Yan Silva
Ações, desejos, inspirações, estímulos, anseios, entre outros, de certa maneira, derivam do poder da música. Imagine-se dentro do seu quarto. Nesse momento você está sozinho, tomado por demasiada soledade, você decide, então, ligar seu dispositivo eletrônico com o intuito maior de escutar uma boa música e, então, aleatoriamente ao apertar o: "play", o inusitado acontece, a música a tocar é uma das primeiras baixadas há muito tempo atrás. Nesse momento a melodia vai te "tocando" aos poucos, é como fluidos de energias positivas e anestesiantes que tomam-te por inteiro. No momento, o que se pensa é, sobretudo, boas memórias que, na maioria de sua efetividade, trazem uma vontade imensa de voltar ao passado e, de alguma forma, viver tudo de novo.
Isso tudo se dá pela emersão de emoções que surgem instantaneamente do inconsciente, todas essas reprimidas, de certa forma, pelo tempo (alusão à psicanálise).
Agora, você está inteiramente tomado pelas emoções que a música o proporcionou, até arriscaria dizer que: lágrimas caem. Minutos depois a música acaba e, no entanto, você rapidamente se inclina a apertar o botão: voltar. A música começa novamente e você ainda se encontra emocionado, tudo que pensa e quer agora é contatar as pessoas que fizeram parte daquele momento, mas, infelizmente você se lembra que essas não existem mais. As lágrimas automaticamente se tornam exorbitantes e, então, a emoção só se intensifica.
A falta que se faz presente é tão grande que a vida não faz mais sentido para você, e por um momento, você decide se matar, o que é consolidado mais tarde.
Essa mensagem é para você corrupção, espero veementemente que ouça logo essa música e se suicide, juntando-se aos seus praticantes que mortos já estão de dignidade.
É incessante o desejo humano pelo fim da vida. Em todo o tempo, procuramos transcender-nos uns aos outros, em todo momento criamos desigualdades, em todo momento nos alienamos ao consumismo, tudo isso, é claro, por um sistema alienador que atende por capitalismo. Ferimo-nos em todo o tempo, portanto, pergunto: onde está a paz, longanimidade, domínio próprio, bom senso e, sobretudo, a enterrada polidez?!
Damos valor quando a falta se faz presente e se, infelizmente, continuarmos assim, não estaremos aptos a dar valor, pois já estaremos extintos.
A vida humana é totalmente influenciadora, não somente pelos seres racionais, mas também pela natureza, por exemplo. Diante disso formamos nossa personalidade a partir dessa influência, uns progridem mais em capacidade intelectual, uns possuem maior capacidade e velocidade de resolução de determinados problemas.
Grandes personalidades tiveram suas grandes façanhas, afinal foi tais que os levaram a ser reconhecidos, e por que esses foram além dos outros? Por que poucos vão além e outra grande parte da massa populacional entra em um estado chamado "comodismo"?
Por meio da minha razão e capacidade intelectual, dissertarei à respeito...
Enchergo a vida como uma grande selva de animais gananciosos, onde essa é dividida por hierarquias, por exemplo o crocodilo é topo das cadeias alimentares nada pode derruba-lo a não ser outro que seja da mesma hierarquia, mas é válido lembrar que o crocodilo na sua situação inata, se torna a base desta mesma cadeia, então para que se chegue ao topo é necessário um grande caminho, de frustrações e conquistas...
Ainda que o ser humano possua o racionalismo como característica, ele possui algo em comum entre eles, que é o extinto, e é por meio desse extinto que existem brexas, onde essas concerteza serão a chance da progressão ao próximo nível!
É possível por meio das brexas humanas chegar ao topo da cadeia, a sabedoria é a maior virtude que alguém pode ter, afinal sabedoria não pode ser roubada, o que faz dessa uma virtude eterna ao ser humano. Você pode conseguir ser alguém reconhecido por algum talento ou dádiva ou crescer no erro dos outros. Ouvi uma excelente frase que pode simplificar isso:
"Sabedoria é fingir-se idiota para aquele que é idiota e finge-se inteligente"
É por meio dessa manipulação invisível que se pode chegar ao topo da cadeia, fazendo com que outros estejam em sua "mão", é preciso ser inteligente, dedicado e principalmente: "Sem saber que era impossível foi lá e fez". Não deixar que nada o tire da meta, que nenhuma pedra de tropeço seja grande o bastante para fazê-lo desistir.
"O ser o humano é falho, nada é por inteiro seguro, é possível transcendê-lo, reflita e conquiste o que almejas".
São todos cães famintos em busca da ração universal. Nunca, ao menos, pensam em seus semelhantes. Nesse jogo o que vale são os próprios interesses.
A cada fim, a vontade é um novo fim. E de fins o fim se consuma, consolida, faz, ressurge, revigora... Não tem pra quê fim, por que fim? Fim é fim de tristezas e alegrias, de amores e desamores, de paixões e ilusões. O fim é ordinário. Infelizmente inevitável. Lá se vai às más notícias e, junto com elas, as boas também. Fim.
Ando, falo, saio, brinco, canto, grito, amo você, porque, na verdade o interesse é supremacia. E é assim sempre, até nos relacionamentos mais intelectuais, verazes e etéreos. A vida é jogo de interesses, ninguém visita doente que não conhece,tampouco, porque se compadece.
Tomado de altivez, eu tropeço. Aparenta ser o maior dos males, mas, sempre, me pego em aversão à modéstia. Parece ser estranho ver, mas não perceber que, na maioria dos casos, eu não sou primazia. Condescendente com a empáfia eu prossigo, sem chances e perspectivas de vitória, me afogo na solidão da soberba.