Bactérias
nossas bactérias,
soberba, avareza,luxúria, inveja, ira e preguiça. são portas de acesso ao coronavírus.
O que, que tu acha dessa nossa identidade com a terra?
Somos 90% bacterias daí, nossa identificação e congruências com a mesma.
Nos afinizamos com nossos pares.
Bactérias… vírus… fungos… outros/as… Epidemias… Pandemias… vida… morte…
Não fora havida esta em nós pandemia;
A este curto viver, valor mal dávamos;
Devido ao tão iludidos que andávamos;
Com ganância havida na economia!
Andávamos tão cegos com a tal;
Que da morte quase nos esquecemos;
Daí tão mal fizemos e fazemos;
A tanto SER vegetal e animal.
Vamos, pois, cuidar é da natureza;
Tal como da boa saúde ou vida;
Que temos que ir deixar por ser pequena!...
Jamais esquecendo o quanto é pena;
Deixarmos uma única perdida;
Por tanta avareza pra haver riqueza*.
*que ao contrário da VIDA, pertencendo-nos não nos pertence.
Vírus, bactérias, células cancerígenas, armamento, etc…
Como o antibiótico pra a bactéria;
Para um vírus está o antiviral;
Ou o anticorpo em vacina ou o natural;
Pra o combatermos, pois, é coisa séria!
Que pena ainda o homem cá tanto investir;
Em corridas ao espaço e armamento;
Pra após, pra lá fugir desse seu invento!
Não o faça, pra a doença destruir.
Pois todos os tais noniliões* perdidos;
Em porcarias pra nos destruírem;
E pra depois delas tentar fugir…
Davam pra termos vírus combatidos;
Tal como o cancro e outras já não existirem;
E a pobreza e a fome, jamais fluir.
RAPARIGA COM BRINCO DE PÉROLA
Me destes tudo,
um corpo que divido com vírus e bactérias,
um sol que sempre me aquecerá,
uma terra que dá tudo, mas que nada devo plantar,
pois, nada posso colher.
Mãos hábeis que não posso usá-las.
De tudo que me destes, talvez, a visão foi o sentido mais inútil,
Com meus olhos, vejo-a como uma obra de arte, perfeita, num pedestal, digna apenas da minha mais taciturna admiração,
como A Vênus Milo, fêmea sem braços,
Intocável tu és.
Austero é meu desejo, cálido, puro e ingênuo,
mas não pode ir além de um frenesi que me aquece o cérebro,
pensamentos puros, mas reprováveis, tomam conta do meu âmago.
És terra de fronteira, lâmina desembainhada, és rosa amarela,
Amante desprezada, “Rapariga com Brinco de Pérola”, és proibida.
(Leila Magh Moreira, setembro de 2018)
Atentemos aos ciclos dos corpos.
Essencialmente somos um acúmulo
de bactérias.
Ser ou não ser, sádio ou doente é
esquecer-se o definhamento patológico vigente, e inerente.
Já nascemos em queda livre, em sentido ao óbito.
Quem sou Eu senão uma colônia?
. . .
Tenho um pouco de todos em mim
Em todos há um pouco de mim
Mais bactérias do que células
Se liga nesse céu !!!
Desliga esse celular
Se recarregue em luz solar
Ou no luar
Sinta-se
Faça tua luz brilhar
O ser humano não está nele, a predestinação é válida a partir de uma central conectada no universo. Pode-se até fazer um implante de um cérebro em outro corpo, mas sem antes de perder a conexão essencial. Sendo o cérebro o ponto irradiador, já é possível mantê-lo vivo por 36 horas sem seu corpo original. Qualquer corpo sem um cérebro conetado é só um amontoado de bactérias também conectadas! Obrigado Dr. Nenad Sestan.
Sabe porque não sabemos quem somos? Porque não aceitamos o perceptível.
Somos um grupo deversificado de bactérias em formato bípede tentando evoluir.
Novos remédios surgirão, mas dificilmente superarão a velocidade de aparecimento de novos vírus e bactérias.