Waldemar Magaldi Filho
"Nosso sistema educacional deforma os alunos, interdita e até pune a criatividade genuína, porque ela incomoda e atrapalha o aparelho alienante. Recrimina a capacidade de duvidar, impede a ousadia e a produção artística, roubando a alegria e a diversão do aprender e transformar, evitando que a espontaneidade da nossa essência se manifeste. Somos treinados a usar nossa memória como depósito de informações e, para não perdê-las, não podemos refletir, perceber fora do quadrado, sentir, pensar ou intuir. Precisamos acumular diplomas para falar de assuntos lógicos. Aprender a sabedoria da alma, com o propósito de atingir nossa meta de união com o absoluto, é quase um crime. Porque neste estado teremos impulsos de amar e servir e isso é ruim para o sistema alienante de consumo, acúmulo, dívidas e trabalho sem sentido e significado. Aprendemos a conter as emoções e, com isso, a ficarmos cada vez mais neuróticos, consumindo toda sorte de substâncias psicoativas com intuito de aliviar a angústia e esperar a morte chegar. Para romper esse ciclo é necessária uma crise que produza a metanóia. " (conceito Junguiano)
Amor é o fruto da atitude de amar! Para poder desfrutá-lo é necessário abrir mão do controle, libertando, respeitando e confiando em si-mesmo, para poder fazer o mesmo com o outro, sem racionalização, condicionamentos ou idealizações. Porque só podemos dar o que temos e só iremos receber aquilo que damos, se não nos amarmos, aceitando o que somos em contínuo relacionamento com o si-mesmo, não poderemos amar e aceitar o que o outro é, estimulando-o também a ser livre, se amar e se relacionar continuamente com si-mesmo!