Walysson Carvalho
Não me chame mais, te amar demais tira minha paz, essa é a vida que eu sempre quis.
Tá me deixando pra trás, num sentimento amargo.
Não só o amor, mas a vida em declínio,
Nesse mundo de dor, que perdeu o raciocínio, de um modo rápido, na verdade ilusório, parece feitiçaria,
Some no ar, como truque de magia.
E quando retorna, já não é mais,
O amor que se foi, se perdeu nos ares.
Então ver se me ouve, as dores, não vou repetir, jamais.
Eu vi ela do meu lado
E fiquei paralisado
Não chamei
Nem beijei
Muito menos conversei
Só ignorei
Com meu peito ardente
Sei que não vou ter outra oportunidade
Mais se for na cidade
Me procure que eu estarei.
Será se eu sou poeta, e não aprendi a amar?
[...] Onde a poesia, é uma hipótese ou hipocrisia que nunca seria interferida, ou ferida de forma que a saudade não seja neutra, mas intensa.[...]
[...] Então vieram os momentos
onde a maioria são intensos
Que a vida propôs
Sem antes e depois
Mesmo assim impôs
Adotamos a alegria, e contagia
Sem aceitar nem pedir
Sem construir ou concluir
Vivemos em consentir
[...]
Eu sou quem sou, e isso é bonito,
Com erros e acertos, sigo o meu rito.
No espelho, vejo a força em meu olhar,
Um amor por mim mesmo, pronto pra brilhar.
As falhas são partes do que eu construí,
E cada passo em falso me ensina a seguir.
Acolho minha essência, sem medo de errar,
Porque ser eu é a minha forma de amar.
Quando o pensamento conecta
Não tem onde fugir, muito menos falar
O que o pensamento diz, é impossível negar
Mais é possível lembrar o quando e quanto foi
Quisera fosse do céu
Os seus olhos, e sonhos
Agora eu, busco no espelho algo que nunca foi meu
Obrigado, por ir me guiando para o abismo
Onde nunca fui o mesmo, logo após uns erros.
O amor é uma condição
Onde poucas pessoas sentiram
E que nunca passaram
Um só dia sem querer
No amor é o fazer
É um lazer sem pai nem mãe
Um bastardo onde sempre cai um abestado
E sempre busca um atestado
Para não levar a ter
Mais é bom, o poder
No rimar, no querer
Isso não tem nada a ver
Inteligência é só uma
A mental, a humana
Não precisamos de algo que não nos julgam
Precisamos de algo que nos dugam
Nos versos dos amor
Existem diversos pontos de dor
Onde a rima para a poesia é indolor
E onde a melancolia é uma melancia azul
Onde o sentimento não se passa de mais um
Neste poema, curto é um problema
Não trocar a roupa nova
Pois roupa nova, também pode ser usada como pano de chão
Um trem, sempre vem
Não é como diferença
Que o tempo determina
Onde o vem predomina
E que o fatal é um fato leal
E que se redefine na ideologia
Minha ideologia
É sempre poder viver um após outro dia
Minha identidade
É sempre querer e escolher o nome do nosso filho
Minha Autenticidade
É sempre honrar o nome da família
Enfim, não sou poeta, mais está poesia completa enferna a vida de desgastados, e sem amor.
Talvez eu fuja das cidades
Por falta de atenção
De parte caridade
De onde do vilão, então.
Obras pra fazer
Não faço
Dinheiro pra gastar
Não gasto
Coisas pra comer
Não como.
Cínica, essa vida de artista
À toa, como um palco com gosto de cebola
O alho, à toa atolado de coisas
Viajando na maionese destas coisas.
Bipolar, como um urso polar
Irmão, eu não tenho idade.
Solidariedade é algo que se ganha, mas sempre temos.
O meu amor se perdeu há algum tempo.
A minha ação, agora, é minha motivação.
E o sol tem um arco-íris
Com cor de vão.
Amo tudo que vejo: o céu, o véu, o mar e o mel,
A dor, o espírito, a fé, o hospício.
Der repente
O vento
Se despede
E pede um tempo
Para mim
Mais o que fiz?
Tudo que não queria
E hoje se via
Meu amor
Tudo que não podia
Eu sempre fazia
E isso me tornou
Tudo que sou
E o que serei
Talvez um rei
Dos meus sentimentos
Nesse eterno lamento
Com pouco conhecimento de viver
Sem entender
O que fazer?
Devo explicar
Pois não sei continuar
E falar do meu próprio amor
Sem seu calor, e sem seu sabor
Continuou
Logo após sofrer
Decidiu viver
Pra poder ver
Sem poder esquecer
E aprender a fazer, cometer.
O amor é algo sério,
Um grande pequeno mistério.
É um tesouro
Tão valioso quanto o outro
E maior que todos.
É uma mentira verdadeira,
Um carro sem freio em ladeira.
Algo que dói e arde
E dorme até tarde.
Quando acorda,
Pede uma corda
Pra tentar recuar
E sumir no ar
Até o próximo dia raiar.
OUTRO DIA ACORDO
Outro dia acordo
Não sei o que dizer
Tomo meu café
E coloco o sapado no pé
Se acho menor que tudo
Mas não sou maior que ninguém
Muito menos menor que alguém
Pra se dizer
Não é nessesario conhecimento
Pra se dizer
Só é nessesario algum modelo lento
Pra se dizer
Só precisa de um lamento
Estudar é algo bom
Não tem o que fazer
Se essa é a nossa liberdade
Não temos tempo pra viver
Queria que alguém ler-se
Queria que você
Mas não tenho o que quero
Porque se tivesse
Você já iria me ter
Mas acordei e estava tudo fora do lugar
Eu dormindo, e você sem par
Eu ímpar, e ele te atraindo pra lá
Meu medo não é te perder
É um dia não te conquistar
Porque ainda não te conheço
EXISTÊNCIA
A existência é um lugar
É um caminho curto
Para um lugar que não-se pode andar
É uma dádiva, algo sagrado
Onde nunca ninguém pode imaginar
Torres são longas e altas
Ainda são cobertas
Isso é algo ruim
Somos soltos e alegres
Somos realmente assim
Agora não vou parti, nem me redimir
Só estou aqui
Era só isso que esperavam de mim?
Mais um dia triste
Com sensação ruim
Meio alegre
Mesmo assim, não sinto mais
Talvez um dia, um mês
Eu realmente sinta a paz