William E. Andrade

Se tudo for nada, mesmo assim será tudo
Pois minha ostentação é apenas felicidade

Cada ideia que se perde
Cada coração que se fere

Entrelaçadas em branco e preto
Fotos são editadas pelo tempo

Harmonia, uma sinfonia da natureza
Onde dor é nada e tudo é somente pureza

Pra quem vive no inferno qualquer problema é solução

E o refrão que um dia já foi verdade, pode se repetir mais uma vez

Da cor dos teus olhos, cor de mel
Mel da tua boca
Que escorre pelo corpo

Em esquinas procuro outros caminhos
Os quais não sei para onde vão

Das palavras que se quebram contra a parede
Também das ideias que um poeta defende

Tomara que a chuva venha e leve o tédio
de viver sem você

O tempo, a sentença de cada momento

Deus é onde esqueçemos nossos medos
Onde guardamos nossos desejos

Que é paz, nunca preocupação
Com os olhos no céu e pés no chão

Teu corpo no meu como um arrepio

Em momentos que idéias te traem, memórias te cercam

Viver daquele jeito louco, sem se importar com o mundo, num canto qualquer falando sobre paz, amor e futuro

E não queria fogos no céu e nenhuma estrutura, só queria estar contigo naquela noite mais escura

Amanheceu o sonho terminou, agora está tentando trasformar o pesadelo que vivencia todos os dias, em lua de novo

Se todas as noites fossem
Iguais a todas que passamos juntos
Já não seria impossivel sonhar
E pensar que tudo pode ser
Como um novo começo para nós

A saudade que te tranca em lugar nenhum
Te mostra outro caminho...
Onde não se sofre por motivo algum
Besteira é esquecer como é bom sorrir
Não mecher com fogo...
Ou simplesmente mecher sem se ferir

Em um labirinto de desejos
Naquela rua escura,
Sem saida!
Onde estamos?
No nada,
Onde só existe expectativa
Em tudo, isso não importa
Pra quem quer se perder!