Vladir Fernandes
" Vem um resquício de saudade daquele tempo em que a gente se via todo dia ou quase, tudo era motivo e o que não fosse se tornava desculpa. Aquela fase de começo de namoro em que o que sentimos é tão bom que a gente passa a duvidar, de novo, que o amor seja capaz de machucar".
Quando você disser: "se eu pudesse mudar o passado, eu não mudaria nada"
Você finalmente, amadureceu com os seus erros. E está pronto para o próximo passo.
Sublimidade é quando você já viu o mundo por si só e só quer ver o mundo pelos olhos daquele alguém. Quando tudo o que se quer é fazer parte daquele olhar.
Sublimidade ocorre quando as palavras e gritos perdem a força no calor de um abraço. Quando você aprende o que é ser amado e não mais pode se contentar com menos. É sublime se sentir inteiro por saber ser só metade. Depender de alguém que você pode depender.
Sublimidade é passar os dias sonhando com as noites mal dormidas. É o barulho da chuva quando se está dormindo junto.
Sublimidade é poder chegar sem ter a pressa de partir. Quando se pode ficar um pouco mais onde se quer estar.
Sublimidade é quando a felicidade que morava ao lado entra pela porta da casa. Quando ela cria ninho no lar.
Sublimidade é quando os dois já conseguem entender o que nenhum dos dois consegue explicar.
E acima de tudo, sublimidade é quando a conversa é atravessada por um beijo. Quando a pele do outro já é edredom. Quando o “eu te amo” é verdadeiro.
Quando o “eu te amo” ganha eco.
" O amor é sempre mistério, enquanto vivo. Só que no início é expectativa, no final, suspense. Nunca saberemos quando um amor já foi tudo que poderia ser, como também, nunca se há de saber quando será sua derrocada.
Apenas percebemos que ainda não acabou enquanto nos pusermos a chorar pelo que dói. O amor machuca quando está ferido, quando está morrendo. No entanto, pelo que é amor, só se chora quando a morte é iminente. Depois que o amor falece, ninguém chora pelo defunto."
"Perdi um amor e às vezes faz frio. Ando de casaco, mais um na multidão. Juro pra quem passa na rua que um dia eu era dois. Na divisão de bens, a loucura ainda é minha."