Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem

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A prova de que estou recuperando a saúde mental, é que estou cada minuto mais permissiva: eu me permito mais liberdade e mais experiências. E aceito o acaso. Anseio pelo que ainda não experimentei. Maior espaço psíquico. Estou felizmente mais doida.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranquilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos. No plano REAL: que história é essa? No que depende de mim, estou disposto & aberto. Perguntei a ele como se sentia. Que me dissesse. Que eu tomaria o silêncio como um não e ficaria também em silêncio. Acho que fiz bem.

Posso ser de mel e de veneno. Posso ser muito humana, e muito bicho também. Me morde e eu te como.

Desconhecido

Nota: A citação é atribuída a Clarice Lispector, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

Eu vejo você se apaixonando outra vez, eu fico com a saudade, você com outro alguém.

Certo ou errado eu quero ter você.

Ali estava eu, a menina esperta demais, e eis que tudo o que em mim não prestava servia a Deus e aos homens. Tudo o que em mim não prestava era o meu tesouro.

Clarice Lispector
Todos os contos. Rio de Janeiro: Rocco, 2016.

Nota: Trecho do conto Os desastres de Sofia, que pertencia originalmente ao livro "A legião estrangeira".

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Se um dia eu te magoar, que eu transforme em vinho as tuas lágrimas, que eu transforme em sonho a tua dor, e consiga retirar todos os espinhos para te oferecer o melhor dos mundos!

Tá frio e eu não amo ninguém. Isso deveria ser proibido por lei.

Eu ainda acredito que depois de toda chuva surge o arco-íris. Que Deus não erra. Que se for pra acontecer, vai acontecer. Que nada nessa vida é em vão. Que todo esse sofrimento, vai se transformar em um aprendizado. Que tudo na vida é questão de fé.

Eu quero viver tudo agora, mesmo sendo ruim. Por mim, o mundo que se f***.

Quando EU me olho no espelho, só sei que não me vejo como os outros me vêem.

"Que essa palavra nos aparte, ave ou inimiga!" eu gritei, levantando - "Volta para a tua tempestade e para a orla das trevas infernais! Não deixa pena alguma como lembrança dessa mentira que tua alma aqui falou! Deixa minha solidão inteira! - sai já desse busto sobre minha porta! Tira teu bico do meu coração, e tira tua sombra da minha porta!"

E o Corvo disse: "Nunca mais."

Edgar Allan Poe

Nota: Trecho adaptado do poema "O Corvo".

Balada do amor através das idades

Eu te gosto, você me gosta
desde tempos imemoriais.
Eu era grego, você troiana,
troiana mas não Helena.
Saí do cavalo de pau
para matar seu irmão.
Matei, brigamos, morremos.
Virei soldado romano,
perseguidor de cristãos.
Na porta da catacumba
encontrei-te novamente.
Mas quando vi você nua
caída na areia do circo
e o leão que vinha vindo,
dei um pulo desesperado
e o leão comeu nós dois.

Depois fui pirata mouro,
flagelo da Tripolitânia.
Toquei fogo na fragata
onde você se escondia
da fúria de meu bergantim.
Mas quando ia te pegar
e te fazer minha escrava,
você fez o sinal-da-cruz
e rasgou o pito a punhal..
Me suicidei também.

Depois (tempos mais amenos)
fui cortesão de Versailles,
espirituoso e devasso.
Você cismou de ser freira..
Pulei o muro do convento
mas complicações políticas
nos levaram à guilhotina.

Hoje sou moço moderno,
remo, pulo, danço, boxo,
tenho dinheiro no banco.
Você é uma loura notável
boxa, dança, pula, rema.
Seu pai é que não faz gosto.
Mas depois de mil peripécias,
eu, herói da Paramount,
te abraço, beijo e casamos.

Não, eu não tenho jeito de campeão.
Se eu fosse um cavalo de corrida,
ninguém apostaria um centavo em mim.
Mas eu corro e, curiosamente,
sempre chego onde eu quero chegar.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância

Eu devo ter dito: ‘estou bem, obrigada’ pelo menos 37 vezes. E não foi verdade em nenhuma delas. Mas ninguém percebeu.

Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega. E eu acredito na gente.

Estou morrendo de vontade de ser eu, mas ser eu só tem me feito perder e perder. E eu quero ganhar. Só dessa vez. Chega. Mas eu quero me dar de bandeja pra você. Mas não. Depois eu demoro semanas pra me levantar porque fui intensa e vivi um dia. Não agüento mais nada disso. Por isso, dessa vez, eu não vou gostar de você. Tchau. Chega de fazer tudo errado. A minha vontade é te ligar, pra contar o quanto gosto de você. E te pedir em namoro. E me declarar. Falar palavras lindas, frases perfeitas, poéticas, sensíveis. Mas não! Eu sou uma mocinha. E mocinhas só se declaram depois de um mês de namoro. Ou depois que o garoto fala que gosta delas. Dessa vez vai ser assim. Chega. E se você não desistir mesmo com todo esse teatro que eu estou fazendo. Vai ser a prova de que eu precisava pra saber que você realmente vale a pena

Talvez eu devesse recomeçar, porque talvez essa seja a minha última chance de fazer as coisas darem certo.

“E hoje eu digo… Estou muito mais “pé no chão”. Depois de tudo que passei. Aprendi que não devo criar tantas expectativas e nem fazer tantos planos.”