William Salzano
Não preciso de muito para ser feliz se, diante dos meus olhos, seu perfume, mesmo no orvalho do dia, eu puder viver, ter e sentir.
Ah, se pudéssemos manter o silêncio do final da tarde
Com o sol se espalhando pelas copas das árvores,
Se pudéssemos absorver a doçura, a magia
Quando o céu está chorando e os ventos falam de amor
Fazendo as folhas das árvores dançarem.
À tarde eu libero meus pensamentos no ar
E minha imaginação voa com a noite para me apresentar.
Os pássaros voam,
O vento sopra as folhas e as faz flutuar
Com os raios de sol do fim da tarde brincando
Suavemente na superfície de tudo ao nosso redor
E eu vejo o amor quando abro meus olhos só para te encontrar.
Divida comigo todo o seu orvalho no meu paladar que adularei toda sua extremidade só pra te molhar novamente.
Embora eu possa ter toda a reminiscência, faço dos momentos uma presença inesquecível com delicadeza a maciez da essência aveludada o toque do seu perfume.
Desejo-lhe sorrisos soltos do amanhecer ao anoitecer, levado pela emoção que nenhuma escuridão pode vencer. Por caminhos leves eu me deleito em seu amor meu maior prazer sempre pertencerá a você.
Às vezes é apenas desapego, mas sou apenas apego.
Às vezes é apenas utopia, mas sou apenas poesia.
Às vezes é apenas uma reminiscência, mas sou apenas todos eles.
Às vezes são apenas rosas, mas sou apenas um romântico.
Às vezes é apenas amar, mas a essência do amor é amar.
E mesmo que as lembranças sejam uma ilusão, o sol continua a nascer, o vento sopra, os rios correm para o mar e tudo começa outra vez com as voltas que o mundo dá.
Nem sempre é preciso ultrapassar uma porta para descobrir o mundo quando se pode ver sem olhar e realizar sem agir e terminar toda uma jornada sem viajar.