Zygmunt Bauman
Zygmunt Bauman nasceu em Poznan, na Polônia, no dia 19 de novembro de 1925. Filho de judeus, em 1939 fugindo da invasão da Polônia pelo exército nazista mudou-se com a família para a União Soviética. Alistou-se no exército polonês no front soviético. Com 19 anos ingressou no Serviço de Inteligência. Após retornar para a Polônia filiou-se ao Partido Comunista. Estudou Sociologia na Academia de Política e Ciências Sociais de Varsóvia. Cursou o mestrado na Universidade de Varsóvia, onde passou a lecionar Sociologia.
Em 1950 deixou a militância do partido comunista e sofreu perseguições durante 15 anos dos serviços secretos poloneses. Foi expulso da universidade e em 1968, com o expurgo antissemita se exilou em Israel onde lecionou na Universidade de Tel aviv. Em 1971 foi convidado para lecionar na Universidade de Leeds, Inglaterra, onde permaneceu até sua aposentadoria em 1990.
Zygmunt Bauman é descrito como um escritor pessimista, que entra no coro dos que criticam a pós-modernidade, em busca das causas do processo social perverso, no mundo das ideias do pensamento anticapitalista. É o criador do conceito “Modernidade Líquida” (2000), fazendo referência à fluidez do mundo contemporâneo onde os indivíduos não possuem mais padrões de referência nem códigos sociais e culturais que lhe permitam construir sua vida e se inserirem dentro das condições de cidadão. É a época da volatilidade, da incerteza e insegurança.
É autor de mais de 50 livros, entre eles "Modernidade Líquida" (2000), “Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos” (2003), “Vida Líquida” (2005), “Vida Para Consumo (2007), “Tempos Líquidos” (2007), “A Riqueza de Poucos Beneficia Todos Nós?” (2015) e “Estranhos à Nossa Porta” (2016). Zygmunt Bauman faleceu em Leeds, Inglaterra, no dia 9 de janeiro de 2017.