Bagunça
GRITO
Na sala a bagunça
Arrumada de um amor desfeito
Fecho a porta
O vazio se estala
Ali faço meu aconchego
Se refaz o coração
Do frangalho da emoção
O ontem mal vivido
O hoje retalhado reflete o ocorrido
Abro a janela
E quero sentir o sol
Dar meu grito de liberdade
Um grito pela paz
Um grito de verdade
De vez em quando, um porre ajuda no delírio da vida, desalinha os motivos,bagunça o cabelo e solta o verbo, levanta a poeira e traz de volta a velha gargalhada e boas histórias que nunca acabam...
Uns usam o silêncio para
cuidar da vida alheia.
Eu uso o meu Silêncio para arrumar minha bagunça e me respirar por dentro.
Quando eu deixei que você entrasse na minha vida desse jeito, fizesse sua bagunça e fosse embora? Nunca deixei, mas você foi chegando como quem não quer nada e esse “nada” virou o meu tudo, substitui tudo que eu gostava, por você, por estar com você. Deixei tudo de lado pra me dedicar somente a você, você conheceu os meus segredos mais intimos e depois de ter mudado tudo na minha vida, foi embora… Parece que você se divertiu o quanto podia e quando estava cansado de tudo, apenas parou e me deixou organizando essa bagunça. Vou ter que arrumar tudo sozinha agora, está uma zona e agora estou tentando saber por onde vou começar a arrumar.
Desculpa o tumulto que causei dentro da tua alma, dentro da tua vida.
Desculpa a bagunça nos lençóis da cama, a bagunça no teu cabelo.
É que quando eu passo, sou furacão.
Quando fico, sou um mar tranquilo,
Às vezes com algumas ondas turbulentas, com um pouco de violência.
Desculpa se diferente de você
eu consigo sentir, tocar e viver.
Eu sou assim, sou oito e oitenta, sou leve e breve.
Sou humana, sou intensa, sou mulher, sou poeta.
Quando eu me permito, vou à fundo
Mas se vejo que estou submergindo
eu arrasto uma força que não sei de onde vem, e escapo enquanto é tempo.
Eu esqueci de te avisar pra ter cuidado, cuidado não comigo,
cuidado com os danos que deixo.
Desta vez eu não permaneço,
me despeço de coração aberto
Pra te receber um dia novamente.
Talvez você escolheu amar calado, e viver entre as paredes do teu quarto pra não deixar esse amor ir.
Te peço apenas uma coisa.
Não atrofia teu coração, não o castiga só porque você não sabe, não sabe como lhe dar com a felicidade.
Obrigado pelo momento único de troca de carinhos.
Fotografei com os meus olhos, teu corpo, teu cabelo, tua boca, teu cheiro (até este eu consegui capturar).
Eu não sei porque é sempre assim, mas ...
There's something about you
It's just the way you move
The way you move me
Tem alguma coisa sobre você
É só o jeito que você mexe
O jeito que você mexe comigo.
Se eu disser que você me traz paz vou estar mentindo. Eu e você é bagunça, sempre foi, e eu acho um barato que seja assim.
É essa facilidade que eu tenho de me apaixonar que bagunça com tudo. E me ferra por uns bons seis meses, um ano, até descobrir que nunca foi amor. Nem épico. Só parecia ser. Era só vontade de ser.
Eu vou esquecer de você.
Você passou pela minha vida e deixou ela uma bagunça sem fim.
Achei que você era uma pessoa e no fundo se mostrou outra, talvez eu realmente não o conheci,
Mas de uma coisa pode ter certeza: eu vou apagar você de mim.
Ontem morri por dentro e você nem notou, como sempre você nunca notou nada.
Apenas quero que saiba que gostei muito de você,
Mas eu vou matar esse amor.
Assim como morri ontem.
Hoje posso matar todo esse amor.
Vou engoli-lo e sufocá-lo dentro de mim.
Não queria dizer adeus,
Mas me obriguei.
Você disse a ele: entra, fica à vontade, não repara na bagunça. O rapaz olhou em volta, está tudo organizado, nos trinques, cheiro de lavanda. Mas você se referia à sua vida.
(Meio desligado)
Ela solta os cabelos, e balança ao me ver; quer dizer: Bagunça!
Quando o pano é pouco; quer dizer: Aquece-me!
E quando nervosa balança os braços; quer dizer: Segure minhas mão, abrace-me!
Mas quando aproximas o rosto e silêncio é mutuo e o sorriso é solto; quer dizer: Me beije!