Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Você é gentil, amigo, companheiro...
sabe agradar sem precisar bajular
possui um senso de humor inconfundível
nunca está pra baixo, por isso sempre
põe todos pra cima.
Só queria dizer que você tem feito meus dias mais felizes
e agradeço a Deus por ter encontrado você,
nessa estrada da vida que às vezes parecem tão desertas de verdadeiros amigos e tão solitárias.
A convivência me fez acreditar que o amor ainda existe, e
pessoas maravilhosas podem mudar toda sua vida em questão de segundos.
Obrigada por você existir e fazer parte da minha vida!
Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma ideia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou maduro bastante ainda. Ou nunca serei.
Me definir é muito difícil. Às vezes pareço comum, às vezes singular. Sou bem assim: metamorfose ambulante. Adolescente em crise. Crises. De tudo o que você imaginar. O que mais valorizo no mundo?amigos. O melhor sentimento? Felicidade. O melhor verbo? Amar. Conheço uma parte de uma frase, não sei o autor, mas ela define bem quem sou: viver é tentar ser feliz. É o que faço: vivo. E sim, me considero uma pessoa feliz, apesar de tudo. Depois de uma queda? Levanto e sigo em frente. Já desisti de contar os mil e um foras que dou. Vivo em busca de muita coisa, mas já possuo a principal delas: a alegria. Uma companhia? Livros. Algo que te alegra? De novo os preciosíssimos amigos.
Bom, termino as ridicularidades desta minha descrição breguíssima com uma pergunta minha, e uma resposta fantástica, que se encaixa perfeitamente no meu caso.
Quem sou eu?
"Eu sou uma pergunta".
Sou a mulher mais cansada do mundo. Fico cansada assim que me levanto. A vida requer um esforço de que me sinto incapaz. Por favor passa-me esse livro pesado. Preciso de pôr qualquer coisa pesada sobre a cabeça. Necessito constantemente de pôr os meus pés sob almofadas para que consiga continuar na terra. De outro modo sinto-me partir, partir a uma velocidade tremenda, tão leve me sinto. Sei que estou morta. Logo que pronuncio uma frase a sinceridade morre e torna-se numa mentira cuja frieza me gela. Não me digas nada, vejo que me entendes, mas tenho receio dessa compreensão, tenho medo de encontrar alguém semelhante a mim e ao mesmo tempo desejo-o. Sinto-me tão definitivamente só, mas tenho tanto medo que o isolamento seja violado e eu não seja mais o cérebro e a lei do meu universo. Sinto-me no grande terror do teu entendimento, meio por que penetras no meu mundo; e que, sem véus, tenha então que partilhar o meu reino.
ASSIM MORO em meu sonho:
como um peixe no mar.
O que sou é o que vejo.
Vejo e sou meu olhar.
Água é o meu próprio corpo,
simplesmente mais denso.
E meu corpo é minha alma,
e o que sinto é o que penso.
Assim vou no meu sonho.
Se outra fui, se perdeu.
É o mundo que me envolve?
Ou sou contorno seu?
Não é noite nem dia,
não é morte nem vida:
é viagem noutro mapa,
sem volta nem partida.
Ó céu da liberdade,
por onde o coração
já nem sofre, sabendo
que bateu sempre em vão.
Sou chato e sem graça. Mesmo assim, às vezes, dá pra se sair melhor que muito palhaço por aí. Talvez seja porque os comediantes felizes não tem a menor graça. Os bons mesmo são os descontentes e atormentados, para quem a comédia é um meio de reorganizar a insignificância, a crueldade e a tolice desse mundo.
Não vou mentir pra você. Sou pobre, não faço academia e até o momento fracassei. Nesse mundo de aparências sou Politicamente Incorreto.
Não fumo, não bebo e não uso drogas. Nesse mundo de inversões de valores sou considerado Politicamente Incorreto.
Não omito o que penso ou o que acho. Nesse mundo de médias e mentiras sou Politicamente Incorreto.
Tudo que tenho é o meu pensamento. Nesse mundo, onde uma bunda vale mais do que mil cérebros, sou Politicamente Incorreto.
Dificilmente farei algo para que você pense que sou quem você gostaria que eu fosse. Nesse mundo, onde cada um quer ser Politicamente Correto dentro de sua tribo, sou Politicamente Incorreto, pois nem tribo eu tenho.
Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma ideia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade. Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. Há um perigo: se reflito demais, deixo de agir. E muitas vezes prova-se depois que eu deveria ter agido. Estou num impasse.
Três amores... Quem me deu
Tão estranha sorte assim?
Três amores, tenho-os eu
E nenhum me tem a mim!
O Último Poema
Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Cedo ou tarde você vai aprender, assim como eu aprendi, que existe uma diferença entre conhecer o caminho e trilhar o caminho.
Mas a sua alegria apagava-se dia-a-dia, e cobria-se de poeira, como a asa de uma borboleta que um alfinete atravessou.
O Lampejo
O poema não voa de asa-delta
não mora na Barra
não freqüenta o Maksoud.
Pra falar a verdade, o poema não voa:
anda a pé
e acaba de ser expulso da fazenda Itupu
pela polícia.
Come mal dorme mal cheira a suor,
parece demais com o povo:
é assaltante?
é posseiro?
é vagabundo?
frequentemente o detêm para averiguações
às vezes o espancam
às vezes o matam
às vezes o resgatam
da merda
por um dia
e o fazem sorrir diante das câmeras da TV
de banho tomado.
O poema se vende
se corrompe
confia no governo
desconfia
de repente se zanga
e quebra trezentos ônibus nas ruas de Salvador.
O poema é confuso
mas tem o rosto da história brasileira:
tisnado de sol
cavado de aflições
e no fundo do olhar, no mais fundo,
detrás de todo o amargor,
guarda um lampejo
um diamante
duro como um homem
e é isso que obriga o exército a se manter de prontidão.
Errei sei que errei, errei feio me arrependo se volta atras voltaria , voltaria para fazer tudo de novo e fazer melhor dessa vez, me arrependo muito do que aconteceu, sofri sofri muito ainda me sinto mal sinto falta de você, mas já que aconteceu nada mas pode ser feito, peço perdão que fiz. Soh peço uma coisa não precisa se preocupa mais em me ver por a e que estou de partida.
Sempre haverá uma mulher mais bonita e atraente do que você. O que te difere delas é sua personalidade. Acreditar no que você é capaz te faz ser mais sublime que tantas outras.
Há uma bela canção que é mais suave que a queda de pétalas de rosas sopradas a relva ou o orvalho em águas calmas de granito sombreado ao reflexo do sol; música que traz doces sonhos dos céus tranquilos; há uma doce música que aqui paira, meu coração trêmulo diante dela palpita, e ouço suas batidas aumentarem gradativamente; como algo que dói, mas, é suportável; pela primeira vez sinto agrado na dor, fico surpreso; o vento me traz pétalas de rosas a grama, um bom sinal do orvalho sobre águas brandas descendo sobre minha parede de mármore numa passagem brilhante, vejo as nuvens se moverem nos céus jubilosos e elevo meus olhos para o socorro que seus braços trazem; simplicidade extravagante! Sorrateiro demasiadamente escandalizador! Encantador!