Willi Diniz
Carrego as lembranças dos amigos que um dia iluminaram minha vida, momentos únicos que o tempo roubou sem aviso, deixando-me perdido entre despedidas não ditas. Anseio pelo calor de ser amado, enquanto me pergunto se a solidão é um teste divino ou apenas o eco cruel de um vazio sem sentido.
Sozinho de novo, me perguntando porque tanta tristeza dentro de mim. E eu me pergunto: qual é o sentido de uma mesa de cinco lugares se eu sou sempre o único a ocupá-la? Minha única companhia é o silêncio que grita tudo que eu não quero ouvir, enquanto o vazio ao meu redor parece sussurrar que até a solidão me escolheu.
Entre os sussurros do invisível e as escolhas do destino, Gabriel descobre que às vezes salvar os outros é a única maneira de encontrar a si mesmo.
Entre o real e o espiritual, salvar almas perdidas pode ser a chave para encontrar o próprio caminho.
Às vezes, carregamos mais do que nossas próprias histórias. Nos tornamos pontes entre o que está perdido e o que precisa ser encontrado. Não importa o quanto seja difícil, cada passo nos ensina que, mesmo nas sombras, há uma luz esperando para ser descoberta.
Você nunca vai me esquecer. Não porque eu queira, mas porque eu deixei marcas em cada canto da sua vida. Eu fui o detalhe que virou memória, e agora faço questão de ser a saudade que te encontra, mesmo sem permissão.
