Yasmin Siratsuti
flor
Eu era uma flor
Tão bonita,porém delicada
sempre feliz,sempre sorrindo
até chegar o dia que se esqueceram de mim
Agora estou murcha e com cortes nas pétalas
Cada vez mais caindo ao chão
Mas tive ainda esperança como toda planta
Que iria cuidar de mim novamente
Mas agora foi algo pesado
Uma pedra...jogada em cima de mim
Agora estou quebrada
Sem mais esperança
Agora espero uma pedra maior
Ser colocada em cima de mim
Fazendo cada vez mais pressão
Contra o chão e me deixar sem ar,
Sem conseguir lutar
Tola!
Como sou tola!
Sou culpada por toda a minha dor
Que tenho pelo meu amor
Fui eu que enfiei a estaca no coração
E agora pago pela minha própria paixão
Agora sou a prisioneira
Da minha própria prisão,
No meu pensamento, no meu coração
prendi correntes no meus dois braços
O pior quando chega a hora da tortura...
Tento fugir sempre do meu pensamento
E o inimigo...fica no espelho...
Faz cortar o meu braço
Fujo contra ele ...
Tenho medo dele...
Agora sou apenas prisioneira
Agora sou apenas garota
Agora sou apenas a tola
Agora sou apenas...apenas...
Fugidora do pensamento...
Eu vejo...
Com meu pai no carro
Ele diz que quer passear .
Eu, como uma garota desse novo mundo
Não quero nem ligar.
Meu pai, dirige pela estrada de cimento
Que depois é tomado ,por terras e pedras .
Ao chegar no destino, nas serras
Abre-se as portas .
Não saiu nem um pouco , lá fora
Trancada, prefiro ficar
Até que, uma voz , chega ao meu lado
E me pergunta: "quer voar?"
Animada fiquei ; fui voar
Colocaram-se equipamentos de voo
Um moço me segura por trás, para ficar bem firme, no equipamento .
Houve alguns desentendimentos com o vento ,
Até que, enfim, fomos no ar.
No voo,pude ver pessoas , vaca, carro e estradas, tudo pequeno.
Mas, ao olhar , diretamente ao céu
Lá estava...aquela pequena esperança
Que havia nascido, mas já se ponha...
Aquele laranja, fogo ardente, sedo tomado
Pelo escuro, de pequenas estrelas.
Sou a dor,sou sofredor
Sou dor...sou sofredor
Eu era o anjo da asas belas
Mas acorrentada estou
Fui acorrentada por minhas ...
Por minhas próprias palavras
Minhas próprias correntes
Me iludi com amor
Me prendi a não consigo sair
Me enfraqueci ...
Agora não grito
Não respiro...
Só quero me soltar
Para poder finalmente respirar
Finalmente poder voar
Para sentir o ar
Mas eu fui a minha própria dor
Fui pecador
Feri minha mãe,meu pai
Sou apertada ainda mais pelas correntes até me quebrar
Dor
Não consigo mais sentir dor...
Tenho tantos rasgos em minha flor
Estou me fechando na escuridão
Tento medo de dar a mão
Tendo medo machucar minha mão
E a pessoa ao meu lado...
Não Me importo
já tenho cicatriz ....
Já tenho tanta dor...
mas eu n me importo mais
Pois sou pecador
Sou um pecador ,e a credito ser
Pois é oq dizem de mim
Agora sou julgada
Agora sou maltrada
Sempre tendo q ser oq eles Dizem pra ser
tenho q ser da sociedade para N sofrer, mas sou assim
Sou aqueles q sofrem por
Sua diferença
Aqueles q as pessoas olham
e estão pouco se fudendo pra ela .
(farei um outro poema com o mesmo tema)
