Bagagem
À Bagagem de cada um, Obrigado.
Pessoas passam em nossas vidas, trazendo consigo uma bagagem única de suas vivências, que é, de alguma forma, conosco, compartilhada. Histórias, filosofias, dores e alegrias...
Simples frases lançadas ao vento, que fixam-se em nossas mentes e vão crescendo feito sementes. Pequenos gestos que nos encantam ou afetam, que guardamos com carinho ou lamento em nossas lembranças. Não importa o tempo em nossas vida, cada pessoa que passa e as que estão do nosso lado, ainda, contribuem com uma doação única e inédita de aprendizado, que nos molda com o passar do tempo.
Se hoje sou, ou somos o que somos, devemos isto a cada história compartilhada, boa ou
ruim, não importa, com o passar do tempo, tudo vira apenas aprendizado.
Obrigado a todos que passaram em minha vida, deixando comigo algo a mais, independente do tempo, as vezes uma conversa de cinco minutos, na rua, com um desconhecido, muda-nos inteiramente.
Agradeço aos que, ainda, estão nesta troca de histórias, compartilhando comigo alguns momentos, deixando que eu também compartilhe um pouco de minha bagagem, construindo um presente que, no futuro, será um passado que me trouxe alguns ensinamentos a mais.
Não importa o tempo e sim a intensidade, a qualidade do tempo e o aprendizados,
À bagagem de cada um, comigo compartilhada, OBRIGADO
ER – 10/06/2015
Vida Nova
Manhã clara de coragem
Vida mansa na bagagem
Levo a paz, o amor e o mar
E o que mais alguém me dar
Já comprei até a passagem
E já sei pra onde eu vou
Já aluguei o meu lugar
E sei muito bem quem sou
Agora vida nova eu vou viver
Cultivar novos amigos
E respirar um novo ar
Não é que estou tentando
Me esconder
É só porque não dar mais
E se eu ficar aqui vou sofrer
É um vida beirando o abismo
Com muita festa na garagem
Eu não sou plateia pra egoismo
E pra mim isso é sacanagem
Quem quiser pode vir também
É só dar meia volta
E me acompanhar
Depois a gente volta
Pra pegar o que sobrar
E assim como tão curta
É a nossa vida
É tão pouco também
O que a gente tem
Daqui pra frente é vida nova
E muita coisa a se sonhar
É como a noiva a se casar
E uma lua de mel
A te esperar
Daqui pra frente
É sol e chuva
Pouco sal
E muita uva
Mão que abre
E te aperta
Sem te parecer letal
Pra não precisar de luva
Não que eu seja um imortal
Mas enquanto for possível
Eu prefiro evitar essa curva
Que fecha os meus dias
Como quem fecham
Os meus olhos
E não se dar conta dessa covardia
Que fazem os meus sonhos
Ficar turvo
Numa insana maestria
Deixando eles caolhos.
E olhava fixamente o mundo, com aqueles olhos de primeira vez.
Como quem sangra a bagagem do peito, só pra se sentir preencher.
Re-preencher.
De nada adianta lançar-se em busca de um novo caminho, trazendo na bagagem todo o peso de frustadas tentativas.
Vai ter que ser uma coisa livre, sem bagagem extra. Leve, simples, como tem que ser, sabe, incomum. Eu não precisarei mais do que o amor. Que seja verdade, que seja pra mim, por mim.
Que do Ano Velho, levemos na bagagem do coração apenas as memórias do que foi bom... para que no Novo Ano que chega, nossa experiência seja mais madura, mais gratificante.
Que antes de pensarmos em melhorar o corpo, que também é importante, pensemos em melhorar a alma... pois é na alma, no coração, que os valores reais habitam.
Que a gente se sinta novo, mesmo que não seja tão novo na idade... para que os sonhos sejam menos contaminados pelas amarguras das lembranças passadas.
Que os produtos dos nossos sonhos sejam a PAZ e a ESPERANÇA, e que estas jamais se percam de nós no meio do caminho.
Que a vontade de amar, de tentar, de recomeçar, seja bem maior que qualquer medo ou covardia.
Que a gente queira, de verdade, muito mais SER do que TER.
Que a gente aprenda a calar, quando for conveniente, e também a ouvir muito mais ao outro, do que a nós mesmos.
Que a gente tente “se melhorar” em tudo, para que, “ser alguém melhor a cada ano que passa”, seja de fato nosso objetivo de vida.
Que o Ano Novo seja bom... E que a gente SEJA feliz... mesmo que ao nosso redor o ano não seja tão NOVO, ou tão FELIZ assim, nas coisas que não dependem de nós.
Que a gente tenha um ANO NOVO de Esperança!
Simplicidade é a bagagem que desejo
sempre carregar comigo.
E que eu não perca jamais a humildade
e nem a essência no olhar .
" Quanto mais longo o caminho, mais pesada fica a bagagem. Ninguém pode pagar pedágio pelos sonhos alheios..."
Porto...
Faças tu a felicidade
Seja um viajante do amor
A depositar toda tua bagagem
A quem no Porto o espera
Seja tu exclusivo
E faça ao outro por total exclusividade.
Minha esposa
Minha vida
Meu Porto
Meu legado
A tu e tão somente a ti
Deposito todo meu aprendizado...
O Senhor Debaixo
No metrô de SP
Lá vai o senhor
E sua bagagem.
Às 6 da tarde
Com um envelope na mão,
Desce ele desse trem.
O senhor debaixo da neblina,
Acende o abajur no parque infantil,
Tornando visiveis
Os fantasmas que o rodeiam.
Envolto na nevola,
Um sussurro se faz ouvir:
"O pendulo da morte,
É a seta apontada pro peito do homem
Que vaga sem definir seu destino."
À caminho da catedral,
Avista o tempo transbordando
No peso de megafones,
O grito de desespero
Das almas que não partiram.
Exala do perfume funebre
E corre para a catedral.
Esta se encontra a meia luz vermelha
E o Cristo crucificado
No centro do altar
Chorando pelas almas perdidas.
Vermes circulam as velas
Que adornam o ambiente sagrado
E o Cristo desapontado
Com os homens,
Se retira do templo.
O senhor debaixo
Da sagrada escritura,
Resgata o bilhete do Cristo:
"A vós vim com o amor
E tudo que presenciei,
Foi a repulsa as minhas palavras.
Portanto, Aviso-te
O amor não habita
Em corações fechados."
Ouve-se o som bizarro
Da ambulancia a circular.
Sob o comando do palhaço
A gargalhar dos homens,
Incapazes apenas de praticar
As palavras do seu Cristo.
Ao abrir da porta traseira,
O paciente na verdade
É o próprio Cristo.
Não com marcas da salvação,
E sim feridas no peito
Fruto do abandono ao seu semelhante,
Jogando pelo ralo,
Toda a pregação .
Então o senhor debaixo
Do misterio que o cercava,
Apenas abriu sua mala
E levou o tal bilhete.
As pistas agora se encontravam
Como mais uma lembrança
Do descaso.
O Cristo se foi, mas o homem,
Ah o homem...
Nem sabe o que faz.
É óbvio e lógico que cada qual tem a sua visão de mundo, sendo esta concebida pela bagagem intelectual e existencial que detemos e adquirimos ao longo de nossas vidas. É inconcebível para o ser humano poder desvendar todos os mistérios do universo, posto que, o mesmo teria que deter o conhecimento de todas as galáxias e de todo o espaço e sabemos que tal possibilidade é utópica, ter fé ou não ter fé é uma questão de escolha e não esta certo e nem errado; penso que o homem é incapaz de provar algo que provém de suas crenças, pois foi algo desenvolvido por si mesmo, então só cabe a sua própria consciência e não ao mundo externo, sendo portanto parte da realidade individual estruturada na mente daquele que crê, o que não altera a realidade material coordenada pelas leis naturais. Certamente se compreendêssemos tudo ao nosso redor e inclusive pudéssemos provar que há além da química cerebral e seu poder uma força responsável pela concepção das estruturas vitais, já teríamos a cura de muitas outras doenças ditas como incuráveis, e até hoje o homem moderno ainda não o fez, por isso acho que é muita pretensão, é necessário mais humildade para enxergar nossas limitações facilmente detectáveis.
O ser humano é feito de instintos e faz tudo em busca da sobrevivência, mas não considero nossa raça como perfeitamente racional, eis que somos movidos ainda por desejos, por emoções, memórias e sentimentos que na maioria das vezes, torna-nos egoístas, na busca de nossa felicidade somente, esquecendo dos nossos semelhantes, no final das contas, todos deveriam ter o mínimo de qualidade de vida, já que a ganância do pensamento humano tem nos levado as ruínas. É preciso haver uma inversão de valores, posto que, a maior riqueza ostentada em minha humilde opinião é a saúde, o bem-estar e mente e corpo em sintonia, que muitos deixam de ter pela ganância de outros.
Quem sou diz muito mais sobre minha história, bagagem e interação social adquirida ao longo dos anos, do que minha formação.
4 anos de faculdade não é suficiente para dizer quem sou... O "Ser" exige bagagem e experiencias, relacionamentos e interação.
Mas eu não consegui deixar a minha vida de lado, não consegui deixar minha bagagem no caminho, as minhas pegadas continuaram comigo, todas as dores e mágoas que ganhei nessa minha vida continuam comigo, pois esse sou eu, ou era eu, um conjunto de derrotas e acertos, de medos e incertezas de edificações interiores e grandes certezas.
Bagagem de memórias
O céu está azul depois de uns dias de chuva,
o vento gelado na estrada,
Faço uma pausa na viagem,
sento no acostamento e sinto o Sol ardente na pele,
Há pensamentos congestionados e a mil por hora,
Em mero momento não sei se estou no caminho certo.
Isto não me preocupa… Não mais!
Nas pausas da longa viagem para o que não se sabe, descobri que não é o destino que importa…
mas sim o caminho que se segue e as pessoas que encontra.
Todos os viajantes que cruzei pelo caminho foram importantes,
tanto para o bem quanto para o mal.
Alguns viajaram ao meu lado, outros pegaram outra direção.
Mas todos colaboraram para o meu acervo de memórias.
Também há… aqueles que desejo cruzar nesta estrada,
pausar e trocar experiências que vivemos uma vez.
Mas por hora… me levanto e continuo seguindo essa viagem procurando mais vida para minha bagagem.
Bagagem de memórias
O céu está azul depois de uns dias de chuva,
o vento gelado na estrada,
Faço uma pausa na viagem,
sento no acostamento e sinto o Sol ardente na pele,
Há pensamentos congestionados e a mil por hora,
Em mero momento não sei se estou no caminho certo.
Isto não me preocupa… Não mais!
Nas pausas da longa viagem para o que não se sabe, descobri que não é o destino que importa…
mas sim o caminho que se segue e as pessoas que encontra.
Todos os viajantes que cruzei pelo caminho foram importantes,
tanto para o bem quanto para o mal.
Alguns viajaram ao meu lado, outros pegaram outra direção.
Mas todos colaboraram para o meu acervo de memórias.
Também há… aqueles que desejo cruzar nesta estrada,
pausar e trocar experiências que vivemos uma vez.
Mas por hora… me levanto e continuo seguindo essa viagem procurando mais vida para minha bagagem.