Wendel Hugo
Entre o real e o fantástico, existe a magia de criar - assim como um avião enfrenta a resistência da gravidade, os maiores desafios estão na decolagem e no pouso.
Cada sopro na odisseia transmuta aquele que ousa.
Em busca de criar o que não sabia, só encontrei o Nada, mas senti que estava no lugar certo. Foi então que me dei conta: deixei de existir pelo melhor tempo.
Símbolos não são apenas símbolos, também carregam nossas emoções, memórias, significados... Quando fazem sentido, tocam na dimensão da inteligência que transcende a força lógica.
Eles estão nos gestos simples, no agente do joguinho, na presença que trás confiança, esperança... O símbolo que inclui o "eu" em terceira pessoa, ou quem sabe até mais distante, parece ter os efeitos colaterais mais incríveis. Ao se conectar com esse, o ser se dissolve ao total vazio da existência, o absoluto flui através dele. O "eu" e o símbolo não existem mais, assim como todas as limitações que ambos poderiam carregar se se percebessem separados são transmutadas para níveis superiores de poder - tudo pode ser visto, tocado, sentido, feito, por uma perspectiva diferente. O resultado temporário da evolução do próprio ser acontece. Surge então um ser humano super.
Escolher um símbolo na vida é escolher o que eu quero ser agora.