Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
COMO POSSO ESQUECER QUE SOU POETA?
Como posso esquecer que sou poeta
Se nasci num torrão tão singular?
Se é pura poesia o meu lugar,
De beleza inefável e completa!
Como posso esquecer que sou poeta
Se contemplo a poesia no luar?
Nos encantos da terra e do mar,
Se até no que não vejo – ela é concreta!
Como posso esquecer-me dessa essência
Que impregna toda minha existência,
O meu corpo, minha alma, minha meta?...
Como posso esquecer o seu sabor?
O sorriso, o olhar de meu amor?...
Como posso esquecer que sou poeta?
Não sou de partir pra violência física com as pessoas, mas pode ter a certeza de que palavras machucam muito mais..
Sou idiota mesmo, choro de raiva, acho graça de coisas idiotas, fico triste do nada, gosto de coisas bobas, faço de tudo quando gosto de uma pessoa, sofro por besteira, enfim, sou idiota.
Sou fotógrafo, congelo o tempo.
Torno pra sempre o agora. A natureza, as pessoas, os sorrisos... Transformo sentimento em papel.
Faço sua vida caber na palma da mão.
Faço o ontem arrancar sorrisos hoje.
Faço vitrines da vida.
Transformo um segundo em anos.
Tenho o olhar compartilhado e meu pensamento pode ser interpretado de várias formas.
Sou fotógrafo. Sou artista. Sou amante.
Deus deu a mim o privilégio de eternizar seus melhores momentos.
Ao amanhecer não existo,ao entardecer sou uma simples lembrança,ao anoitecer sou o tormento que lhe tira o sono
e se faz do teu sonho o dono...
Demonstro ser louca por fora, mas acredite, sou muito frágil por dentro e me machuco com os minimos detalhes.
Não sou muito de dar valor a coisas materialistas apesar de vivermos num mundo capitalista, por mais que alguém queria bancar o socialista fiel... Todo mundo depende de algo que o dinheiro possa comprar.
Sou de barro
Não ache que você consegue me entender com meia hora de prosa.
Sou tal qual moringa d’água.
Simples à primeira vista, como uma boa cerâmica, mas quem me vê assim, só querendo matar a sede, só de passagem, não faz idéia da trajetória do meu barro, nem das tantas vezes que desejei mudar o meu destino.
Sou a contra-história, o anti-herói, estou além da superfície. Sou as mãos que me moldaram, as infindas voltas no torno em busca da forma ideal, a descoberta de que não existe forma ideal, sou os fragmentos indesejáveis que foram ficando pelo caminho, os que ainda carrego comigo, sou o que seca devagar, no tempo, o que desidrata, encolhe, retrai, sou o que finalmente amadurece, o menos quebrável, menos frágil. Sou a antítese, o que estatela, o que fragmenta, o contrário, o que acolhe, o que reserva...
Sou o som seco, o estampido, a percussão. Sou a música do Uirapuru, sou a orquestra de barro.
Sou exposta ao tempo, sou o ar que contenho, a água que conservo, o fogo que me endurece, a terra de onde vim...
Não ache que olhos que só têm sede vão me ganhar.
Sou de quem me decifra.
E não sou uma só.
Sou tantas....
Dizem que sou poeta ,ñ sou poeta só retrato o sentimento que há dentro de min da forma que vejo e para quem merece !!!
Aponte meus erros, julgue-me pelos meus carinhos que busca a minha felicidade, pois sei quem sou e mesmo com tudo isso me basta;
Quer saber? Não sou de perder meu tempo ligando para a opinião de gente frustada com a própria vida e que vem querer me trazer alguma negatividade. Realmente, tenho tanta gente feliz com si mesmo ao meu lado. Tanta gente que me faz feliz… Pessoas que valem a pena, sabe? Porque eu deixaria de sorrir por essas para daí chorar pelas que tem como objetivo me trazer lágrimas? Porque mesmo? Me perdoe se não deixei você concluir essa sua meta de tentar me trazer essa tal “infelicidade”. Aproveita e cria outra meta: cuide mais da sua vida, e aí então, aproveite para cuidar do seu caráter. Ops, esse você não tem.
Sou um eterno defensor das minorias, da luta pelos direitos que fogem pela tangente. Meu pensamento é pequeno diante de tanta voz que grita e nada tem a dizer, mas é o suficiente para meu sopro de vida, e isto basta!