Bagunça
Nem sempre estamos aqui pra configurar, é, a vontade, no organizar acertando uma bagunça em nosso lar.
Você mudou minha vida
Você bagunça minha cabeça
Meu corpo todo fica em extasse
Só ao ver-te
Meu corpo para de me responder,
Age como quer,
Minhas mãos insistem em suar
Minhas pernas ficam tremulas
Minhas palavras saem de uma forma que eu não consigo me controlar
Mas pior mesmo é o meu olhar,
Meu olhar, que mesmo eu controlando,
Dizem coisas que eu não gostaria de revelar
Eu sou uma bagunça de sentimentos, mas eu nunca me perdi na minha bagunça. Sempre me encontrei. Sempre me encontro
Preciso
Preciso do barulho da minha mente
Da paz do ambiente
Da bagunça do meu pensamento
Dos meus pés em movimento
Preciso distanciar-me do mundo
De certezas que durem mais que um segundo
Da existência acontecendo sem a referência da semana
Eventualmente, respirar o ar puro de uma cidade serrana
De uma assídua solidão companheira
E de uma companhia que aqueça como lareira
Da noite estrelada e de um bom vinho tinto
De momentos que não exijam além do meu instinto
Preciso da calma que acalma o meu coração
Mas que não me paralise e não comprometa a minha inspiração
Enfim, preciso de tudo que é passível de vida
Só não queria precisar da parte que já vem com a despedida.
O Tempo nunca erra o tempo dos acontecimentos, mas, às vezes, ele bagunça bastante a ordem emocional de alguns dos inesperados momentos vividos pelos mortais
A bagunça e desorganização em um ambiente são um convite para o mau estar ali, não o convide. Seja organizado e mantenha o ambiente limpo.
"No senso comum, Anarquia é sinônimo de caos, bagunça, desordem. Esta ideia de baderna está bem distante do sentido original da palavra. Anarquia vem do grego Anarkos (an=não, arkos=poder), ou Acracia (a=sem, cracia=governo). Quer dizer sem poder, sem governo, sem autoridade, sem hierarquias - logo sem Estado."
Você brilhou na minha vida, como um raio brilha na escuridão.
Eu vivia perdido na bagunça da minha mente,
Como se estivesse num caixão, olhando para o nada,
Conversando com os fantasmas,
Porque até minha própria sombra me deixou...
A devirá dos demônios que lá estão.
Pensei que você fosse de outro planeta,
Pois conseguiu acabar com minhas noites de insônia,
Onde eu ficava me debatendo na cama, tentando achar algum sentido para a vida.
E fumando meu cigarro sem nenhum sentido.
Era como se eu fosse um porco espinho e ninguém pudesse me abraçar.
Quando te conheci,
Com um olhar fúnebre,
Tão vazio quanto o meu coração,
Algo me fez acreditar,
Que você também vivia na escuridão.
Mas não!
Você era o luar da minha noite,
Você tinha vivência e luz,
Eu tinha rancores e escuridão.
Com você eu aprendi que não se deve viver em vão.
O amor transcende o tempo...
Atravessa a janela, bagunça as coisas,
nos leva para cá e para lá.
Anda de mãos dadas com os recomeços, com os sonhos, com a vida...
O amor é passo, é caminho...
E vive me ensinando que, quanto mais te amo, mais sorrio...
Por mais organizada que nossa casa esteja, ao receber um amigo, diremos: "Não repare a bagunça!". Sabemos que há uma mancha na parede atrás do sofá, sabemos que há um piso lascado em baixo do tapete, sabemos que determinado móvel não está tão firme, sabemos dos defeitos da nossa moradia por convivência, mas a visita não, e mesmo que algo passe despercebido pelos nossos críticos olhos, poderá nem ser notado por ela. A autocrítica funciona da mesma maneira, sabemos, na maioria da vezes, dos nossos defeitos, mínimos detalhes que devemos escondê-los sobre as qualidades, sempre há o que esconder e sempre há com o que esconder. Não seja tão rígido, tão exigente, considere todo esforço dedicado por aquilo que já se tem de bom e ressalte-o. Nosso corpo é a nossa casa. Ame o seu lar!
A vida virou uma bagunça quanto te perdi
Bebo umas doses e já me lembro de ti
Descobri que o amor existe e tem poder de enlouquecer
Eu te conheci foi tão lindo sem você não vou viver.
Deixei a janela aberta.
O vento entrou.
Fez a maior bagunça.
Saiu como se nada tivesse acontecido.
De quem é a culpa?
Minha, do vento, da janela ou da bagunça?
A vida é assim.
Não se trata do outro ou das consequências.
É sempre eu, auto responsabilidade.
Sou esta bagunça de sentimentos, de história, de vida. Sou esta constante contradição dentro de mim.
Mas ao mesmo tempo sou esta leveza que a dança exige. Sou os passos firmes e a batida pulsante que faz o coração se acelerar, e o sorriso surgir.
Eu sou o sonho de um lindo conto, mas também sou as lágrimas da realidade.
Sou a busca incessante por um olhar verdadeiro e um coração que espalhe amor.
Sou este amor que sempre está pronta para a troca e que por onde passa quer deixar e espalhar entre os jardins sem cor, as estações mais difíceis, o necessário para fazer colorir e se aquecerem.
Sou a fé, mesmo cansada, mesmo as vezes falha. Sou a crença que os contos existem, que a luz por mais que as vezes não veja está junto a mim, a você, a nós.
Sou a inocência em acreditar mais uma vez, em achar que será diferente, em acreditar no melhor das pessoas e do mundo, mas hoje também sou a malícia que tive que aprender para conviver, para se adequar.
Sou a ansiedade que chega a noite e me derruba. Sou as críticas no espelho. Sou o ódio das palavras no reflexo, sou a falta de amor em mim.
Sou aquela menina diferente que passou a vida para se explicar. Sou tantas vezes a explicação que não há. Apenas é o que sou, sem entender, mas que é julgada, observada, comparada.
Sou a menina que cresceu e se tornou mulher. Sou a mulher que dentro ainda é uma menina perdida e insegura que ainda fecha os olhos ao se desafiar.
Sou o ritmo alegre do samba, a batida e sensualidade do funk, mas de forma tímida, onde poucos conhecem. Ou talvez ninguém.
Sou a união dos instrumentos em um clássico onde se encontra a paz e emoção.
Sou a emoção a flor da pele que sente com a dor do outro, com as histórias ao redor.
Sou histórias, diversas, que as vezes a memória se esquece, sou os detalhes que somente um olhar com alma poderia enxergar.
Sou a solidão que mesmo ao redor de tantos se sente sozinha. Sou o caos entre ser e existir. Entre sentir e conviver. Entre se encaixar e somente ser.
Eu sou o barulho do mar, o canto dos pássaros, o sino dos anjos, e tudo aquilo que possa trazer paz mesmo havendo tanta bagunça, medo dentro de mim.
Talvez nunca me vejam ou entendam como eu sou. Ou talvez nunca me amem por quem eu sou. Mas continuarei a ser como minha essência se espalha em minha vida e ao meu redor. Seguirei mesmo sozinha levando o que há dentro de mim e deixar nos corações que tocar, que encontrar o meu melhor.
Sou a gratidão, sou a sorte, a luz que se irradia sempre em meu jardim. Mas mesmo assim consigo ser o olhar que se preocupa, que ora, que pede, que tem receios, traumas, mágoas, medos bobos, e dores n’alma que poucos sabem e que guarda escondida dentro de si para ninguem se preocupar.
Ela sabe que pode ser tudo, mas de algo sabe que não posso ser: diferente do que a essência dela é. E isso dói. A menina sente. As lágrimas surgem, mas ela caminha e se ergue a cada manhã com um sorriso nos rosto e uma vontade imensa de ser feliz.
Só eu sei como arrumar essa bagunça dentro de mim
As vezes me perco, para poder me achar
Mas costumo achar sempre graça
Porque sorrir sempre foi mais fácil pra mim
Tantos joelhos ralados pra cicatrizar
Arde, dói, sangra
E o mais bonito cicatriza
Sempre gostei de usar band aid
Inclusive aqueles com enfeite
Joyce Amanajas