Baiana Linda
Alegria é acordar, respirar o novo dia, e saber que tem nova oportunidade para aprender a refazer sua vida.
O que as outras pessoas pensam de mim, não está em mim, está na cabeça delas... Logo, não me pertence.
Sábias são as estações do ano, que não se importando com a opinião alheia, mostram-se tal como são.
Neste Natal, vou restringir
Um tanto do que consumo:
Tristezas recorrentes,
Vício de antever o futuro,
Medos aderentes...
Tudo o que me deixa sem rumo!
O melhor presente não tem papel colorido, nem laço de fita...
É eu estar presente na minha vida, e no coração das pessoas que me são queridas!
É tempo de reflexão e mudança.
Tempo de autotransformação, de refletir sobre a nossa relação com nós mesmos e com os outros.
De permitir que o perdão e o desapego façam morada no nosso ser, e sacudir para longe tudo o que nos fere a alma.
Permitir, também, a entrada do afeto, da bondade, da compaixão...
É tempo de orar, para que os sonhos de todos possam ser realizados.
Melhor ideal político:
D eus
E mpatia
M odéstia
O rganização
C aráter
R espeito
A poio
C ompostura
I mparcialidade
A mor
A menina que fui, queria crescer depressa, que o tempo passasse, queria o ano seguinte...
Hoje, mulher, só me preocupa a minha mudança interior.
Feliz é aquele que colhe seus próprios frutos. Se não ficarem uma boa recordação, certamente servirão de lição!
O milagre é, dadas as esmagadoras chances contra as mulheres ou negros, que muitos destes ainda tenham conseguido alcançar absoluta excelência em territórios de prerrogativa masculina e branca como a ciência, a política e as artes.
É somente quando começamos a pensar nas implicações da pergunta “Por que não houve grandes mulheres artistas?” que começamos a perceber que a extensão da nossa percepção de como as coisas são no mundo está condicionada e frequentemente deturpada pela forma como enunciamos as questões.
Em nossos tempos de comunicação instantânea, as questões são rapidamente formuladas para racionalizar a má consciência daqueles que detém o poder.
As mulheres devem se conceber potencialmente – se não efetivamente – como sujeitos iguais, e devem estar dispostas a olhar para os fatos de sua condição cara a cara, sem vitimização ou alienação.
Aqueles que dispõem de privilégios, inevitavelmente se agarram a eles com força.
A questão da igualdade das mulheres, na arte ou em qualquer outro campo, não recai sobre a relativa benevolência ou a má intenção de certos homens, ou sobre a autoconfiança ou “natureza desprezível” de certas mulheres, mas sim na natureza de nossas estruturas institucionais e na visão de realidade que estas impõem sobre os seres humanos que as integram.