Azar
Abro a janela
E deixo a sorte olhar pra mim
Jogo os dados com o vento
A vida toda está ali na frente
Naquela esquina
Naquela estrada
Que eu ainda não segui
Azar o meu."
Nas entrelinhas da sociedade, quando nos são esclarecidos seus mistérios e acordos, acreditamos menos no azar e mais na sorte arquitetada.
Nunca conte com o futuro, pois serás golpeado, faça tudo do jeito melhor possível para não dar erro.
Quem, o que?
Quem você é? Ou melhor, o que é você?
O que você é é quem você nasceu para ser
Ou o que te dizem para ser?
Você luta com quem é você?
Se sua resposta for o cúmulo da verdade,
É provável que, ironicamente, seja só metade.
Como um narcisista sem transtorno de personalidade
Ou um diabético que na insulina não sente necessidade.
Quem não viveu, pode saber o que é a morte?
Quem nunca teve azar, sabe a importância da sorte?
Quem nunca saiu do sul, sabe quem está no norte?
'Pra você é fácil!', não passou pelo que passei
Nem chorou o que chorei. Tudo bem, concordo contigo
Mas para que hoje seja fácil, será que um dia já foi difícil?"
O Brasil é um paciente febricitante, sua miserável existência é a morte antes da morte, a morte acachapante, a morte total, a morte em vida, a morte na morte, a morte irreversível!
A pior e mais desprezível das mortes, acontece de modo preternatural no Brasil. O brasileiro é, porquanto e desgraçadamente, um ente aziago!
Aquele que se compromete com as resoluções de problemas somente por força das emergências, terá sempre a sensação de estar envolvido por azar, maldições e demais empecilhos permanentes.
Sem responsabilidade e preparo, ingenuamente, nos colocaremos mais vezes no lugar errado e na hora errada.
Transpor os limites do medo com prudência e convicção em seus atos é uma atitude segura para conter tragédias e decepções.
Vento que venta
Vento que venta lá, venta cá
Dois pesos
Duas medidas
Duas almas aflitas num jogo de azar
Eu nunca fui de ter a sorte de acertar
Minha sorte é muito boa sempre em errar
E vou de noite em noite
E de gole em gole
Elas me olham sem parar
Eu assumo, gosto muito, dessas novas tentativas de acertar
Muitos inconsequentes, quando escapam de serem vítimas fatais de seus próprios atos, só notam que agiram dessa maneira, quando a desgraça já é um fato consumado.
Existem aqueles que dançam na palma da mão da Sorte, e quanto mais dançam, mais a Sorte eleva sua mão, logo eles caem.
Por conta da desconexão dos serviços prestados pelo Estado a população e a maior aliança entre políticos corruptos faz com que a população comum e mediana enxergue qualquer decisão de lei proibitiva, como a proibição de uso de entorpecentes, como uma decisão única e exclusiva do Estado, que as decisões do Estado são desconexas com a realidade do povo comum e essas pessoas questionam o funcionamento do Estado argumentando que o Estado proíbe atividades e coisas que em sua natureza são parecidas com as que o Estado regulamenta, como por exemplo proibir jogos de azar no Brasil mas regulamentar a criação da loteria com a caixa econômica.
Dizem que não existe sorte; somente competência. Mas e quando o pássaro defeca na sua cabeça ou quando você fica milionário da noite para o dia. Isso é sorte ou azar?
O Brasil é um país extremamente supersticioso, se é um dos maiores do mundo não cabe a eu afirmar. Esse mundo de simpatias é um desconhecido mundo de absurdos.
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