Azar
No Brasil, o único azar atrelado ao número 13 em que realmente acredito ser um atraso e infortúnio é o 13 do PT.
Uma maré de azar
Arrumei desculpas para meus fracassos
Isto é tão lindo e fácil
As vezes satisfatório de fato
Longe de onde quero estar
meus pensamentos não me deixam caminhar, apenas voar.
Vejo um mundo em declínio
O mesmo que vários viram
A tempo estamos perdidos
A internet é libertadora ou uma prisão?
Virou lugar para desinformação
Infelizmente temos que voltar para a censura
Pois querem colocar fascistas na literatura...
Meu tempo é escasso, ainda sou proletariado, jovem vivendo a corrida dos ratos...
Buscando um sentido nesse mundo louco, acho incrível esse mistério todo, que no final não terá sentido nenhum.
(um freestyle pode? só um descarrego mesmo)
Palavra.
Palavra é vida, é morte,
É azar, é sorte,
É frágil é forte,
É guerra é paz,
É incapaz, é capaz,
É rapariga, é rapaz,
Hoffff!!!! Palavra.
Balancete do Carnaval de 2023: sorte no azar, azar na sorte
Constatei, com comicidade travestida de pesar, que a rola daquele mendigo que se masturbava no ponto de ônibus (lembra?) parecia ergonomicamente mais tesuda que as dos moços vindos de famílias financeiramente mais bem estruturadas de Vitória que eu consegui arrebanhar.
Ainda que eu seja dada à arroubos de violência estética, minha sorte é ter introjetada a verdade de que meu melhor amante reside mesmo é na gaveta de calcinhas.
Pensando alto, talvez um dia desses acorde cedo para ver meus faxineiros em ação.
22/2/23. No quarto, mas com o nariz fora da gaveta de calcinhas.
Razão pode ser o relativo, de errar e acertar, na sorte ou no azar, viver é aprender, estamos todos no mesmo chão.
Ter coragem não significa desprezar o medo e atirar-se à sorte ou ao azar. Ter coragem é transpor os limites do medo com prudência e convicção em seus atos.
Anéis do Tempo
O epicentro da destruição, habita no azar destrutivo
As moradas retumbam, na glória do continente sagaz
O inicio, o tempo, para se desenvolver
E ir repulsando em busca do solavancar territorial
O precipício busca seus donos
Para um prato rebuscado de alvenarias
Nas casas falsas, dos sórdidos
A blasfêmia entravia na jugular da cidade
O repulso normandista, nossas áureas no chute urbano
Os rebuscos nomináveis, o passado insólito
Na ponta visional, dos nutrientes do vento
O som mágico, aprisiona a saturação tardal
O lírico cântico boreal, soterra a imagem
Que devolupa, as investidas suscintas
No núcleo fadado da verdade, e da fulgurose maléfica
O precipício insano, nossas veias
A fulgurose dita o princípio da postergação
O desvio do ressarcir protuberante
A licitação te incrimina
No magistério conclamitoso, onde os anéis do tempo
Desaparecem como um fidedigno cortar de asas
O sinédrio escapa no perímetro atemporal
A alegria, a sinergia, o covalescer esbabacado
Protubera, em enxames gotejantes
Onde o imposto dessa sina, goteja em lares verídicos
O papel desemboca, em um controle supremo
As visões, notorizam seu fato, na jugular penetrante
O introspectar categórico, oniscia o detrime desolável
O calafrio afunila, com o núcleo repensivo
A prisão assolta, o coterme do destino
O jingle da manhã, assolta as peripécias permissívas
No dilatar assertivo, impostolado pelo repensar da memória
NÃO É JOGO DE AZAR
Não se entregue, não se prenda
Não se renda ao medo de mar.
Há coisas no amor bem difíceis de explicar
Como pode por exemplo,
Um coração se apaixonar?
Não há regras matemáticas
Não é jogo de azar.
Nem todo amor vale a pena,
Nessa ética irregular
Não se deve dar migalhas a quem tem fome
Se queremos nossa alma alimentar.
O amor deve ser luz
Pra guiar nosso caminho
Fonte de vida e prazer
Aguá fresca, sombra e ninho.
Nem todo amor vale a pena
Não podemos tudo ter
Há tanta coisa escondida
No universo pra saber
Coisas vãs, filosofias
Céu e terra, amar, viver.
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