Avó
Betina a primeira filha.
O primeiro brilho dos olhos de seus pais, aquela que serviria de exemplo para os outros.
Cumpriu as primeiras etapas dos estudos.
Era desejo dos pais que a formação de Betina fosse em medicina, mas não era da vontade de Betina estudar para ser médica, pois não queria desagradar seus pais.
Dos livros empilhados na velha estante além dos de estudos, eram romance, suspense e psicanálise.
O divertimento sempre ficava para depois, era hora de dividir as tarefas domésticas com sua mãe e depois tomar a lição dos irmãos mais novos. Betina então foi aprovada em medicina, mas não deu seguimento, Betina queria, era entender a mente humana e, prestou vestibular novamente, sendo aprovada para psicologia. Formou-se, casou-se e filhos teve, assim também, os direcionando para cumprir as etapas da vida.
Betina filha, esposa e mãe.
Batalhas lhe vieram, nem todas ganhas...(seu companheiro se fôra rápido).
Entre lamentos, dores físicas e da alma, brotaram vidas.
De lá, da espaçosa sala do seu apartamento que, ora está vazia e ora preenchida, saem alegrias que são compartilhadas com as crianças, almofadas pelo chão, o sofá se transforma num pula-pula, do sorriir a cada pulo, da repetição do "já" e, é claro, das mais lindas declarações de amor: Betina avó!
É a esse amor que me refiro: que se nutre e carrega consigo a cada acontecimento, a cada nascimento de um novo ser, a cada renascimento do instinto maternal.
O ser mãe transcende essa função, estende-se para além da maternidade, para além da magnitude desse amor.
E toda essa grandeza, faz jus aos sentimentos reunidos na pessoa que já é mais que mãe: é a avó mais feliz do mundo.
CHAPEUZINHO: AGORA VIVE CONTENTE
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Chapeuzinho e lobo mau,
Quem diria, minha gente!
Se entrecruzam na cidade
Cada qual indiferente,
Por causa do celular
Que não para de alertar:
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Mas...
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Não há mal que não traga um bem
Este ditado é inconteste
Não tem mais `pela estrada afora´
Não tem mais quem a moleste
Chapeuzinho vive contente
Mesmo sem os docinhos da vó
E com o lobo mau presente!
Venho aqui pra te contar
Uma bonita história
Sobre dona Carmelita
E a sua trajetória.
Hoje, aniversariante,
E, por isso, nesse instante,
Faço essa dedicatória.
Nascida em Sirinhaém,
Vinte e sete era o ano.
Dizem que foi vinte e seis.
Registraram por engano?
Pedro e Brígida, seus pais,
Lhe deram lições morais,
No Estado pernambucano.
No tempo de pequenina,
Criança, pintava o sete.
Fugia para o açude,
Onde o sol brilha e reflete.
Com cinco seu pai morreu,
E, com a mãe, só conviveu,
Até fazer dezessete.
Muito jovem se mudou:
Garanhuns, o novo lar.
Despediu-se da sua mãe,
Foi preciso trabalhar.
Vivia com bom humor,
Até conhecer o amor,
E então foi se casar.
Cinco filhos ela teve,
Eu fui seu primeiro neto,
Me tratou com muito apreço,
Com zelo, amor e afeto.
Grande família manteve,
Sete netos ela teve
E ainda seis bisnetos.
Essa vovó é guerreira,
Nunca cansou de lutar,
E até risco de infarto
Coração foi enfrentar.
Hoje tá beirando os cem,
E nem todo mundo tem
Tanta história pra contar.
(Poesia dedicada aos 93 anos de Carmelita Bourbon de Albuquerque, completados em 7 de setembro de 2020).
Que nunca te falte amor, pois nunca te faltará esse colo
Que nunca te falte segurança, pois nunca te faltará esse abraço
Que nunca te falte força, pois nunca te faltará esse porto
Que nunca duvide da sua capacidade de ser incrível, pois ser incrível é algo que você é desde sempre
Que nunca duvide do seu dom com a maternidade, pois inúmeras vezes te vi ser uma irmãe maravilhosa
Que nunca se sinta sozinha, pois nunca, nunca, te faltará família!
Nós somos um elo.
A sua história é linda,
Obrigada pela oportunidade de ser sua irmã e pelo presente de ser tia-avó.
Te amo muito
desde sempre, para sempre.
Part5/Final
Talvez o truque seja amar a única pessoa que não pode fugir de mim: eu mesma. Porque, vamos combinar, minha vida já tem drama suficiente, eu não preciso de mais uma temporada extra de auto-sabotagem. E se a felicidade não quiser morar aqui, pelo menos ela pode vir passar um fim de semana de vez em quando, quem sabe? Afinal, até o azar tem direito a umas férias.
Part2
Às vezes, sinto que sou mesmo dessas pessoas que a felicidade evita, e não a culpo. Minha vida até parece um grande enredo de novela dramática, só que sem o intervalo comercial para dar um respiro. É até poético de um jeito meio mórbido. Minha avó, coitada, diz que as pessoas como eu vivem de ilusões. Felizes? Por uns instantes, sim, claro! Mas essa felicidade é tipo um aluguel sem fiador: ninguém quer assinar o contrato para ficar. Ela passa, dá uma olhadinha, e segue seu caminho. E lá estou eu de novo, sentada no sofá, esperando o próximo show de horrores. Alegria permanente? Só para quem tem passe livre.
No tempo da minha avo...
Meninas brincavam com bonecas q eram compradas em lojas d brinquedos!
No tempo d hoje brincam na cama e fabricam bonecos exclusivos d carne e osso!
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