Aves
"Aprendemos a dominar as aves do céu, os animais da terra e ate na lua chegamos a pisar, mas, ate quando iremos intolerar?".
Aves tristes presas em gaiolas.
Árvores mortas sem raízes.
Felizes aqueles que têm asas
e nunca esquecem suas origens.
Uma águia, que não mais diferente das outras aves, é limitada pelo sistema, e tem que ir a luta, voando baixo, para depois voar alto; calma, tudo tem o seu tempo, nada é em vão, na vida é ganhar ou aprender, para o vencedor não existe perder, vamos lutar, vamos voar, para aprender dar valor, e ser a diferença, voando feliz nas alturas com O dono do céu!
As aves não dizem aos filhotes: voem como nós - gorjeiem como nós. Elas sabem que o exemplo faz nascer atitudes.
Em um lugar distante, repleto de árvores e um imenso mar, belas aves voando, e o que chama a atenção ao olhar de alguém, é um outro alguém desconhecido, que está próximo do local em que se encontra, não é estranho?
Talvez uma vida racional em movimento, é mais importante que toda natureza em volta; "talvez", risos!
Pôr mais que navegueis nós
Mistérios do mar de minhas
Palavras rumo ao infinito.
Em versos avessos irás
Afoga-te em mar de palavras
Nas turvas linhas esta a chave.
Algumas pessoas são como as aves, plantam imensas florestas com as sementes que deixam, mas nem percebem o bem que fazem.
29/05/18
Minha palavra cresce
como grito que chora
acima das aves e do vento
desde o alvorecer do dia
Minha palavra avança
de grito até as estrelas
de grito até as dores
Minha palavra anima
a pedra que se forma
na porta do invisível
gosto de asas não sei porque...
das asas:
das aves
dos insetos
das borboletas
dos pássaros
da xícara de café
da "coruja" da minha mãe
que também é um anjo
do avião que diminui a distância
daqueles que moram no meu coracao
dos meus filhos
quando começam a colocar pra fora
das minhas quando sonho
e elas me levam a realidade
com total segurança e liberdade...
talvez seja por isto
que eu gosto tanto de asas!!!
Aves sem rua
Pássaros que voaram em meu pensamento
por um instante os comparei com a família
talvez a minha, talvez a sua ou uma homilia
de minha filosofia exasperada de vil talento!
Se cada pássaro representasse um membro:
- Qual deles seria você e por que seria você?
Então se bem que cada um de ti me lembro...
poderia ser fidedigna ao dizer o que pode sê?
O pai, a mãe, o irmão e a irmã neste vôo...
Será que seria condizente a comparação
se aborreço, se amo, se condeno ou predôo?
O que tenho de cada um feito na liberdade?
Seria o espelho reflexo das gotas que caem,
ou a torrente força da cachoeira de verdade?
II
Qual seria a verdade de cada um neste vago?
E se a extensão das asas fosse o mundo todo...
Qual seria a importância de sua vida neste algo?
Que papel representa no universo e no mundo?
Você já parou para pensar se leva ou é levado?
Se é palco ou se é platéia, se aplaude ou vaia;
Se és o que voa alto ou voa baixo, se de lado...
porque no desvio não se molha e não há a raia,
o ferir com a possibilidade de uma montanha!
Há quem diga que quem olha o céu, se aranha;
Por certo que sim! Mas como não ver a lua?
Como negar a existência das constelações?
Como negar a vibração das nossas emoções,
se neste âmbito, somos as aves do ar sem rua?
Quando as aves voam
coração fica inquieto
como as ondas do mar
revoltas e rebeldes.
E a gente quer seguir
para ir em busca
do que as aves vão buscar...
liberdade, talvez?
talvez o calor do sol?
ou apenas emoções
para tornar a vida
menos vazia?
Vuch@
Pra quem tem sol o planejar é primitivo, conheces o som das aves e o colorir das flores, exato bom dia de amores.
Uma das essências do existir é por vezes estar em ti, assim como as aves colhem gravetos para formar seus ninhos, construímos casas, que essas sejam fecundas para o todo.
Aves de rapina devoraram meu coração;
Que encontrava-se destroçado pela desilusão.
O vento é como navalha afiada.
As lágrimas são como a água do mar e,
Fluem sem parar.
O sangue jorra incessantemente.
Do norte ao sul, de leste a oeste.
Segue a prece sem pressa enquanto o tempo se dissipa e,
Bem longe no horizonte se estingue a vida.
No decorrer de nossa vida, somos igual as aves.
De grão em grão vamos engolindo tudo que a vida nos dá.
Mas engolir sapo de pernas abertas, não é comigo.
PAISAGEM SERTANEJA
Sonâmbulo,
o vento
se movia
entre
as plantas
do quintal.
As aves
dormiam
nos poleiros.
Das nuvens
escorriam
uns
resíduos
de inverno...
Livremente,
um
verso
prosperava,
simples
e terno.
"A fé e a incredulidade trocam de lugar a todo momento no homem curioso”.
(em "O avesso das Coisas". São Paulo: Editora Record, 2007.)