yô
Coçando a cabeça e pensando no que escrever, não escrevo nada, mas escrevo tanto que me assusto, é tanta a falta do que escrever, que vai faltar papel pra expressar isso
Quando olho, me entristeço, a inocência de alguns, se acham melhor que o outro, mas por falta de humildade, não conseguem ser melhor que nenhum, pois tal qualidade ganha de todas de 7x1.
Eu estou caindo,
eu estou caindo em uma queda livre
em que não vejo meios ou galhos
para me segurar e não cair estilhaçada no chão.
E, nessa queda me falta o ar,
um arrepio percorre por todas as minhas veias
e a falta de um toque faz com que meu coração palpite de angústia,
palpita, clamando sua causa de palpitação
palpita, como se fosse um chamamento,
um pedido de socorro,
para tirá-lo da solidão que nele é instalada em um tão curto período de tempo de ausência.
Qualquer tentativa de foco, em qualquer mínima tarefa,
é desculpa do pobre palpitador se distrair
com a imagem daquele que outrora estivera habitado tão próximo a ele.
Eu estou caindo, sim, estou
mas do contrário que pensei,
dessa vez acredito que não preciso de galhos ou qualquer meio para interromper a minha queda,
pois o chão que cairei, dessa vez, terá um colchão almofadado e o clamamento do coração atendido.
Assim espero.
Saturada.
Saturada como o excesso de açúcar no café que já não se dissolve
Que já não tem função
Pois o açúcar que ali chegou primeiro já cumpriu sua obrigação.
Saturada.
Ocupando apenas o espaço no copo.