Autor da Própria História
Permitir indagar-se sobre o ato, o fato e a ocasião. Desapropriar-se da própria história. Apagar-se, anular-se!
Permitir entender o próprio flagelo, e tentar curar as próprias feridas abertas à tanto.
Tremi, porque senti-me descoberto e desnudo por sua percepção.
Percebi-me sem as máscaras ou adereços que costumo carregar. Tirados um a um por sutil brisa que passou.
Respiro fundo e ouso.
Então, sou pego em flagrante, pego por detalhes e sutilezas. Construindo algo plausível de algo que habita apenas o imaginário.
Um diálogo tanto desconexo, fora do contexto. Pois os fantasmas são figuras dificeis de conversar.
Às vezes, meus botões resolvem criar vida, e tal como um jogo, indagam-me coisas de si.
São apenas lampejos do passado, flashes que fiz questão de esquecer. Um bloqueio, uma escusa talvez por medo de sofrer.
E então, vejo-me deitado sobre nobre e macio colo. Alvo berço cheio de candura. Permito-me ser envolvido por tenro abraço.
Deixo esquecido as terriveis lembranças que me assolavam.
Permito-me ser embalado pelos conselho e sentir-me seguro como outrora fui.
E se, por ventura, o que jaz nesse pobre coração não se pode resolver, permito-me despedir-me de tal ação.
Entender que aceitar e respeitar é ato de coragem e de maturidade. Pois o fugir do embate, nesses termos, não é covardia.
Uma vez que não tenho em minhas mãos todas as peças dessa ação, resguardo-me. Ponho-me em marcha de retirada.
Então, com singelas e simples palavras, eis-me aqui.
Deixo-me e partilho-me.
E recolho os retalhos que sobraram de mim.
A nossa própria história encontraremos no caminho da verdade o sentido da vida. Eu só quero oque é meu e o de mas ninguém.
O fotógrafo precisa buscar: sua singularidade, traços de sua própria história, deixar-se levar pelos elementos que constituem a sua vida e que formaram seu olhar sobre as coisas.
Quem esquece o passado, esquece a própria história, que vive em função do passado esquece de como ser feliz
Cada um vem ao mundo pronto para escrever sua própria história. Única. Alguns, ainda não se deram conta disso e ficam perdidos a andar em círculos. Nunca saem do lugar. Essas pessoas nunca conseguem encontrar um caminho e acabam percebendo que na maioria das vezes o maior obstáculo para iniciar suas histórias, são elas mesmas. Mas somente atravessando esses momentos perdidos, é que encontramos o melhor da gente. Nada é por acaso. O sucesso nunca é alcançado por acaso, por sorte. É preciso muito trabalho, é preciso vencer muitos dias, é preciso assimilar derrotas. Aqueles que conseguem superar seus próprios limites são os que não ficam focados em suas fraquezas e defeitos, procurando por desculpas. Aqueles que conseguem superar um caminho errado, são os que fazem os melhores caminhos depois, abrem novas portas, percorrem e vencem desafios nunca antes explorados. Basta não parar de tentar, não abaixar a cabeça e nunca desistir. Esvazie a mente, crie coragem e comece de novo. Crie oportunidades e faça com que as conquistas apareçam, sem contar com a sorte. Conte somente com sua força, sua fé é sua vontade de vencer. O amor-próprio faz qualquer um ser capaz de ultrapassar seus limites e escrever sua outra história. Dê o primeiro passo para fora da zona de conforto. Não vai se arrepender nunca e vai agradecer a si mesmo pelo resto da vida!
Seja protagonista da sua própria história
E deixe de insistir em ser coadjuvante
Da história alheia;
Somos livros diferentes cada um com sua própria historia, dividindo a mesma prateleira chamada vida....
Tive a audácia de escolher a nossa música, a honra de criar a nossa própria história de amor, terei a certeza de lutar pelo seu lindo sorriso todos os dias, assim como continuarei sonhado, se por um acaso, algum dia, ainda tê-la. - Mesmo realizando um sonho, ainda assim é impossível acreditar. Se algum dia tiver a honra de segurá-la em meus braços, com toda certeza, lágrimas irão cair dos meus olhos e passarei horas, dias e anos a me perguntar: Meu Deus, como pude ter tanta sorte?
Constrangedor para mim seria, olhar do final da própria história e constatar que não teria sorrido os meus próprios sorrisos, chorado as minhas próprias lágrimas, não falado com as palavras que desejei falar e silenciado com a sutileza dos que tentaram os meu lábios cerrar.
Quão triste ser a mim mesmo desvendado que o trágico não foram riquezas que faltaram, nem ambições de grandes conquistas que não obtive, nem mesmo oportunidades de uma nova história que não escrevi, mas que meramente faltou autenticidade.
Quão frustrante seria que ao ter pensado em cantar: "Ideologia eu quero uma pra viver", na verdade não ter sido eu quem tivesse cantado, mas subconscientemente terem sussurrado com uma hipócrita delicadeza o que queriam que eu cantasse.
Penoso seria olhar para os meus verdadeiros heróis e saber que não se desviveram ao tentarem fazer deles Zafenates Paneias e Beltessazares, sendo o que deveriam ser e não o que queriam que fossem, ou seja, jamais tendo se deixado formatarem, mas ao voltar para mim mesmo me ver tendo, dançado, cantado, falado, ventriloquicamente sendo, mas na realidade sem jamais ter sido.
Não, mil vezes não! Quero Chegar no final da própria história sim, mas sem espadas que não foram minhas, sem guerras que não me pertenceram, sem abrir mão de ser eu mesmo, buscando simplesmente ser original, ainda que respeitando a todos, mas sendo um Eu com identidade própria, com um jeitinho mesmo que pouco seja, diferente de ser!
O ser humano é um livro ambulante, onde cada um escreve a sua própria história.
Nas páginas do passado foram escritas coisa boas e ruins. Nas páginas do presente continuamos escrever e colhendo os frutos do passado. As páginas do futuro estão todas em branco. Quantas páginas futuras não sabemos, mas uma coisa temos que ter certeza: Cada página futura será escrita com a permissão de Deus.
sempre fui um roteirista,até que a vida passou a escrever a sua própria história, dai passei a fazer parte do elenco.