Avesso
E você não vem
E a noite chegou
Estrelas no céu
Sussurram talvez amanhã
E sem ter noção
Avesso a razão
Meu coração segue as estrelas
Se do avesso somos virados é certo que nunca voltamos a ser como antes, assim como a folha amassada não perde as marcas das dobras, temos também as nossas.
Às vezes eu sou o avesso,
de tudo que acredito e sonho.
Outras vezes enlouqueço
e diminuo o meu tamanho.
Mas depois, permito e cresço.
Realinho os "emaranhos".
Logo então eu me aqueço,
vivo em seus olhos castanhos.
Que seja de paz a intenção dos recomeços...
Que a vontade de vencer, venha mesmo do avesso...do fundo da alma...
bem lá de dentro...
Transparecendo a força que o coração gerou, abraçando o amor que por ali sempre ficou.
Transbordando a essência do bem querer, na liberdade de merecer sorrisos.
Na certeza de que amar cura, abraçar acalma, e que a simples sensação de ser acolhido... nos cuida...abençoa.
----Lanna Borges.
“Um temporal espesso
vira tudo do avesso
faz do anverso verso
que exclama pelas esquinas.
Viver é sangrar!”
Enegreço meu coração para mais uma vez servir a razão a qual sou avesso, desculpe se te entristeço ao insistir em arrancar esses pregos de velhos dogmas, mas ao infligir e mascarar esses novos egos recordas que de fato sou o mal insensato...
O segredo do vento - Ygor Mattenhauer
No planeta Soror, a realidade parecia completamente ao avesso: estávamos às voltas com habitantes semelhantes a nós do ponto de vista físico, mas que pareciam completamente destituídos de razão. Era de fato esta a significação do olhar que me perturba em Nova e que encontrei em todos os outros: a falta de reflexão consciente, a ausência de alma.
Quando nossa vida vira do avesso ficamos sem chão.
Mas nesta hora nos impulsionamos como uma fênix
para surgir como um recomeço!
As raízes do Bem estão sempre à vista;
Avesso às raízes do mal... São difíceis
De encontra-las. Uma vez localizadas
A oposição é grande... Para corta-las.
A obrigatoriedade do verso
É transversa
Deve-se seguir avesso
A qualquer regra
A rima por si só basta
Não necessita de métrica
Carece sim de liberdade
De agir
Do ir e do vir
Fazer e sentir
Sem estandartizar-se
É pensar que
Se o ponto pode ser pretexto
A letra, vírgula
Uma frase, gesto
A palavra então poder ser um protesto
Não contra a própria poesia
Mas a tudo o que é infesto
Avesso
Dobra que dobra,
redobra.
Fica em pé,
que desenrola.
A vida é tudo,
e é pra agora.
Sorriso no rosto,
que a vida é um sopro.
Um pouco torta,
mas a casa é nossa.
É só, mais um dia nublado.
Mais uma folha,
que caiu do telhado.
O vento que derruba,
é o mesmo que limpa o quarto.
O avesso, também é recomeço.
Um ângulo diferente,
também anda pra frente.
Cabeça erguida,
que o convite, é só de ida.
Autoria #Andrea_Domingues
©
Todos os direitos autorais reservados 28/02/2020 às 21:30 horas
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Transformai...
Ninguém pode colocar a alma pelo avesso para polir o que a ofusca, nem tampouco cortar ao meio o coração o fazendo em dois pedaços para limpar os farelos. Deixar armazenado o que nos sufoca é não nos fazer permitir sentir o cheiro da terra molhada com os pingos da chuva ao abrirmos a porta na manhã seguinte. Nem enxergar o raiar do sol ao despontar no horizonte de manhãzinha e com seu brilho nos mostrar os cascalhos no caminhar do dia. Engolimos poeira o tempo todo, mas o importante e não deixar a mesma sufocar a nossa alma. Assim como também não podemos alimentar tudo que nos desanima a ponto de limitar as batidas do nosso coração. Portanto, comece hoje limpando as natas que encobre as meninas dos teus olhos, e as obscurecem de enxergar o brilho do que é belo. Também, sopra lá do fundo, toda parte grossa que impede de pulsar com emoção e asfixia o que é puro e saudável do teu eu. Espero que você ao olhar para o amanhecer de hoje, mesmo com o peito inflado por algum descontentamento, tenha tempo de espelhasse na natureza e contemplá-la. Por isso: o que seria dos jardins se não fossem as cores das flores, o que seria das estradas sem os pedregulhos para nos acautelarmos a não pisarmos em falso, o que seria da noite sem a lua e o brilho das estrelas, o que seria de nós se não fossem as nuvens que freia um pouco os raios solares, o que seria dos caminhos sem os horizontes para olharmos de longe apreciar os passos e seguir firmes. Todavia, lhe digo: "Faça como a borboleta que passa por uma metamorfose, mesmo com dor ela se renova, transformai vosso coração".
Tormenta: palavra que representa.
Um furacão posto do avesso.
É a calmaria camuflando abismos de inquietação.
De-pres-são!
Um retroceder num tabuleiro de jogo.
O descontrole sobre a percepção.
Dentre vários devaneios, um sorriso de alienação.
As decepções quando nos pega, ficamos pelo
avesso. Mas ela ás vezes faz um favor. Pois é
do lado de dentro que surgimos das cinzas.
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