Autores desconhecidos
Quero que me ames essa noite
Como nunca me amaste
Esta noite quero alcançar o céu
Quero me queimar na lava do inferno
Faz que queimem os lençóis
Com o fogo de teus beijos
E que a almofada fique em brasas
De tantos te amo e te quero
O colchão seja uma pira
De paixão e de desejo
Que se queimem nossos corpos
Nas chamas do inferno
Prenda-me entre teus braços
Percorre meu corpo ardente
Com tuas mãos inflamadas
De chamas, por tuas carícias e beijos
Que se fundam em minha pele
Teus lábios, tuas mãos e teus dedos!
Que fiquem para sempre tatuados
A fogo brando...
Faça-se o dono de meus olhos e meus lábios
De minhas mãos, de meus dedos
De minha pele e de meus poros
De minha paixão e desejo
Faça-se dono de meu corpo, de meus beijos
De meu coração e de meu sangue
De minha alma que hoje por ti arde
Nas chamas do inferno!
E de minha rosa de fogo...
Faça-te dono!
Com o baile de minha cintura
Te deixei louco, louquinho
Teus olhinhos me olhavam
Como uma faminto cordeirinho
Dançava pela cama
Como as ondas do vento
Remexendo minha cintura
Em tua frente, meu amor
Dança, dança, me dizias
Que pareces uma Deusa do Olimpo
Com teu cabelo dourado solto
E essa cintura que se move
são como um furacão atingindo-me
O corpo, incitando-me a pecar.
Desnuda minha alma, com cada beijos,
não a deixes angustiada, e sozinha
percorre suas partes, ainda dispersas.
Alma que descobres em cada pétala,
de um lírio, uma violeta, ou uma amapola,
Não a deixes entristecida, e desolada.
Desnuda minha alma, vaga e inquieta
bordeando a espuma da onda,
adormecida docemente no mel de teu perfume.
Alma que aflora sobre as gretas,
no penhasco sob o mar profundo;
esculpe devagar, com suaves pinceladas.
Desnuda minha alma com teu olhar,
embalsama meu coração com teu perfume,
rega com teu cálido sangue.
Desnuda minha alma ao chegar a primavera,
detém o inverno, que o verão ainda demora,
enquanto o outono cobre com suas folhas, os campos.
Alma que como espuma se dissolve,
as tristezas, em sua efervescência galopa,
deixa que a primavera nos descubra.
Desnuda minha alma, deixa voar as borboletas,
em liberdade, em silencio, sem determinar sua metamorfose,
simplesmente, sem medidas sobre as coisas.
Alma que habita em teu perfume,
suspiros ao vento, cada dia elevas,
descrufixar teu charme no andar, sua elegância.
Desnuda minha alma, nada tens, nada obténs,
distanciando-se do amor, sem o negando,
Porque nesse abandono de amar, se entregue.
Alma alcance na incerteza, a alegria
tocar o céu com o seu toque,
na disparidade no intervalo da discrepância.
Desnuda minha alma nela habitas,
criando furacões, vendavais e tempestades;
Vai parar de sangrar, se ainda deliras,
porque o barco sai sem esperar.
Quero voltar a sentir
o toque de tuas mãos acariciando minha pele
Quero voltar a sentir
teus lábios ardentes beijando os meus
e que nossas línguas joguem o jogo proibido.
Que nossos corpos queimem
como um vulcão em erupção
Fervilhando na praia do desejo.
Ama-me mais uma vez,
Me faça sentir viva,
Faça que vibre meu corpo com cada caricia,
com cada beijos e cada gemido
que o vento carrega
Deixa-me extenuada de prazer
ao te sentir em mim,
dentro de mim, e eu dentro de ti
Somos dois em um, em um só corpo
Ama-me mais uma vez
Façamos deste mundo, o nosso
Ama-me mais uma vez
E juntos, voemos,
para depois dos sonhos.
Espero que um dia você olhe pra mim e pense: Cara, por que eu deixei algo tão valioso assim ir embora? Como sou idiota.
Fuja de gente ignorante e teimosa, aproxime-se dos que têm bom senso e presença de espírito. Ser feliz depende também das companhias.
Não escrevo o que quero. Escrevo o que penso, o que sou, o que sinto, o que me incomoda ,me faz feliz ou me entristece. O que para alguns não significa nada, algo sempre me prende a atenção .
Então, penso...logo escrevo!