Avarento
Ele era rico, soberbo e avarento.
Tinha em sua mente que dominava e podia comprar tudo.
Andava ele atrás da morte, pra barganhar uma permanência longeva na terra, e desfrutar mais entre parentes e amigos.
Ao perguntar a um funestro que cuidara de um desencarnado, se o mesmo a tinha visto, ele afirmou que a sim, na casa de um falecido rescente.
Ao deslocar-se a casa do mesmo
reclamara, que a morte de costas estava e nem lhe respondera a sua aflição.
E queixando-se a um colega, o mesmo disse, seja grato, porque se a mesma lhe fitar os olhos, não lhe sobrará tempo algum.
Moral da estória, somos barganhadores de necessidades nem um pouco relevantes.
E queremos tudo ao nosso grosso modo. Portanto viva apenas, já é dor demais.
A desigualdade hipocrisia injustiça escraviza contamina o avarento iludido, a estupidez cega condena.
Porque o ímpio gloria-se do desejo da sua alma; bendiz ao avarento, e renuncia ao Senhor.
5.5 Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus.
Uma maçã por dia, dá uma vida sadia.
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Uma coisa pensa o Baio, outra pensa o selador.
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Uma água de Maio e três de Abril valem por mil.
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Um rico avarento, não tem amigo nem parente.
Melhor morrer e deixar bens para outros usufruírem do que chegar à velhice desprovido de recursos financeiros e ter de depender - muitas vezes de forma humilhante e submissa - de parentes geralmente hostis no trato com o idoso. Muitas pessoas são classificadas erroneamente de avarentas quando na verdade são previdentes, tentando garantir um final de vida mais confortável e feliz para si, pouco se importando que outras pessoas venham a se beneficiarem de sua atitude durante a vida.
A maioria das pessoas vê uma pessoa avarenta com maus olhos. Mas se refletirmos bem, veremos que um avarento, apesar de tolo, é uma boa pessoa. Afinal, ele passa a vida inteira se privando das coisas para guardar dinheiro que outros vão usufruir após a sua morte.