes por ele eu chorei
Ao fim de mais um dia
Quando nas ruas repleto de pedra eu caminhei
Cresci naquele bairro do gelado da mucua
Saboreando as receitas da tia Luzia
Aguentando a fila e a luta
Um dia eu nasci, e hoje eu cresci
Com camisolas esfarrapadas, andando descalço
Comendo no chão, bebendo água turva, pedindo esmola
Correndo atrás dos burros para o meu sustento
Nasci naquele bairro acutilante
Vendo os meus sonhos a passarem
A minha vida excedeu sendo uma ferramenta desfarçante
Vivendo o inezistível prazer
Vivendo o fracasso do meu ser
Pois ai eu vivi e com tudo eu cresci
Nasci, e cresci!
Bairro de Vó
Ah, Santa Inez!
onde não sabia
o que era hora, dia
ou mês.
Onde os primeiros ensaios de amores
mudavam de semana em semana
e por não ser correspondido
não sofria tanto, que dirá horrores.
Agora as pinturas da Copa borrocaram.
Os caracóis,linhas da queimada e do cruzamento,
de pó preto bruto abarrotaram.
Ah, Santa nostalgia!
Essa música do Roberto
- eu voltei, agora pra ficar... -
dá uma saudade do ser pequeno,
da praça, da Pestalozzi, da delegacia
e do inconsciente ingênuo...
Ah, Doces e amargas lembranças de Santa Inez!
Não precisa ficar,
rua da vó
asfalto imendado
amigos miúdos
furingo de três.
Eu volto até você
pra que em mim você fique
e volte toda vez.
Bairro Praia das Gaivotas (ou Gaivotas)
É bom acordar-te sobre meus cílios, Gaivotas.
É bom sentir-te nos ventos mais rebeldes, Gaivotas.
É bom ouvir-te na mistura sinfônica de natureza e gente, Gaivotas.
É bom olhar-te no aguardo da espumas da praia, Gaivotas.
É bom, é bom, é bom, é bom , és tu...
Gaivotas, Gaivotas,
por mais quatro vezes
que te descreva
tê-la como minha
é o que importa.
“ Jesus cristo no pobre”
( fato verídico)
No bairro onde moro ha uma horta popularmente conhecida como:horta d o seu JÃO
Um certo dia chamei minha vizinha para irmos
a horta
Ao chegarmos, também ia chegando um mendigo, que se aproximava da casa e pedia comida
Então minha vizinha fez um comentário, de muito mau gosto.
Dizia para a dona da casa esta chegando visita para o jantar
Confesso, fiquei muito assustada ao ver esse comentário partindo de uma pessoa tão religiosa, que participava ativamente da Igreja e que carregava uma bagagem de mais de dez anos de evangelização.
Fiquei observando o fato.
E a conversa prosseguiu
O mendigo chegou e respondeu a alturas
Em suas palavras havia tanta sabedoria, verdades, inteligência e uma serenidade infinita
Que me fazia lembrara passagens bíblicas
Como aquela, “Zaqueu, desce depressa dessa árvore, porque é preciso que eu fique hoje em tua casa “.Luc 19,5-6
Ou aquela “Bem- aventurados os que tem um coração de pobre, por que deles é o reino do céus”Mat5,3-4
Ou ainda, “Em verdade eu vos declaro: Todas as vezes que deixaste de fazer isto a um destes pequeninos, foi a mim que deixaste de fazer”. MAT 5,45-46
E eu ali, presenciando uma correção feita com tanto amor e carinho.
Os seus olhos transmitiam paz, e brilhavam como as estrelas do céu
Não esqueço jamais daquele olhar.
Ao sairmos dali, ela ainda fez uma indagação: será que esse homem é JESUS CRISTO?
Passei dias pensando nisso, meu coração estava inquieto mediante ao fato
Eu pensei e Repesei muitas vezes procurando uma resposta.
E acabei encontrando em uma simples frase de SÃO VICENTE DE PAULO, que dizia.
“Dez vezes vocês irão aos pobres, Dez vezes encontrarão à DEUS .
Então : Não sei se aquele homem era JESUS CRISTO,
Mas sei que JESUS CRISTO se fazia presente nele.
(Cleonice AP. Iori Rosa )
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Sou baiano! Nascido em Salvador, morador de um bairro chamado Nordeste de Amaralina. E por incrivél que paraeça, o que me difere das pessoas de outros lugares não é nem a forma de como eu penso, de como ajo muito menos de como eu existo. E e sim da forma com que eu o meu amor atinge a vida de todos aqueles que pensam que são meus os inimigos...
Em meio ao movimento desse bairro burguês, uma classe sem nome preenche as calçadas sob claros olhos que não os querem enxergar.
Moravam no mesmo bairro.
Nunca se viram
ou se viram mas não lembraram.
Frequentaram a mesma igreja,
andaram pelas mesmas ruas,
os aviões passam-lhes rente as cabeças.
Ela...simples suburbana,
ele...futuro bem sucedido.
Não se sabe ao certo
em que momento o fio da distancia se alongou entre eles.
O redemoinho da vida engoliu os anos.
Um dia frente a frente...
Ele... prospero,
ela...ainda desfiando a sorte.
Quando se encontraram
os pés tocavam a beira do abismo,
cada qual doe um lado.
O mais e o menos não formam um par.
O mais enxerga o menos como insiginificante,
o menos vê no mais aquilo que quer.
Se viram
mas não se olharam
viram através um do outro,
vontade de sim,
necessidade do não.
Estão suspensos no ar,
na corda invisível das marionetes impotentes.
Um não sabe se estende os braços,
o outro pensa que foge.
São apenas duas pecas de um quebra cabeças
o destino de um e estar longe do outro.
Embora não saibam em que momento se perceberam.
Sabem perfeitamente que naquele instante
se encontraram e se perderam pra sempre.
Sabe o que eu queria? Pegar a estrada, e ir pra muito longe. Longe desse bairro, dessa cidadezinha medíocre. Longe dessa rotina, dessas pessoas hipócritas. Queria fugir. Fugir desse meu mundinho, desses meus pensamentos. Fugir dessa minha vida, dos meus problemas. Fugir da saudade. Fugir até mesmo do amor. Talvez ao chegar nesse lugar, pudesse ficar sentada na frente do mar, sentindo o cheiro de liberdade, sentido a paz, ouvindo a maresia e deixando tudo ali; deixando tudo o que não me faz bem ir embora com as ondas. E ao voltar pra minha realidade, ver que de nada adianta se o problema e a solução pra tudo na minha vida, é você.
Nessa rede social facebook tem muito Mestre dos Magos Filosofando e muita Maria do Bairro Sofrendo...
Nem todo mundo, quer provar o sucesso andando de Ferrari no bairro que nasceu
Para alguns o sucesso é estar em uma churrascada em família.
Algumas pessoas vivem num ambiente, desfrutando de uma casa ampla e espaçosa, num bairro nobre de uma cidade; não significa que seja um exemplar, aconchegante lar.
[...]
É muito melhor a comunhão com penúria do que desunião com fartura!
(Para Reflexão e aprimoramento: Provérbios 15:17; 17:1)
Um sonho aleatório!
Em um bairro tranquilo e arborizado, onde as casas se alinhavam harmoniosamente em um condomínio fechado, vivia um comunicador popular chamado Mykesio. Sua rotina pacata era interrompida por um sonho intrigante que o transportava para uma realidade paralela, repleta de mistérios e encontros inesperados.
Em um dos sonhos, Mykesio se via diante de um campo de futebol, cenário onde uma tragédia se desenrolava diante de seus olhos. Um jovem atirava em outro rapaz, desencadeando uma série de eventos que o levavam a se envolver em uma trama surreal.
Ao tentar escapar da violência presenciada, ele se via em meio a um grupo de jovens desconhecidos, que, curiosamente, despertavam nele um sentimento de familiaridade instantânea.
Entre conversas sobre trabalho e afinidades inesperadas, Mykesio se via imerso em um ambiente exótico e misterioso.
Um senhor africano, com gestos e palavras incompreensíveis, oferecia-lhe presentes simbólicos, desafiando-o a decifrar seus significados ocultos. A troca de olhares entre ambos transmitia mensagens silenciosas, evocando um senso de conexão além das palavras.
A dualidade entre o familiar e o desconhecido permeava o sonho de Mykesio, levando-o a questionar os limites da realidade e da imaginação.
Enquanto o senhor africano parecia tentar transmitir-lhe uma mensagem enigmática, Mykesio se via dividido entre a vontade de explorar aquele universo onírico e o impulso de despertar para a sua vida cotidiana.
Ao final do sonho, com o olhar fixo no senhor africano e seu gesto de negação silenciosa, Mykesio despertava para a sua própria realidade, levando consigo as lembranças e os mistérios daquela experiência única.
O encontro com o desconhecido havia deixado em seu coração uma semente de curiosidade e reflexão, ecoando além dos limites do sonho e da vigília.
Coração de Adolescente
(Lidiane da Gama)
Em um bairro tranquilo, vivia um grupo de amigos inseparáveis: Júlia, Pedro, Ana e Lucas. Eles estavam no auge da adolescência, navegando pelas mudanças e desafios que essa fase trazia. Cada um enfrentava suas próprias batalhas internas, e juntos, aprendiam a lidar com a complexidade das emoções.
Júlia era a mais empática do grupo. Sempre sabia quando alguém precisava de apoio, mas tinha dificuldade em expressar suas próprias emoções. Pedro, o mais extrovertido, usava o humor para esconder suas inseguranças. Ana, a intelectual, buscava respostas nos livros, mas não conseguia lidar com a pressão de ser a melhor em tudo. Lucas, o mais reservado, escondia sua ansiedade atrás de uma fachada calma.
Certa tarde, após uma aula particularmente difícil, eles decidiram assistir ao filme "Divertida Mente" na casa de Pedro. O filme abriu portas para conversas que nunca tinham tido antes. Eles começaram a falar sobre como se sentiam, identificando suas emoções como alegria, tristeza, medo, raiva e nojo, assim como os personagens do filme.
Bruno, o irmão mais velho de Pedro, era estudante de psicologia e entrou na conversa, explicando a importância da educação emocional. "Entender e reconhecer nossas emoções é o primeiro passo para aprender a gerenciá-las", disse ele. "As emoções têm três componentes principais: elas são subjetivas, sentimos fisicamente no corpo, e nos impulsionam a agir de certas maneiras."
Enquanto Bruno falava, Júlia percebeu que o aperto no peito que sentia quando estava ansiosa era uma manifestação física de suas emoções. Pedro notou que seu humor excessivo era uma forma de evitar lidar com o medo de rejeição. Ana entendeu que sua busca incessante por perfeição era uma forma de controlar a insegurança, e Lucas começou a reconhecer que sua calma exterior escondia uma tempestade interna de ansiedade.
Ana Luísa, a psicóloga da escola, também se envolveu com o grupo, organizando encontros semanais para discutir sentimentos e emoções. Ela explicou como a adolescência é um período de busca por identidade e autoconhecimento, o que pode gerar muita confusão e insegurança. "É uma fase desafiadora, mas entender nossas emoções e como elas nos afetam pode nos ajudar a navegar por ela", disse ela.
Através dessas conversas e sessões, o grupo começou a se sentir mais conectado e compreendido. Eles aprenderam a reconhecer e nomear suas emoções, a entender suas reações e a desenvolver habilidades para gerenciá-las.
A história do grupo de amigos mostra como a educação emocional pode transformar a vida dos adolescentes. Com o apoio certo, eles aprenderam a lidar com suas emoções, fortaleceram seus laços e enfrentaram juntos os desafios da adolescência. E, acima de tudo, descobriram que não estavam sozinhos nessa jornada complexa e emocionante chamada vida.
Cidade das sombras, bairro da luz, rua do anjo; foram tantos endereços a me despedir...
Em cada despedida soterrava ali uma enorme vontade de ficar...
Quem dera se reconstruisse dos seus escobros castelos, aranha céu seria...
No jardim florestal folhas de outono escondia túmulo de parentes queridos.
Da infância querida já não lembro das brincadeiras de roda enquanto brincava de cirandar.
Fui arrastado das minhas casas queridas e jogado fora como um móveis velho.
Visão do Bairro Pilar
Sentado na escada de casa,
Vendo o tempo passar,
Pessoas, cachorros e gatos
Numa rua do bairro Pilar.
Folhas secas no asfalto,
Casas de um bairro carente,
Requerendo reformas urgentes
Que não dedicamos à gente.
O choro de uma criança
Na vizinha fez-se ouvir,
O choro dos rostos adultos
Quase nunca escuto daqui.
Vasta visão de telhados,
Janelas e muros riscados,
A tinta descascada revela
A camada de baixo mais velha.
Se cada casa é uma vida,
Às vezes uma grande família,
Quanto choro o cimento abriga,
Na maré de amianto infinita.
BAIRROS: UMA VISÃO ABRANGENTE DE MARABÁ
Cidade Nova, bairro antigo
Que guarda a memória e a tradição
De um povo que cresceu com o perigo
De uma terra que se fez com a união
Morada Nova, bairro distante
Que acolhe a gente simples e sofrida
De um povo que luta a cada instante
De uma terra que se busca uma saída
Nova Marabá, bairro planejado
Que oferece infraestrutura e qualidade
De um povo que vive com conforto e dignidade
De uma terra que se orgulha do seu legado
São Félix, bairro ribeirinho
Que convive com a beleza e a enchente
De um povo que pesca com carinho
De uma terra que se renova com a corrente
Velha Marabá, bairro histórico
Que preserva a cultura e a identidade
De um povo que tem orgulho e brio
De uma terra que se ama de verdade
Cidade Jardim, bairro novo
Que surge com a esperança e a vontade
De um povo que sonha com o seu povo
De uma terra que se prepara para a liberdade
“Madre Deus: Coração Cultural de São Luís”
Madre Deus, bairro de cultura e de vida
Onde a arte e a festa se manifestam
Onde a tradição e a modernidade se encontram
Onde a diversidade e a identidade se respeitam
Madre Deus, bairro de gente, de gente que faz e vive a cultura maranhense
Que se orgulha de suas raízes e de sua história
Que se expressa através da música e da dança
Que se solidariza e se organiza, que resiste e se reinventa
Madre Deus da Ilha, um bairro de cultura de São Luís
Madre Deus, bairro de esperança e de valorização
Onde os grupos culturais e artísticos se unem
Onde a cultura e a arte se promovem
Onde a memória e o patrimônio se preservam
Madre Deus, bairro de encanto e de emoção
Que contagia e envolve os moradores e os visitantes
Que mostra e compartilha a sua beleza e a sua originalidade
Que faz a diferença na cidade, no estado e no país