wilson fernades junior

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⁠AMAR

uma vida,
vários amores,
amamos incondicionalmente durante a vida,
e descobrimos que o amor, é falho,
mesmo assim nos permitimos amar,
se fosse ruim,
não faríamos mais isso,
amar é bom,
é se dar,
é receber,
não mede a intensidade,
apenas,
se ama,
sem arrependimentos.

ORGASMO

7 letrinhas e muitos mitos,

não há misterio para senti-lo,

não há caminhos pré determinados,

uma fórmula certa,

existem pessoas certas,

quimicas certas,

momentos certos,

Se há tanto alarde por um simples orgasmo,

Putz, o que dizer dos multiplos então ?

fazer piada sobre ele é facil,

entende-lo, é só ter sensibilidade,

sentir na pele o arrepio,

uma corrente elétrica

a percorrer todos os terminais nervosos de seu corpo,

se contorcer involuntariamente,

perder o controle racional de seu corpo,

sentir o prazer chegando em ondas

uma atras da outra,

e após a ultima onda,

um relaxar, um leve desfalecer,

o não entender o que aconteceu,

a vontade saciada,

e o desejo de outro.

Isso é multiplo,

não por serem vários,

mas, por ter sido,

dividido, compartilhado

com a pessoa amada.



Wilson f, junior

Mãos

Minhas mãos,
hoje calejadas,
já foram macias e tenras,
hoje ao cariciar,
"lixar" seu corpo,
as desejo de volta como eram,
mas, ao toque do amor,
vc não sente,
não se importa,
apenas sente toque,
a sensação propiciada,
de prazer, ternura e carinho,
a sensação de seda da sua pele,
não condiz com a aspereza de minhas mãos,
mãos que labutam,
que calejam,
e profanam seu corpo nú,
desprovido de vestes,
violam a suavidade de seu corpo,
a violentando em um momento de prazer,
calo meus movimentos,
me retraio em minhas vontades,
e me surpreendo no seu desejo,
na frase proferida de sua boca,
ate então muda:
- Me toque, me acaricie,
quero sentir o calor de suas mão brutas, masculas e trabalhadoras,
Eu te amo.

Flores Desnudas

corpos desnudos,
a oferecer um prazer virtual,
real aos olhos carentes,
desprovidos de sentimentos,
e munidos apenas pelo desejo de ter,
vagueiam pelas veredas do imaginario,
tornando real seus desejos mundanos,
o ego e a vaidade,
ensandecidos pelo desejo louco mostrado,
não tem mais limites,
a razão cega pelo ego envaidecido
e de elogios e desejos manifestados,
escraviza o corpo aos devaneios alheios,
e cede,
mostrando o desabrochar de uma flor,
de beleza única,
aos olhos não de quem a aprecia,
mas,
aos olhos do mercador.