Autores Românticos
Somos autores do nosso próprio destino, com nossos pensamentos às vezes choramos e às vezes sorrimos.
Já recomendei centenas de autores a cujas idéias tenho toda sorte de reservas. Só o pensamento ideológico exige concordância total ou rejeição categórica. O mundo real é feito de imperfeições e incompletudes.
autores de mãos frias,
friagem momentânea,
até deslocamento do verbo,
num jeito que energia vital,
na tangente da transformação...
o requisito numa virtuosa
estação que diria que noite
são mais longas no terror
do ser imaginário...
atos que se tem dialogo,
num termo suspenso,
mera divulgação...
sobre os fatos que deram
os espaços da vogal...
Na busca pelo conhecimento muitos negaram a fé, passaram a crer mais nos autores dos livros que em Jesus de Nazaré.
Atenção! Todos os autores que partiram desta vida foram na verdade convocados para a Conferência Celestial Permanente de Autores da Eternidade. Por isso, esses grandes pensadores continuarão nos inspirando.
Se não conheço grandes autores e suas obras o que penso é legitimamente meu, esse é um caso onde a ignorância dá autenticidade e não inibe a criatividade, ser culto não é saber e fazer coisas lindas e ordenadas, na verdade o conhecimento em alguns casos emburrece e aborrece pessoas.
Talvez a inovação esteja num livro, nas conversas, nos autores antigos, numa enciclopédia na casa dos avós. Não é preciso máquina para falar, mas Ser Humano para mudar.
Os que levam diplomas brasileiros a sério, por favor averiguem a lista de centenas de autores de importância medular que eu pessoalmente introduzi no repertório de leituras do nosso povo e me digam a quantos desses autores eu teria acesso em QUALQUER curso universitário no nosso país. Se dou a meus alunos uma educação em filosofia, letras e ciências humanas melhor do que poderiam receber nas universidades -- e eles mesmos o confirmam --, foi porque antes a dei para mim mesmo; e a dei para mim mesmo porque entendi que não poderia obtê-la em universidade nenhuma.
A muitos escritores (dentre eles Autores e Poetas, se não todos) deve ser considerada a necessidade de se passar algum tempo sem escrever. Sem falar. Sem nada dizer. Apenas a produzir silêncio – do melhor e mais intenso tipo. Ou em diferentes níveis (não lineares, por falar nisso). Saber que o Silêncio é elemento essencial à sua obra é um sinal de maturidade.
Conheço autores que, mesmo já estando em seu enésimo texto (levando em conta o tempo de prática e a nada modesta quantidade de publicações suas), sentem-se como se ainda estivessem aprendendo a escrever. Consideram-se semianalfabetos, ignorantes e com a vida pela frente para aprender. Desejariam voltar aos anos iniciais da escrita. Porém, se assim os fosse permitido fazer, sofreriam por desejar avançarem etapas cruciais de aprendizagem. É uma relação complexa, se não complicadíssima, de ser/estar consigo mesmo. E sabe o que é pior? Faço parte dessa turma (sendo, talvez, o primeiro da sala...)
Literatura não é conformismo, mas sim dissidência. Autores que apenas repetem o que todos aprovam e querem ouvir não são importantes, o que vale são os inovadores. Você deve sempre dar o que eles não esperam e não o que eles querem.
Vejo autores que acalentam manipulando, e leitores que querem explicar o mito da caverna sem nunca ter saído dela
Existem dois modos distintos de ler os autores: um deles é muito bom e útil; o outro, inútil e até mesmo perigoso. É muito útil ler quando se medita sobre o que é lido; quando se procura, pelo esforço da mente, resolver as questões que os títulos dos capítulos propõem, mesmo antes de se começar a lê-los; quando se ordenam e comparam as idéias umas com as outras; em suma, quando se usa a razão.
Pelo contrário, é inútil ler quando não entendemos o que lemos, e perigoso ler e formar conceitos daquilo que lemos quando não examinamos suficientemente o que foi lido para julgar com cuidado, sobretudo se temos memória bastante para reter os conceitos firmados e imprudência bastante para concordar com eles.
O primeiro modo de ler ilumina e fortifica a mente, aumentando o entendimento. O segundo diminui o entendimento e gradualmente o torna fraco, obscuro e confuso. Ocorre que a maior parte daqueles que se vangloriam de conhecer as opiniões dos outros estuda apenas do segundo modo. Quanto mais lêem, portanto, mais fracas e mais confusas se tornam as suas mentes.
Somos autores da nossa própria história; criadores dos nossos problemas; telespectadores dos nossos desastres; influenciadores dos nossos desejos;
desertores do nosso destino e malucos o suficiente pra não entender como tudo isso funciona.
Não acredito na utopia ! Acredito sim no potencial que cada um de nós temos , para sermos os autores de nossa vida , no teatro existencial .
"Somos todos co-autores na vida das pessoas com as quais nossos caminhos se cruzam... Afinal com palavras e atitudes ajudamos cada um a construir a sua história. Um pouco de cada um acaba sendo eterno. Somos imortais. .. Na academia de letras da vida! "
Marli D.H.F