Autores desconhecidos
Hoje vai passar. Então, se não estiver sendo um bom dia, vai passar. Mas se for um bom dia, vai passar também. Hoje é apenas uma fração do tempo. E o tempo passa.
É que eu já tinha sonhado tudo, sim tudo... Era tudo tão perfeito, só que esqueci de pensar como falar pra ti... Daí o medo me tomou conta....
O ser humano é um ser engraçado, passamos a vida atrás de conquistas e quando adquiridas percebemos que era só uma ilusão
Você só descobre o significado de sacrifício quando sacrifica sua própria humanidade por bem das conquistas
Quando estiver em silêncio pensando em alguém, lembre-se que estarei em silêncio pensando somente em você
Não é um simples sorriso, é o sorriso dele, entende? É o sorriso que só de lembrar, me faz sorrir também. É aquele sorriso que faz meu dia mais bonito.
Ela nos diz em segredo aquilo que a voz silencia.
Busco, dentre as sombras desta multidão, lampejos de sonhos em mansidão;
Naquele olhar cheio de dia que o acaso acolheu.
Um Retrato,
Purificação.
Parece marfim:
As curvas dos lábios
O corpo à sombra do ar
E eu a te absorver em mim.
Em minha memória, estampado e
Como dizia uma vez Harry:
Fostes feito para ser amado.
E inunda-me a mente
Esse ser, presente
Matéria de tantas vidas
Que aqui encontro novamente.
Já logro explicar que o coração meu sente
Todo o passado latente
Te vê por inteiro
Incessantemente.
Ah..
Já não tenho paz, alegremente!
Trago a todo momento e novamente
A vontade de viver
E (te) amar intensamente.
Por essas nossas vidas, juntos:
Andamos
Por aquelas vielas estreitas de Ronn
Atrás de tecidos pras nossas roupas
Cantamos
Naquelas coxias do teatro San Carlo
Entonando plenamente a nossa voz
Comemos
No Bodin, em uma noite morna de verão
Pra comemorar a tua vitória
Amamos
À beira das águas cristalinas em Cadaqués
Onde me amavas pela primeira vez...
Choramos
Em nossa simples e bela casa
Ao primeiro sorriso do nosso filho
Sorrimos
Na Tour Eiffel ao passar por entre os espelhos
E ver a imagem refletida de nós três.
Cuidamos
De toda gente, de toda cor
Naqueles campos que não tem amor
Lutamos
Nas trincheiras de Varsóvia
Tua mão sem me largar
Olhamos
Serenos, em tudo o que vivemos.
Com a paz da certeza de quem pertencemos.
Por essas nossas vidas, juntos.
Me permita envelhecer
E me ame no processo
Me permita correr
Mas cobre quando quiser
Aos teus braços meu regresso
Perdoe meus silêncios repentinos
Meus projetos cheios de improvisos
Meus sonhos feitos de desatinos
Perdoe minhas dúvidas tolas
Dê atenção a algumas
Mas pode ignorar as outras
Me aponte perigos
Questione comigo
Me dê conselhos,
Incluindo aqueles bobos
Sobre pesquisas
E vitaminas
E ah...
Você dissipa aos beijos as brigas?
Obrigado por fazer dos meus dias, os dias mais felizes são os q posso dividir c vc.
Obrigado pelo carinho.
Obrigado pelas palavras doces e o respeito que tem por mim.
Obrigado por compartilhar juntos, alegrias e tristezas.
P me fazer rir nas horas tristes.
Obrigada p existir em minha vida.
Obrigada,meu amor!
"Não me desejem um grande amor de ano novo. Me desejem paz! Porque é isso que eu quero, busco e não abro mão. Me desejem amor-próprio e desapego por essa gente que não sabe se vai ou fica, porque essa instabilidade é sintoma claro de não-amor e eu não mereço isso. Não preciso disso. Não me apresentem seus amigos gatos, os amigos dos seus namorados, o carinha gente boa da academia. Se for pra ser, eu encontro sozinha, eu esbarro nem que seja no ponto de ônibus, nem que seja na padaria. Começar qualquer coisa forçando barra é pedir pra terminar segurando todo o peso sozinha e eu já tô com dor nas costas. Então me dá descanso e não mais problemas. Não se arrepende por mim dos erros que me transformaram no que eu sou. Não me diz como é o certo, como, quando e o que eu devo falar, vestir, sentir, porque eu sou do avesso e se for diferente, deixa de ser eu. Entende? Quem prefere o morno, o raso, a tranquilidade e equilíbrio, fica do lado de outra, não vem querendo me mudar. Porque se eu não fizer tempestades, morro afogada, então se quiser, fica, mas vê se aprende a nadar".
[VAIDADE]
No teu verso
Em miúdos alfanuméricos
O prazo de validade.
Nos meus versos
Em graúdos suspiros
A saudade.
[DESAPONTADO]
.O mundo acabará da luz que emana dos rios e mares que, juntos, se fazem represa dentro de lâmpadas. Muitas. Lâmpadas, muito acima da nuca, próximas ao nunca, leva ao útero a luz. Luz que amarela o caminho das minhas reticências, das ciências. Eis a minha fria preferência aos pontos finais. Pontos finais são amarrados, feito laço bonito, pelos dedos mais bonitos que jamais vi. Bonitos dedos entrelaçados, perfumados por alcalinos terrosos como se, estes, tivessem bonito cheiro. Cheiro veste todo o corpo de agulha e carne, carne fluida de sangue cor dos fins de tardes. Do céu cai chuvas e chaves – e nenhuma de fenda – que pra eu apertar o balé dos meus parafusos que dançam livres e soltos no eixo do desleixo da minha cabeça. Cabeça, cesto fundo para guardar os nexos sujos, todos carcomidos de repetição, sem nenhuma palavra nova, pois – tal como as lâmpadas – na minha cabeça o mundo acaba em luz – e não em pontos finais.
As vezes eu querida morrer
Deixar de viver pra ter paz
Entrar em coma
Queria sair desse corpo e viver com minha alma pelo mundo