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Suor suado sozinho
é conquista
Suado junto
é uma delícia
Sorrir ao chegar
é cartão de visita
sorrir ao sair
é
Cabelo de um lado pro outro
é charme
Cabelo enrolado na mão
é desarme
Sopro no machucado
é cura
No seio,
é loucura, sem frescura
Recentemente tive uma conversa com uma amiga, onde discutíamos sobre o projeto da jornalista Patrícia Secco de "simplificar" obras de Machado de Assis, entre outros escritores, substituindo termos entendidos como de difíceis entendimento e até arcaicos por alunos que não possuem prática e nem detém um prazer natural por literaturas mais "complicadas", aquelas que necessitam de um certo aprofundamento gramático e de vocabulário.
Entre alguns motivos citados pela repulsa por esse projeto, citou :
"Quando você altera o que o autor escreveu você está descaracterizando seu estilo, sua linguagem, enfim, sua obra. Os trechos "complicados" devem ser discutidos em sala de aula. As palavras "difíceis" devem ser desvendadas. É assim que a gente constrói conhecimento, Meu Deus do céu![...]. Outra amiga também envolvida no debate sentiu que tal ponto de vista não a incluía o seu próprio ponto de vista, e defendeu-se: " Acontece é que quando não temos esse tipo específico de interesse, estamos condicionado a não ler. É igual um livro da Mirian Leitão que eu estou lendo. Um livro muito muito bom. Explica a história das nossas moedas, os impactos sociais e etc. Pense que pra escrever muitas coisas, ela usou termos que eu desconheço. Isso é normal, afinal, não sei muita coisa sobre área financeira. Mas o que torna o livro interessantíssimo pra mim, é que quando ela cita um termo complicado em seqüência ela explica para qualquer leigo entender. E quando leio, parece que ela está falando diretamente pra mim! Ou seja, eu passo a entender a sua ideia, pois ela se fez clara e objetiva para uma pessoa bem leiga no assunto.". Independente de rotular certo ou errado, o que situações como essa nos demonstram?
Afinal, o que acontece conosco quando alguém tenta mudar ou dar outra visão àquilo que tanto nos identificamos, que tanto amamos e nos dedicamos e acostumamos a ver como sendo o nosso próprio chão?
Bukowski - Blue bird
Será que buk era um velho realmente isolado e , ou era só um papel representado pra vender? Será que faz diferença para sua obra?
Talvez um dos principais motivos da frustração que sentimos diante da constatação de que o temos como sendo sólido e imutável na verdade é como uma dama linda e voluntariosa esperando ser convidada pra dançar
De tuas roupas roubo teus seios...
Acariciando-os com intensos beijos...
Deixando-me completamente louco...
Enquanto abres para mim...
a Flor dos meus Desejos...
...SE VC PUDESSE POR UM INSTANTE ESTAR EM MIM...
Perceberia o quanto te quero.....
Que em cada sorriso
Escondido atrás da tela....
Há um calor de prazer....
Uma ansiedade de amar...
Um carinho querendo ter...
Uma alma a cantar....
Uma boca querendo teu corpo beijar...
...então somos só eu e você...
Em um universo só nosso
Ao deitar
Sinto sua respiração na minha face
Minhas mãos passeiam por seu corpo
Sua boca aproximando da minha
Com desejo
Com amor
Com carinho
Com calor
Sem palavras
Apenas gestos
Nada mais é necessário
Quando dois corpos se juntam...