Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Sou meus heterônimos, um amontoado de seres desprezíveis e belos. Sou a criança que sorri e o velho que rabuja. Algumas partes de mim são alcoolizadas, outras são bem sensatas. Algumas partes de mim não sou eu, são partes. Se tiver que falar de mim, então cite todas elas.
Você errou e feio em me julgar.... Agora é minha vez de mostrar quem realmente sou e do que sou capaz...
Capaz de perdoar quem me desprezou
capaz de de sorrir pra quem me fez chorar
e
capaz de ser a pessoa que você nunca vai ser
verdadeira ... Sem essa de duas personalidades..
Sou letra cursiva e desenhada traço-a-traço a cada página do livro didático da vida mas, à parte da disciplina tão necessária, eu vivo com a licença poética de quem se comprometeu com a felicidade.
Gosto de me esconder nas entrelinhas, de escapar nas vírgulas, de me alongar nas reticências e, não raras vezes, me perder nos pontos que julgar necessário.
Eu me faço, refaço, pinto e bordo com um jeito todo meu de ser. Afinal, diz Goethe, "Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira.
Não sou uma mulher que escreve, sou a escrita em mulher. Sou papel e caneta, palavras que combinam. Sou desabafo, história, romance e piada. Sou a personagem principal, às vezes a mocinha outra hora a vilã, mas que de vez em quando se vê como coadjuvante. Sou o livro preferido de alguém e um daqueles que ficam escondidos no armário de outra pessoa. Sou clássica e moderna. Sou fácil de ser lida, basta querer me comprar. Mas sou titular único, perdido pelo mundo, passando por diversas vitrines e prateleiras, até o dia em que serei livro de cabeceira de alguém. Para ser lido um pouquinho todo dia, pelo tempo que for necessário.
Disseram-me que sou toda amor... pois antes ser amor... que morrer sem saber o sabor de ser amada...
Sou autor da minha própria história? Pode ser...
Sou caminhante do meu próprio bosque? Perdido talvez...
Sou sujeito de minhas próprias ações? Se for...hora de fazer escolhas...
Se tudo está no texto, tenho escolhas? Dentro de certas normas...quem sabe...
Sou leitor do resultado final desta minha trama livresca, chamada vida? Sem dúvidas...
'Sou alguém que como você
Que sente tal solidão,
Que no ser reflete emoção
Divide comigo o amanhecer
E da vida a meu viver
Voltei! Vim trazer alegria
E também minha poesia
Não bem feita como a sua
Mais com o encanto da lua
Te encantando com magia"
Por meus sonhos, sou capaz de seguir em frente, mesmo quando não parece que vou conseguir.
No final, todo esforço vale a pena.
Sou o tipo de garota que tem o romantismo de uma criança de 12 anos. Por mais que meu coração tenha sofrido e permanece meio torto e quebrado, ainda não perdi a inocência de romantizar cada momento da minha vida. Não espero meu príncipe encantado, mas aguardo ansiosamente o cara que vai arrancar um sorriso de mim mesmo nas mais complicadas brigas. Valorizo coisas pequenas, surpresas, atitudes e uma sms romântica. Digo que odeio facebook, mas fico atualizando de cinco em cinco segundos a espera de algum comentário fofo ou imagem com meu nome marcado. Sou o tipo de garota que sente o coração dar mortais ao segurar a mão da pessoa amada, que arrepia com um beijo e esquece do mundo ao receber um abraço. Posso ser manhosa e carinhosa, mas quando esquecida, acabo me tornando fria, mesmo querendo o contrário. Gosto de me considerar complicada, mas, quando o assunto é sentimentos, que garota não é?
Sou velho e reconheço o que sou, mas me sinto tão jovem quanto quando havia apenas com dezoito anos.
Mesmo longe
Mesmo sem você
Sou feliz
Pois tenho você
Quando quiser
Na minha memória
Você mora aqui onde guardo tudo de bom
Te pego quando quero por trás
Sinto o cheiro da sua pele
Te devoro como um leão faminto devora a presa
Mesmo você longe
Te tenho
Te sinto
Mesmo longe
Você está perto
E ainda é meu
Não sou rica, não sou famosa, não sou dana de nada, mas tenho o que muitas mulheres gostariam de ter, tenho a beleza natural, externa e interna, isso basta pra quem não tem nada. Ao invés de me invejar, busque dentro de você a sua beleza.
Não exija de mim ser menos do que sou. Todos os meus pedacinhos me compõem. E para me amar, ame-os em mim.
Não me peça para não ser. Mesmo que desgoste, mesmo que não queira, ainda que não me compreenda.
Não precisa.
Basta que me ame, do meu jeito assim – e Com tudo que há em mim!