Zenilda Ribeiro
Parafraseando a poetisa.
Há dentro de mim mais poesia.
Do que lágrimas a derramar.
Então sigo com meu versejar
Zenilda Ribeiro
Recorro à arte como cura.
Arte da palavra, literatura.
E assim, nessa mistura.
Poesia e música, que doçura!
Elevar a mente às alturas.
Se o traçado sai da linha.
Aproveite as entrelinhas.
Se o poema saiu da rima.
Encontre outra, não se deprima.
Cave mais fundo na sua mina.
Continue sua obra-prima.
(...) precisamos enxergar esse outro caminho justamente nas adversidades para assim, transformá-las em oportunidades.
Crônicas de quem ama ensinar e adora aprender.
Hoje o que me incomoda.
É um silêncio torturador.
Que vem dos gritos de dor.
Que eu nem cheguei a ouvir.
Mas que daqui posso sentir.
Mais de 41 mil mortes
Registradas no Brasil até agora.
Aa vezes o resistir.
Também é um desistir.
Aquela resistência.
Permacer no mesmo lugar.
Resistência em mudar.
É desistir de caminhar,
de florir, de evoluir.
Insista nas coisas boas.
Não siga vivendo à toa.
Suba até a proa.
Ampliando a visão.
Mire na imensidão.
Siga com determinação.
Em busca da realização.
Não sei
Não sei se dói a dor
Ou ter permitido a dor
Aceitando o que não quero
Calando nos despautérios.
Engoli minhas palavras
A sua arrogância, não.
Guardei-as dentro de mim
E pra não engasgar
Soltei-as nos versos
Escrever tem a ver com sentir. Escrevo porque sinto. Se sinto, vivo. Porque viver é sentir. Sentir prazer no que faço, em cada verso que escrevo. Sentir que posso ajudar outras pessoas a sentirem a vida por meio de um texto.
Uma grande realização nasce de minúsculas ações marcadas por insistentes recomeços. Mesmo com tropeços e/ou quedas, continue. Se precioso for, mude a rota, o rumo, refaça o projeto, mas não desista. Acreditar é uma dessas ações minúsculas que têm grande poder e alcançam importantes resultados.
Quando até a fé parece não ser suficiente, vem a arte, vem a poesia, nos empresta suas lentes e nos ajuda a reencontrar o Divino em meio ao caos, a ressurgir das cinzas, a ser primavera.