Autores Infantis
Para que negá-lo? Também já vi gente que fugia da morte, impressionada de antemão pelo confronto. Mas é bom que vos desenganeis: aquele que morre, nunca eu o vi amedrontar-se. Se assim é, para que os hei de lastimar? Para que chorar o seu acabamento? A perfeição dos mortos! Não conheço eu outra coisa.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um
amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!
Nota: Trecho do livro "O pequeno príncipe"
Ele ria baixinho quando a saudade apertava, pois descobriu que a saudade era o lado de um dos lados da vida que vinha aí.
E foi aí que
todo mundo descobriu
que ele
não tinha sido
um
menino
maluquinho
ele tinha sido era um menino feliz!
...
- Papai, por que que o dinheiro que você ganha não chega?
- É pouco.
- Por que que é pouco?
- Porque o patrão paga pouco.
- Então por que que vocês não pedem mais ao patrão?
- O patrão despede a gente e gente fica sem pão.
- Por que que o patrão despede?
- Porque ele é o dono das fábricas, porque ele é o dono das máquinas.
- Papai, por que que vocês não fazem também com ele o mesmo que nós fizemos com o Juca?
- Quem é o Juca?
- Juca era o dono da bola.
- Que foi que vocês fizeram?
- Tomamos a bola dele.
...
É que ainda não acertamos um meio de vida que faça as invenções beneficiarem a todas as criaturas igualmente. E a maior das invenções humanas vai ser essa: um sistema social em que todos tenham de tudo.
A porcentagem dos inventores, pintores, músicos e artistas de outros tipos é mínima. Em cada cem homens haverá um desse gênero, de modo que ele tem sempre contra si os noventa e nove restantes.
É realmente na solidão que o homem se revela a si mesmo, pesa suas possibilidades e amadurece para a ação.
(Em Saint-Exupéry e o céu sem limite, de Irmã Rosa Maria)
Esse negócio de pensar é muito sério. Temos que pensar, sim, mas pensar certo. Quem pensa errado, quebra a perna.
O diabo é o símbolo da maldade, mas até a maldade amansa quando em companhia da bondade.
se, de repente,
ficasse muito vazio
ele inventava o abraço
pois sabia onde estavam
os braços que queria
Não há mãe melhor do que a mãe da gente.
Não faça papel de bobo. Aliás, não faça papel algum, a não ser que esteja brincando de teatro.
Não faça seus deveres com raiva. Se o dever é inevitável, relaxe e capriche.
Não se preocupe com o futuro. Deixe isso para os mais velhos. Eles têm menos futuro do que você.
Não fique apenas no sonho. O tempo que a gente gasta sonhando é o mesmo que a gente gasta fazendo.
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