Textos sobre aventura que são uma máxima celebração da vida
Hoje embarcaremos em uma grande aventura. Haverá contratempos, mas, sem sacrifícios, não há grandeza.
A vida é uma novela encenada entre ação, drama, romance, aventura e conto na mente de quem contempla a maneira que vivemos.
Ela sempre buscou aventura
Adrenalina no seu corpo
Porque que era assim que ela acreditava que era a vida pulsando em suas veias
Ela sempre buscou liberdade
Esse sentimento que invade
Faz com que a alma crie asas sem sair do chão
Faz cada passo ter sentido quando andamos em círculos numa estrada monótona sem direção
Faz seus olhos brilharem
Eles trazem a luz que guia na escuridão
Por mais que ela não saltasse de lugares altos
Nem fizesse peripécias radicais
Ela procurava a aventura ali nos momentos cotidianos
Ela buscava em cada coisa
Em cada detalhe
No que sentia, no que falava, no que ouvia
Em cada centímetro por onde ela passava
Por mais que ela não percebesse
Ela sempre buscou aventura
Ela sempre buscou liberdade
Nas coisas mínimas que ela vivia
Ela não se satisfazia com pouco,
Mas ninguém ao seu redor entendia
Então, um dia ela descobriu que precisava alçar novos voos
Conhecer um dia quem tivesse a proeza de traduzir os seus silêncios e a sua tristeza,
Não apenas a alegria em seus olhos nos momentos em que ela sorria
É fácil atravessar a superficialidade da beleza das alegrias
No entanto, ninguém quer cavar as camadas mais profundas que estão envolvidas em melancolia
Ela entendeu que precisava viver e não apenas sonhar
Toda alma merece muito mais que isso
Não se deve contentar com o que basta
Devemos sempre ir atrás do que nos irradia e faz transbordar de felicidade
Para esta minúscula aventura, escolhi Andrés Segovia como pano ou pane de fundo.
Um piano ao cair da tarde, era um programa antigo de rádio.
Procurei uma lapiseira, questão de gosto, compõe o modus operandi do tagarela que não vos fala, mas agora escreve.
A cena é de certa forma bizarra, no mínimo pitoresca
Numa avenida, uma mulher, feliz pelo semblante, humilde pela vestimenta, passa... empurrando um carrinho de supermercado, dentro dele um cachorro, naturalmente pouco a vontade e sem nenhuma ação em comum com quem o carreia mundo afora.
Parou no canteiro entre as duas vias e conversava animada e afetuosamente com um conhecido ou amigo dela sobre o que não imagino, não consegui prestar atenção.
Isso durou alguns minutos, uma dezena de copos de cerveja e uma coleção de interjeições verbalizadas.
A impressão que eu tinha é que ela literalmente não se conectava com o mundo que eu via, era o mundo dela que valia a pena e talvez nem existisse outro...
Sim, foi um alívio ver que não foi xingada nem atropelada, ela continuava feliz...
Me dei por satisfeito.
Sorri como outros tantos que ali estavam.
Não sabia exatamente se podia definir aquela demonstração de afeto e puro “non sense”, acho que continuo sem poder, continuo sorrindo.
Não a vi mais, nem o cachorro...
Preciso fazer umas compras no supermercado.
A busca da felicidade no amor é uma aventura ao desconhecido. Para este "tour" necessitamos de, pelo menos, um guia: Nosso caráter.
Um livro pode conter um universo, um novo lar, uma nova aventura, mas ele só será, aquilo que seu coração permitir
A dificuldade de lhe ter é motivo de cobiça
É algo excitante a aventura de te conquistar
Mas aventuras não passam disso: aventuras!
Elas rendem troféus e prêmios
Mas a vida real não lhe trará uma taça vazia
Não misture aventura e sentimentos
Troféus se quebram mas não sentem
Pessoas se quebram e sofrem a dor...
O amor é uma aventura maluca, onde as melhores recompensas consegue quem mais se arrisca, no entanto arriscar demais em uma aventura de amor é pedir pra viver de ilusão
No calor do momento e da aventura na realeza.
O fascínio de uma beleza em si quando estamos na realeza e no trono banhados em ouro como estrelas cintilantes do universo podemos apreciar a beleza e o encanto dos jardins do palácio de Queluz que nos transmite pela alma. De manhã os teus lábios são doces e frescos como a brisa do vento de Queluz, à tarde o teu calor como um vulcão e o teu suor do teu corpo doce como o mel e o amor.
À noite olhamos para os céus da Realeza e sentimos a tua essência pura e especial como o encanto da lua cheia e das estrelas e do universo a dançar de fascínio e alegria.
A aventura de viver mais de 100 anos
(Dedicado ao meu tio Monsenhor Hilário Pardini)
*06/09/1917 +13/04/2020
Chegar aos 102 anos é empreender uma travessia pelo mundo lá fora e dentro de si. O tempo e o envelhecer conduzem a perdas e sabedorias que se encontram com o passar dos anos. A lucidez também envelhece, mas fica na lembrança o caminhar com a história longeva. Chegar aos 100 anos ou ir além é atravessar o mundo de fora vencendo os altos e baixos do mundo de dentro. Envelhecer é atingir uma ‘sustentável leveza’ de si próprio apesar das dores da matéria e a compensação disso é estar mais próximo das mãos de Deus. E é aí que acontece a plenitude, o encontro com a total sabedoria adquirida em toda existência; é onde se é capaz de ver o sentido real da vida e, agora, a felicidade de estar nos braços do Pai.
(Bia Pardini)